Segundo as investigações, o esquema fraudulento envolvia a alteração de dados cadastrais dos clientes. O funcionário modificava os registros telefônicos nas contas, substituindo os números originais por outros sem relação com os verdadeiros titulares.
A fraude funcionava porque, depois da alteração cadastral, os tokens de segurança necessários para o desbloqueio dos cartões eram direcionados para os novos números de telefone inseridos pelo suspeito. Isso permitia o acesso indevido às contas sem que os legítimos proprietários recebessem mensagem ou notificação.
O esquema afetou correntistas com contas vinculadas a agências localizadas nos Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O nome do banco não foi divulgado.
A PF continuará as investigações para identificar possíveis cúmplices e verificar o número total de contas impactadas. O suspeito poderá responder pelo crime de peculato, além de outros delitos que possam ser identificados durante o andamento das investigações.
