Tatiana Schlossberg, neta do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, morreu nesta 3ª feira (30.dez.2025), aos 35 anos, nos Estados Unidos. A jornalista enfrentava um câncer agressivo. Em novembro, revelou em um artigo na revista The New Yorker que tinha menos de 1 ano de vida por causa de uma leucemia mieloide aguda.
Diagnosticada em 2024, pouco após o nascimento de sua 2ª filha, Tatiana escreveu sobre o impacto da doença em sua família. “Adicionei uma nova tragédia à vida da nossa família. E não há nada que eu possa fazer para impedi-la”, afirmou no artigo.
Especializada em mudanças climáticas e meio ambiente, Schlossberg manteve uma atitude crítica em relação ao primo Robert F. Kennedy Jr., um político antivacina nomeado pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano) para chefiar o departamento de saúde dos EUA .
Do leito hospitalar, ela contestou publicamente a nomeação. Falou em um ato “contra a lógica e o bom senso”. Segundo a jornalista, Robert F. Kennedy Jr. colocou sob pressão o sistema de saúde do qual ela própria dependia para o tratamento.
“MALDIÇÃO KENNEDY”
A morte prematura de Tatiana reavivou o estigma da “Maldição Kennedy”, termo utilizado pela imprensa norte-americana para descrever a sucessão de tragédias na família. Os 2 episódios mais notáveis são:
- John F. Kennedy: o então presidente foi assassinado a tiros em Dallas (Texas), em 1963;
- Robert F. Kennedy: o então senador e pré-candidato à Casa Branca foi assassinado a tiros em 1968.
Outros casos marcam a história da família. Ao longo das décadas, descendentes dos patriarcas Joseph e Rose Kennedy morreram em acidentes aéreos, overdoses e outros eventos trágicos.
