março 31, 2025

Ano: 2025

PALMAS – O período de defeso na Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Gurupi – em estados como Maranhão e Pará – termina no dia 28 de fevereiro de 2025. Com isso, a partir desta data, a atividade de pesca volta a ser permitida nessa área. Vale destacar que, mesmo assim, os pescadores que atuam tanto profissionalmente, como de forma esportiva, devem ficar atentos à legislação ambiental vigente em cada área abrangida pela Bacia Hidrográfica.

O período em que a atividade pesqueira conta com restrição é essencial para preservar a reprodução de determinadas espécies de peixes, que, normalmente, ocorre na época conhecida como piracema – período em que os peixes se deslocam para chegar a locais adequados para se reproduzir. É o que explica o chefe do Núcleo de Fiscalização da Atividade Pesqueira do Ibama, Igor de Brito Silva.

“Os defesos, os quais incluem as piracemas, referem-se aos períodos de reprodução de espécies ou de grupos de espécies e são medida de gestão sustentável da atividade pesqueira que visa promover a recuperação das populações dessas espécies. Geralmente, trata-se de espécies com grande demanda comercial e por isso há necessidade de promover o equilíbrio das populações por meio dessa interrupção da pesca”, destaca.

No Pará, por exemplo, o Ibama realizou, no último dia 4 de fevereiro, uma operação para fiscalizar empresas que exercem atividades pesqueiras em Icoaraci, distrito de Belém. Na ação, foram apreendidas 31 toneladas de peixes de várias espécies e 100 quilos de camarão rosa. As empresas foram multadas em pelo menos R$ 683 mil.

Seguro Defeso

Durante o período de defeso, profissionais da atividade pesqueira com documentação regular podem solicitar o Seguro Defeso. Trata-se de um benefício para quem sobrevive da pesca profissional artesanal. Os recursos são oferecidos durante o período em que a pesca não pode ser realizada, em função da piracema. O pedido pode ser feito pela internet, clicando aqui.

Quem tem direito ao seguro defeso?

Para ter direito ao benefício, o interessado precisa depender exclusivamente da pesca como principal fonte de renda. Também deve estar registrado no Ministério da Pesca há pelo menos um ano. Além disso, é preciso ter contribuído para a previdência com base na venda dos produtos pescados ao longo do ano, fora do período de defeso.

Fonte: Brasil 61

Ibovespaconcluiltimopregoacimados126milpontos_0980507001740288590.jpeg
1 min read

O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) concluiu o último pregão acima dos 126 mil pontos. 

A cotação foi registrada um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, formalizar as tarifas sobre importações de produtos como aço e alumínio. 

Na sessão, a Fictor Alimentos e a Cemepe contaram com maiores altas nas ações. As elevações foram de 17,48% e 14,08%, respectivamente. 

Já as maiores quedas foram de ações da Bombril e da Metal Frio, com respectivas baixas de 21,74% e 14,80%. 

O volume total negociado na B3 foi de R$ 20 bilhões, entre 3,2 milhões de negócios. 

Os dados podem ser consultados no site da B3. 

 

Pixel Brasil 61

Dengue2025podesuperarcasosdoanopassadonoBrasildizespecialista_0836284001740277784.webp
4 min read

O Brasil já registrou 269.919 casos prováveis de dengue em 2025 e 85 óbitos pela doença. Desses, 157.783 registros foram feitos apenas em São Paulo. O estado paulista também lidera em número de mortes por dengue, com 67 confirmações. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado dia 11 de fevereiro. Em 2025, os casos podem superar os do ano passado.

Apenas nas primeiras quatro semanas deste ano, São Paulo chegou a 104.242 casos prováveis de dengue, com 50 mortes pela doença. No mesmo período de 2024, o estado registrou 48.825 casos e 36 óbitos. Ou seja, houve um aumento de mais da metade de casos de dengue de 2024 para 2025, no mesmo período.

O infectologista Julival Ribeiro avalia que não será surpreendente se os casos deste ano superarem o número de registros de dengue de 2024, tanto em São Paulo quanto no Brasil. Ele ressalta a importância da vacinação do público-alvo da campanha de imunização contra a dengue, em curso no país.

“Não vai ser surpresa que os casos da dengue superem no Brasil os casos de 2024, esperamos que não aconteça. Entretanto, é importante a gente lembrar que a população tem um papel muito importante, ou seja, levar as crianças de 10 a 14 anos para serem vacinadas”, diz o especialista.

O que influencia no aumento de casos de dengue?

Julival explica que calor acima da média em algumas localidades e as chuvas colaboram para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Além disso, ele destaca que a associação do aumento da circulação do sorotipo 3 da dengue no país com as mudanças climáticas influenciam na maior incidência de casos da doença no Brasil.

