Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 6ª feira (19.dez.2025) que vai “dar uma surra” na “extrema direita fascista” nas eleições de 2026.
O presidente, que tentará reeleição, deu a declaração em discurso na Expocatadores, feira de catadores de materiais recicláveis realizada no Anhembi, zona norte de São Paulo.
“Nós vamos dar uma surra em quem se meter, em que achar que a extrema direita vai voltar a governar esse pais”, disse Lula, que lembrou da pandemia de covid-19 e atribuiu as mais de 700 mil mortes à “extrema direita fascista, negacionista”. Lula afirmou que não vai permitir que “essas pessoas voltem a governar esse pais com mentira pela internet”.
O petista cobrou respeito ao resultado das urnas. “A gente tem que ensinar esse pessoal a respeitar. Eu perdi 3 eleições nesse país. Perdia as eleições e voltava para casa”, disse Lula, que foi derrotado por Fernando Collor em 1989 e por Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998.
Antecessor do petista, Jair Bolsonaro (PL) foi condenado e está preso por tentativa de golpe de Estado depois da derrota nas eleições de 2022. O ex-presidente indicou o filho mais velho, senador Flávio Bolsonaro (PL), para disputar o Planalto em 2026.
Apesar de citar as eleições, Lula disse que sua prioridade agora é governar. “Eu estou com 80 anos, mas se eles soubessem o tesão que eu tenho para governar esse país, eles não brincariam. Não brincariam. Porque eu digo para todo mundo: sabe por que eu não vou envelhecer? Porque eu tenho uma causa”, afirmou.
A Expocatadores contou com a presença da primeira-dama Janja, do presidente nacional do PT, Edinho Silva; do presidente da Fundação Banco do Brasil, Cleiton Moraes; do diretor-presidente do Sebrae, Décio Lima; do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; além de Eduardo Suplicy, deputados, vereadores e secretários.
Entre os ministros estão Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, Alexandre Padilha, ministro da Saúde, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Márcia Lopes, ministra das Mulheres, Guilherme Boulos, ministro da Secretaria Geral da Presidência, Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil.