O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pediu aos deputados para que avaliarem a possibilidade de votar a proposta ainda nesta 4ª feira (12.nov). O relator, Guilherme Derrite (PP-SP), irá alterar o relatório pela 4ª vez para fazer ajustes redacionais.
Um dos principais pontos de embate era o trecho que equiparava crimes de facções a atos de terrorismo, prevista na Lei Antiterrorismo (13.260 de 2016), e também o que condicionava a atuação da PF (Polícia Federal) à autorização dos governadores.
Derrite retirou os pontos para viabilizar a votação. Mesmo com a alteração, ainda há impasses. Os deputados pedem mais tempo para analisar o texto. Já o PL quer retomar o trecho.
Além disso, alguns dos congressistas defendem que o texto seja acordado com o Senado e com o STF (Supremo Tribunal Federal) antes de ir ao plenário. O objetivo é evitar repetir o que aconteceu com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem.
