“Vou para Santa Catarina para cobrir um chamado que não poderia realizar aqui, pois fiz uma escolha sempre guiada pelo meu coração, uma que me levou a um Estado que sempre amei e fez parte da minha vida. Não é uma fuga, presidente, é a continuidade de uma luta”, declarou.
No pronunciamento, o vereador —que está no 7º mandato consecutivo— reafirmou que sua mudança “não se trata de uma fuga”, mas da continuidade de uma “luta pela liberdade, pela família, pela soberania e por um Brasil que valorize seu povo e sua identidade”.
Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso em Brasília por tentativa de golpe, disse que, em um momento que considera conturbado no país, pretende contribuir para o “equilíbrio entre os Poderes”.
Ao fazer um retrospecto dos mais de 20 anos de atuação na Câmara Municipal, mencionou o pai: “O presidente Jair Messias Bolsonaro, um homem que dedicou sua vida ao Brasil, enfrenta hoje uma situação injusta, fruto de um processo carregado de contradições, falhas e motivações políticas”.
Ele encerrou dizendo que sentirá falta da tribuna, dos debates e do convívio na Casa. “Levo a consciência tranquila de que entreguei ao Rio o melhor que pude. Onde quer que eu esteja, continuarei defendendo esta cidade, o país e tudo aquilo em que acredito”, afirmou.
