O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), publicou no domingo (10.nov.2025) imagens do “passaporte catarina” em suas redes sociais, sugerindo em tom irônico que adotaria restrições para quem pretende se mudar para o Estado. Mello falou ainda em “pedir visto” para migrantes.
A postagem foi feita uma semana depois de o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), anunciar ter “devolvido” para cidades de origem 500 pessoas que chegaram à capital sem emprego ou casa para morar. O governador defendeu a medida. “Onde está o erro nisso? Topázio, concordo 100%”, afirmou no sábado (9.nov).

O “passaporte catarina” e o “visto catarinense” ganharam adeptos nas redes sociais. A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) publicou um vídeo no X ao lado de um casal de aposentados do Rio que diz estar se mudando para Santa Catarina “sem roubar o emprego de ninguém”. Zanatta completa e diz que está concedendo um “visto catarinense” para eles morarem no Estado.
As postagens se dão em um momento em que Carlos Bolsonaro (PL), que é vereador no Rio de Janeiro, tenta viabilizar sua candidatura ao Senado por Santa Catarina. Entre nomes estampados nos “passaportes” estão Maria, João, Pedro, Ana e também Carlos. As pretensões eleitorais do filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vêm dividindo o bolsonarismo catarinense.