Horas depois de anunciar o prêmio, o dirigente se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), no Fórum Empresarial da América, em Miami. Ao lado de Canadá e México, os EUA serão anfitriões da Copa de 2026. Infantino e Trump são aliados. O republicano recorrentemente evoca sua atuação na resolução de conflitos ao redor do globo.
Em comunicado, Infantino afirmou que, em um contexto global instável e dividido, é importante reconhecer o trabalho de quem atua para “encerrar conflitos e promover a união entre as pessoas”. Segundo ele, o futebol simboliza a paz e, por isso, a federação internacional busca homenagear indivíduos que “unem comunidades e trazem esperança às gerações futuras”. A nova honraria foi chamada de “Prêmio da Paz da Fifa – O Futebol Une o Mundo”.
Com participação central no acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, no conflito entre Hamas e Israel, Trump criou expectativa quanto a um possível recebimento do Prêmio Nobel da Paz de 2025. O comitê norueguês que concede a honraria, porém, deu o prêmio à líder da oposição venezuelana María Corina Machado em outubro.
