Segundo o jornal norte-americano The Athletic, o caso começou quando El Ghazi compartilhou em suas redes sociais a frase “do rio ao mar” (“from the river to the sea”), expressão interpretada na Alemanha como incitação à destruição de Israel.
Inicialmente, o Mainz suspendeu o atacante em outubro de 2023. Depois de El Ghazi demonstrar arrependimento, o clube o reintegrou ao elenco. Contudo, o jogador voltou atrás e disse que não se arrependia das declarações, o que levou à rescisão definitiva do contrato.
Em julho de 2024, o Tribunal Trabalhista de Mainz já havia determinado que a demissão foi indevida e ordenado o pagamento dos salários referentes ao período de novembro de 2023 a julho de 2024. O clube tentou reverter a decisão, mas teve seu recurso negado.
“Temos de aceitar a decisão, mas reafirmamos que não há espaço no Mainz 05 para declarações que contrariam nossos valores”, disse Stefan Hofmann, presidente do clube.
Já El Ghazi afirmou depois da polêmica que “defende a paz acima de tudo” e pediu “mais empatia e compreensão sobre a história do conflito”.