“Nós estamos vendo temperaturas altíssimas que diminuem o tempo de reprodução do mosquito da dengue, além do que, chuvas também, que depois resultam em criadouros. Então, são fatores muito importantes hoje para esse aumento dos casos da dengue”, elucida.

“A população não tem resposta imunológica [ao sorotipo 3], o que pode elevar muito o número de casos”, alerta o infectologista.

Para frear a incidência de dengue no país, o especialista avalia que campanhas governamentais de conscientização da população seriam eficazes. Ele também cita como relevante a investigação de perto pelo governo das cidades com registros expressivos de casos prováveis de dengue.

“O governo tem que lançar campanhas para todo o país em relação à dengue e, sobretudo, fazer um rastreamento do que está acontecendo nas principais cidades onde os casos estão aumentando”, afirma Julival.

Inclusive, o Ministério da Saúde, por meio da equipe do Centro de Operações de Emergência em Saúde para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), tem realizado uma Caravana da Saúde para intensificar o controle da dengue em 22 municípios de 12 estados. O objetivo da iniciativa é reforçar a vigilância epidemiológica, aprimorar a assistência à população e reorganizar os serviços de saúde.

Confira os municípios contemplados pela ação até agora:

Bagé (RS), Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Campinas (SP), Cruzeiro do Sul (AC), Feijó (AC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Joinville (SC), Macapá (AP), Manaus (AM), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Ribeirão Preto (SP), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), Tarauacá (AC) e Vitória (ES).

Recomendação em caso de sintomas

Aos primeiros sintomas de dengue, como febre alta e dores no corpo, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para realizar o diagnóstico. Segundo o especialista, a infecção por dengue é recuperável na maioria dos casos, mas há públicos com maior vulnerabilidade para progredir a quadros graves.

“A grande maioria dos casos de dengue são recuperáveis, mas a gente tem que lembrar que, sobretudo, crianças, idosos, pessoas com comorbidade, podem pegar dengue e levar o quadro para uma dengue grave, infelizmente, ocorrer óbitos”, frisa o infectologista.

Projeções para 2025

No início de janeiro, a pasta da Saúde publicou uma nota técnica destacando que em 2025 o Brasil pode ter uma incidência elevada de casos de arboviroses acima do observado em 2024. As modelagens preditivas do ministério apontam para uma elevação de incidência de casos de arboviroses em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. 

Medidas de prevenção

Confira algumas ações indicadas para o controle da proliferação do mosquito transmissor.

  • Eliminar focos de água parada;
  • Utilizar repelentes;
  • Instalar telas de proteção em janelas e portas.  
     

Pixel Brasil 61

FerramentademonitoramentodaPolticaNacionaldeDesenvolvimentoRegionalapresentadaagestores_0474919001739321993.jpeg
3 min read

Gestores municipais tiveram a oportunidade de conhecer o processo de monitoramento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Eles participaram do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, nesta terça-feira (11), em Brasília, e acompanharam o painel sobre o tema, apresentado pelo coordenador-geral de Análises Territoriais do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Carlos Rosa. A nova tipologia da PNDR orienta, dentre outras ações, as aplicações dos Fundos Constitucionais.

De acordo com o coordenador-geral, a ferramenta mostra de forma estratégica as aglomerações territoriais com características semelhantes e indica para o poder público aquelas que precisam de maior ou de menor atenção. “A tipologia é simplesmente um mapa das desigualdades regionais no Brasil. Ela pinta o mapa do Brasil naquelas regiões mais prósperas e menos prósperas, indicando as localidades onde o MIDR deve priorizar suas ações. E também serve como uma sinalização para os demais ministérios, para as demais políticas públicas, sobre onde atuar”, explicou Carlos Rosa. 

Com espaço aberto a interações com a plateia, se destacou a questão de Aldo Labaki, gerente executivo da FGV Projetos, unidade de consultoria e assistência técnica da Fundação Getúlio Vargas. “Como me inspiro no plano regional de desenvolvimento para assegurar que as ações e políticas públicas que estão sendo desenvolvidas a nível local conversem com esses desafios regionais?”, perguntou Labaki, que trabalha no plano estratégico para os próximos 25 anos da prefeitura de Canaã dos Carajás, no Pará.

O diretor do departamento de Gestão da Informação do MIDR, Vicente Lima, esclareceu que o município deve observar o que estabelece o plano de desenvolvimento regional. Se a prefeitura quiser melhorar, por exemplo, o nível de saneamento, deve checar o que o plano estabeleceu como meta para esse indicador.

“Se na região Norte, por exemplo, o entendimento é melhorar o índice em 10%, então o município pode contribuir, no mínimo, com 10% para a meta regional. Assim você estabelece o conjunto de metas municipais relacionadas ao que o estado estabeleceu como região”, explicou o diretor.

