O sorgo é um cereal com uma variedade de utilidades, desde a produção de farinha, vinagre e alimentação de animais. A China foi responsável por 80% das exportações globais de sorgo, totalizando US$ 2,6 bilhões.
Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), o Brasil produziu mais de 4 milhões de toneladas. Desse total, apenas 178,4 mil toneladas (4%) foram vendidas para fora do país.
Assim como na soja, os Estados Unidos serão um dos principais competidores do Brasil na venda de sorgo para o mercado chinês. Depois de meses sem comprar produtos agrícolas norte-americanos, os países chegaram a um acordo para retomar esse comércio.
Depois da reunião entre os presidentes Donald Trump (Partido Republicano) e Xi Jinping (Partido Comunista da China), o norte-americano comemorou nas redes sociais que os chineses voltarão a impulsionar o agronegócio dos EUA.
Trump citou nominalmente o sorgo como um dos produtos que retornarão em grande escala ao mercado chinês.

PORTA ABERTA AOS GRÃOS DE DESTILARIA
A China também habilitou 5 empreendimentos brasileiros a exportar DDG/DDGs (grãos secos de destilaria). Coprodutos do processamento de milho para etanol, são muito usados para alimentação de aves e suínos. Podem substituir produtos mais caros como farelo de soja e milho.
A autorização contempla 4 unidades no Mato Grosso e uma no Mato Grosso do Sul.
