Resolveram entregar a cabeça de Moraes?
Depois da reportagem da colunista do O Globo Malu Gaspar com denúncias contra Alexandre de Moraes relacionadas ao fraudulento Banco Master, outros veículos de comunicação repercutiram o caso.
As informações são de que Moraes teria procurado ao menos quatro vezes o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para interceder em favor do banco de Daniel Vorcaro. Em uma das ocasiões, o encontro teria sido presencial. Nas outras três, a conversa teria ocorrido por telefone.
Segundo as informações de Malu Gaspar, os contatos tinham como objetivo saber do andamento da operação de venda do Banco Master para o BRB.
Em julho deste ano, Moraes teria pedido um encontro com Galípolo e solicitado que o chefe do Banco Central aprovasse a operação com o BRB. Moraes teria dito que gostava de Vorcaro…
O Banco Master tinha um contrato de R$ 129 milhões com o escritório Barci de Moraes Advogados, chefiado pela mulher e por dois filhos de Alexandre de Moraes.
Parlamentares articulam novo pedido de impeachment de Moraes
Vários parlamentares já anunciaram que vão coletar assinaturas para um novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. Entre eles, o líder do partido Novo na Câmara dos Deputados, Marcel Van Hattem: “Diante das novas revelações de que o Ministro do STF praticou advocacia administrativa junto ao Banco Central em favor do Banco Master, com quem sua mulher Viviane Barci de Moraes tem contrato de quase R$ 130 milhões, nossa responsabilidade como fiscais do poder público é inescapável”.
Imprensa cobra explicações de Moraes sobre Banco Master
No Metrópoles, Andreza Matais publicou coluna sobre a suspeita de que Alexandre de Moraes teria procurado beneficiar o Banco Master e o escritório chefiado por sua mulher.
Até o colunista lulista Ricardo Noblat publicou um texto com o seguinte título: “À espera de que o ministro Alexandre de Moraes se explique”. O subtítulo é: “O silêncio em certos casos é um mau sinal”.
Na rádio CBN, do Grupo Globo, o jornalista Merval Pereira reconheceu que as suspeitas sobre Alexandre de Moraes são graves e que poderiam levá-lo ao impeachment.
No jornal O Globo, Merval assinou coluna com o seguinte título: “Moraes precisa provar que acusações não são verdade”. O subtítulo: “O STF vira objeto de desconfiança do cidadão, à medida que o ministro Alexandre de Moraes não nega oficialmente que sua mulher tenha recebido milhões para trabalhar pelo Banco Master”.
No Uol, Josias de Souza assinou o texto cujo título é: “Silêncio de Moraes sobre Master vai do inconcebível ao intolerável”.
Também no Uol o jurista Walter Maierovitch assinou a coluna “Moraes cometeu crime, se usou prestígio do cargo para beneficiar esposa”.
Na Folha de São Paulo, apenas Joel Pinheiro da Fonseca fala da ligação do Banco Master com a família Moraes. Ele assina a coluna “Discutir impeachment de Moraes é golpismo?”. O subtítulo é: “Senado tem prerrogativa de investigar e punir más condutas de ministros do STF”. O texto diz o seguinte: “Usar sua autoridade para interceder por empresa que beneficia sua família é conduta incompatível com o cargo de juiz. A imparcialidade é essencial para garantir a legitimidade de suas decisões”.
O Poder360 defendeu Moraes. O portal publicou que “o contexto da boataria sobre a pressão de Moraes nunca foi confirmado”.
Banco Central, por enquanto, nega crime de Moraes
O Banco Central não pretende divulgar nenhum comunicado oficial a respeito dos conteúdos das conversas nos últimos meses entre o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Galípolo tem dito que nunca sofreu pressão de qualquer natureza por parte de Moraes para que não fosse vetada a venda do Banco Master para o BRB (instituição financeira estatal de Brasília) ou para que não houvesse um processo de liquidação.
O presidente do BC não nega que manteve conversas com Moraes, mas diz que são contatos amistosos.
Moraes nega prática criminosa no caso Master
Alexandre de Moraes e sua turma juram que as conversas entre o ministro e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tinham como tema central a aplicação da Lei Magnitsky sobre o magistrado, sua mulher e os negócios da família, além do impacto da sanção sobre os bancos que prestavam algum tipo de serviço a eles.
Segundo fontes ligadas ao magistrado, foi no contexto dessas conversas que o caso do Banco Master foi mencionado…
Que surpresa… Gilmar Mendes defende Moraes e Toffoli
O decano do STF, ministro Gilmar Mendes, afirmou, nessa segunda-feira, que tem “absoluta confiança” no ministro Alexandre de Moraes em relação ao caso em que ele e sua mulher teriam atuado em favor do Banco Master.
Gilmar também declarou não ver problemas no episódio em que o ministro Dias Toffoli, relator da investigação no Supremo, esteve no mesmo jatinho com um dos advogados dos investigados para assistir à final da Libertadores, em Lima, no Peru.
Advogados lulistas não querem prejudicar Moraes
Os advogados lulistas do Grupo Prerrogativas admitiram desconforto com o escândalo entre o Master e Viviane Barci, mulher do ministro Alexandre de Moraes.
Sob reserva, integrantes do “Prerrô” disseram que há, sim, “indignação” com o contrato de R$ 129 milhões que Viviane tinha com o banco: “Nenhuma banca firma algo assim”; “Pegou mal para a advocacia”; e “O assunto é um “problemão”, foram algumas das declarações.
Apesar do incômodo evidente, os próprios integrantes do Prerrogativas relataram a existência de um “pacto de silêncio” da coordenação do grupo. De acordo com eles, a orientação interna é evitar manifestações públicas sobre o tema para não ampliar o desgaste político e institucional, mesmo diante da irritação crescente na base do movimento.
