O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, recebeu parecer favorável da SAC (Secretaria Nacional de Aviação Civil) para operar voos internacionais regulares de passageiros. A autorização foi concedida na 3ª feira (23.dez.2025) após proposta apresentada pela Aena, concessionária que administra o terminal. As operações internacionais estão programadas para começar em 2028, depois da conclusão das obras de modernização.
Com esta aprovação federal, a concessionária pode prosseguir com os planos de expansão das operações aéreas no terminal paulistano, que atualmente opera apenas voos domésticos.
A SAC, órgão vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos, analisou a proposta da Aena que projeta a implementação de rotas internacionais de curta e média distância. A internacionalização faz parte de um projeto mais amplo de modernização completa da infraestrutura do aeroporto.
O terminal está localizado em região central da cidade, o que o torna estratégico para viajantes que desejam evitar deslocamentos até outros aeroportos mais distantes, como Guarulhos, para voos internacionais.
As obras de modernização contam com investimentos superiores a R$ 2 bilhões. O projeto inclui a construção de um novo terminal de passageiros com entrega esperada até junho de 2028, ampliação do número de pontes de embarque, novo pátio para aeronaves, hangares para companhias aéreas e melhorias na eficiência operacional.
Para viabilizar as operações internacionais, o projeto também contempla adaptações na infraestrutura para acomodar órgãos de controle como Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Estas adequações são requisitos obrigatórios para aeroportos com voos internacionais.
A Aena, empresa que assumiu a administração de Congonhas após o processo de concessão, é a principal interessada na ampliação das operações do aeroporto. Os passageiros que utilizam o terminal também terão mais opções de destinos internacionais a partir da capital paulista.
O Poder360 entrou em contato com a Aena, que divulgou a seguinte nota:
