O FGC é uma entidade privada que protege depositantes e investidores em caso de quebra de bancos ou financeiras. Ele garante até R$ 250 mil por CPF por instituição para produtos como CDB (Certificado de Depósito Bancário), Poupança, LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). Sua função é reduzir riscos para o cliente e dar estabilidade ao sistema financeiro.
Para solicitar o dinheiro, é preciso se cadastrar no aplicativo do FGC, que está disponível nas plataformas Android e iOS. Ali, o credor fará a solicitação da garantia e informará uma conta bancária para onde os valores serão transferidos. É possível acompanhar a evolução do processo por notificações.
O FGC ainda vai receber a relação de credores que será enviada pelo liquidante, nomeado pelo Banco Central. Embora não haja prazo legal para o início dos depósitos, o FGC informou que deverá levar cerca de 30 dias.
O FGC é mantido pelas contribuições mensais feitas pelos bancos e demais instituições financeiras. O fundo acumula esse dinheiro ao longo do tempo para atuar em intervenções e quebras. Um resgate de R$ 41 bilhões consumirá uma parcela relevante do patrimônio do FGC, reduzindo sua folga financeira.
Embora o fundo tenha capacidade de levantar recursos, um resgate desse tamanho pressiona o sistema e reduz o colchão de segurança no curto prazo.
Em setembro de 2025, o FGC possuía patrimônio de R$ 160 bilhões, sendo que R$ 122 bilhões correspondiam a recursos líquidos em caixa para o exercício de sua atividade.
O resgate de R$ 41 bilhões será o maior da história. Leia os maiores, em valores corrigidos pela inflação:
- Banco Master: R$ 41 bilhões (2025);
- Bamerindus: R$ 19 bilhões (1998);
- Cruzeiro do Sul: R$ 4, bilhões (2012).