Surge nova prova da ligação de Lulinha com lobistas do INSS
Aos poucos, todas as denúncias feitas à Polícia Federal por Edson Claro, um ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, que envolvem o filho mais velho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, vão sendo confirmadas.
A PF já sabe que Lulinha viajou a Portugal com o principal operador do roubo contra aposentados e pensionistas do INSS… Também já foram confirmados pagamentos mensais de R$ 300 mil a Lulinha. Os depósitos eram feitos para uma empresa da lobista Roberta Luchsinger, melhor amiga da mulher de Lulinha e associada do “Careca do INSS”.
Agora surge a informação de que um dos documentos apreendidos pela Polícia Federal na 1ª fase da operação Sem Desconto, em abril, mostra uma referência direta ao nome de Fábio Luís Lula da Silva. Uma anotação em uma agenda traz a referência “Fábio (filho Lula)” ao lado de informações sobre credenciais para o acesso a um camarote para um show em Brasília.
A decisão do STF que autorizou nova fase da operação Sem Desconto, realizada na última quinta-feira, menciona um diálogo entre o “Careca do INSS” e Roberta Luchsinger, em 29 de abril de 2025, seis dias depois da operação que revelou o esquema no INSS e levou à demissão do então presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, que está atualmente preso.
Na conversa, Roberta demonstra preocupação com a apreensão de um envelope… “E só para você saber, acharam um envelope com o nome do nosso amigo no dia da busca e apreensão”, diz ela em mensagem enviada ao “Careca do INSS”. De acordo com a PF, o Careca responde: “Putz”.
Nas conversas entre Roberta e o Careca do INSS, é comum haver citações a Lulinha. Nas mensagens de WhatsApp entre Roberta e o “Careca do INSS”, às vezes o filho de Lula é tratado como “nosso amigo”, às vezes como o “filho do rapaz”. Há uma mensagem em que Roberta faz um alerta: “Vão tentar jogar o Fábio dentro disso”. Num diálogo, há uma afirmação sobre Lulinha: “Meu amigo gostou”. Não se sabe exatamente o que teria agradado ao filho de Lula…
Ex-executivo da Petrobras recupera fortuna bloqueada na Suíça
O ex-executivo da Petrobras Roberto Gonçalves conseguiu recuperar R$ 26,5 milhões que estavam bloqueados na Europa. Os valores retornaram ao Brasil depois da anulação de um processo ligado à Operação Lava Jato pelo Supremo Tribunal Federal. Os recursos tinham sido identificados em contas na Suíça e permaneceram sob custódia judicial por vários anos.
A liberação do dinheiro é resultado de decisão do ministro Dias Toffoli, que anulou todos os atos do processo contra o ex-gerente da estatal. O entendimento foi que houve irregularidades processuais.
General Augusto Heleno já está em prisão domiciliar
O general Augusto Heleno, de 78 anos, chegou à residência dele na Asa Norte, em Brasília, na noite dessa segunda-feira, onde vai cumprir prisão domiciliar humanitária. Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por participação na tal “trama golpista” e cumpria a pena em regime fechado no Comando Militar do Planalto.
A prisão domiciliar humanitária foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, depois do pedido da defesa do general. Os advogados argumentaram que Heleno está debilitado e enfrenta Alzheimer, além de outros problemas de saúde. A concessão de Moraes foi acompanhada de uma série de medidas cautelares ao general condenado por tentativa de golpe de Estado. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e entrega dos passaportes.
Perseguidos políticos ficam fora do indulto de Natal
Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira o decreto do indulto de Natal de 2025 assinado por Lula que concede perdão de pena a pessoas presas que se encaixam em determinados critérios. Condenados por atentados ao Estado de Direito foram excluídos.
De acordo com a legislação brasileira, o indulto natalino é um benefício concedido pelo presidente da República e, tradicionalmente, é informado por meio de decreto publicado no fim de cada ano.
Além dos condenados pelo 8 de Janeiro, o texto ainda exclui pessoas que praticaram crimes hediondos, tortura, terrorismo e racismo; crimes de violência contra a mulher, como feminicídio e perseguição (stalking); tráfico ilícito de drogas, organização criminosa e delitos cometidos por lideranças de facções.
Nos casos de corrupção, em crimes como peculato, concussão e corrupção ativa ou passiva, o perdão da pena só é admitido quando a condenação for inferior a quatro anos.
O decreto também veda o benefício a presos que tenham firmado acordo de colaboração premiada ou que estejam cumprindo pena em presídios de segurança máxima.
Maquiagem nas contas dos Correios; rombo é ainda maior
A situação financeira dos Correios é ainda pior do que o governo Lula está divulgando. A estatal acumula 13 trimestres seguidos de prejuízo… Em setembro, a empresa tinha um rombo de R$ 6 bilhões. Agora, a Controladoria-Geral da União aponta que houve uma manobra para reduzir artificialmente um passivo trabalhista. A dívida é de aproximadamente R$ 1 bilhão, mas passou a aparecer nos balanços como se fosse de apenas R$ 18…
Os passivos citados pelo órgão controlador são referentes a 18 ações coletivas trabalhistas, movidas por sindicatos e empregados contra a estatal, que cobram diferenças salariais acumuladas ao longo de anos, com valores corrigidos e acrescidos de juros. A estatal passou a considerar cada ação trabalhista coletiva pelo valor simbólico de R$ 1.
Segundo a CGU, os Correios passaram a sustentar que poderiam compensar os valores cobrados nessas ações com supostos créditos decorrentes de outro processo judicial, no qual a estatal questiona a legalidade de uma portaria que regulamentou o adicional de periculosidade. Só que a compensação foi registrada antes de qualquer decisão definitiva da Justiça, com base apenas na expectativa de êxito futuro.
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