Em publicação feita no X na 4ª feira (5.nov.2025), Gandhi disse que a fotografia apareceu em 22 registros eleitorais diferentes, sob nomes variados, em cédulas de eleitores de 10 seções eleitorais.

O jornal Folha de S.Paulo localizou a mulher que aparece na foto divulgada por Gandhi. Ela é Larissa Nery, cabeleireira de 29 anos de Belo Horizonte (MG). À publicação, ela disse ter posado para um amigo quando tinha 18 ou 20 anos.
“Eu era muito amigo dele na época, e soube que ele colocou a foto na internet [em bancos de imagem]. Não fazia ideia de que seria usada para enganar pessoas”, declarou.
Larissa disse ter ficado sabendo do caso na 4ª feira (5.nov), quando foi procurada por jornalistas. Afirmou que foi procurada em seu local de trabalho e que está assustada.
“Eu tive medo, achei que era uma brincadeira de mau gosto. Qual a chance de algo assim acontecer? Ficar famosa na Índia por causa de um golpe?”, disse.
“Fiquei muito chateada, porque a foto era pra ser usada em coisas boas, para vender porta-retratos, coisas assim. Não pra enganar ninguém”, declarou.
Segundo Gandhi, a inclusão de eleitores fictícios é uma ação deliberada da CEI (Comissão Eleitoral da Índia). “Isso é para abrir uma brecha para que pessoas do BJP possam se movimentar e votar, elas podem vir de outros Estados para votar”, disse ao conversar com jornalistas na 4ª feira (5.nov).
O órgão eleitoral classificou as acusações como “infundadas”.
Nas eleições estaduais de 2024, o BJP conquistou 48 das 90 cadeiras da Assembleia Estadual de Haryana. O partido Congresso Nacional Indiano, de Gandhi, ficou com 37.
