As investigações mostram que o esquema movimentou cerca de R$ 7 milhões, segundo o g1. Nessa etapa, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro, 3 em residências de funcionários da Caixa Econômica Federal e 1 em uma agência da estatal localizada no centro da cidade.
Segundo a PF, novas vítimas do grupo foram identificadas, incluindo atletas e ex-atletas nacionais e estrangeiros, além de treinadores brasileiros.
O grupo, segundo a polícia, era chefiado pela advogada Joana Costa Prado Oliveira, que teve sua carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspensa. Ela teria utilizado contatos em agências da Caixa no Rio de Janeiro para facilitar os levantamentos fraudulentos do FGTS. O Poder360 não havia localizado a advogada até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado quando houver uma manifestação de Oliveira.
A apuração começou depois que um banco privado comunicou à PF uma possível fraude em uma de suas agências. Segundo o relato, uma conta havia sido aberta com documentos falsos em nome de um jogador, para o recebimento irregular de valores liberados pela Caixa. O prejuízo estimado nesse caso específico é de R$ 2,2 milhões.
A operação foi coordenada pela Polícia Federal, com apoio da área de Inteligência e Segurança da Caixa Econômica Federal. Os investigados poderão responder por falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, além de outros crimes que possam ser identificados durante a apuração.