Gestores municipais em Brasília

Realizado entre os dias 11 e 13 de fevereiro, em Brasília, o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas visa fortalecer o pacto federativo e ampliar a participação dos municípios em programas e ações do governo federal. O evento é uma iniciativa da Presidência da República, com coordenação da Secretaria de Relações Institucionais e apoio da Associação Brasileira de Municípios (ABM), da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Até quinta-feira (13), estão previstas mais de 170 atividades simultâneas de suporte às gestões municipais.

Com estande exclusivo de atendimento localizado na ala Sul do Ulysses Centro de Convenções, o MIDR participa da programação do evento com o lançamento do Atlas de Territórios Brasileiros para Parcerias Público-Privadas de Cidades Inteligentes e mais sete oficinas: Fronteiras da Amazônia – Arco Norte e Rondônia; Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS); Desastres Climáticos: Como seu município pode enfrentar eventos extremos; Como Solicitar Reconhecimento e Recursos Federais para Ações em Proteção e Defesa Civil; Desenvolvimento Regional e Territorial; Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; e Recuperação do Rio Grande do Sul. 

Saiba mais no site do evento.

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

AcordoentreSDReCNIirintegrardesenvolvimentoregionaletecnologia_0635616001739321991.jpeg
3 min read

Com o objetivo de integrar a indústria às ações de desenvolvimento regional, a Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR) irá assinar, no próximo dia 18, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) junto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo da parceria é realizar, de forma conjunta, estudos, pesquisas, eventos, ações, projetos de interesse mútuo e a troca de informações e dados a respeito de temas relacionados ao papel da indústria no desenvolvimento do país. 

“A indústria consegue mobilizar setores e fazer o encadeamento produtivo, dinamizando economias e incluindo cada vez mais parcelas da sociedade nesse processo. Então, no âmbito do novo plano de governo da Nova Indústria Brasil, queremos trabalhar junto com a CNI o papel da indústria no desenvolvimento regional, como setores industriais podem dinamizar regiões que muitas vezes são estagnadas no processo produtivo”, explica a secretária Adriana Melo. “Trabalharemos temas inovadores como a bioeconomia, as energias renováveis, e os potenciais produtivos da área de influência do Projeto de Integração do São Francisco, o PISF”, completou a gestora. 

As atividades previstas neste ACT estão divididas em seis eixos temáticos: 

Eixo 1: INFRAESTRUTURA – Desenvolvimento produtivo com foco na indústria na área do entorno do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF); 

Eixo 2: CEIS – Construção de bases de dados, análises e estudos para contribuir com o desenho de instrumentos para o desenvolvimento regional no tema do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS); 

Eixo 3: BIOECONOMIA – Construção de agenda de investimentos baseados em potenciais empreendimentos industriais a partir dos recursos com base na bioeconomia, nas regiões prioritárias da PNDR; 

Eixo 4: FUNDOS – Incremento do uso dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNE, FNO e FCO) pela indústria; 

Eixo 5: ECONOMIA CIRCULAR – Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre Economia Circular; e 

Eixo 6: TRANSIÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre Energias Renováveis e suas frentes Transição Energética, Descarbonização e Eficiência Energética. 

A execução do acordo apoiará a entrega de resultados comuns entre as entidades em duas grandes frentes: o fortalecimento da regionalização dos instrumentos de desenvolvimento industrial como indutores da industrialização dos territórios, e o fortalecimento da indústria como instrumento para redução das desigualdades regionais. “A gente está trabalhando o Complexo Econômico Industrial da Saúde e outros temas que fazem parte das missões do Plano Nova Indústria Brasil e que dialogam muito com os potenciais das nossas regiões”, pontua Adriana. “Quando a gente trata de bioeconomia, não há como não considerar os potenciais e a rica biodiversidade da Amazônia, por exemplo. Assim como a energia renovável no Nordeste e a produção de biofertilizantes no Cerrado”, continuou a secretária. 

A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica acontecerá durante reunião mensal da Diretoria da CNI, quando costumam estar presentes os presidentes de todas as 27 federações estaduais de indústria.

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

WaldezGesapresentaprogramasfederaisaprefeitosdoAmap_0333299001739321989.jpeg
2 min read

O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu, nesta terça-feira (11), com prefeitos de todo o estado do Amapá para entender as demandas da região e apresentar os trabalhos que estão sendo feitos no estado. Dos 16 prefeitos, 15 estiveram presentes no encontro.

“Tratamos, aqui, de assuntos do interesse de cada município, com o meu apoio e do presidente Lula. Nosso objetivo é que o Amapá continue firme no seu processo de desenvolvimento, pois nós temos uma safra de prefeitos que acabaram de encerrar mandatos excelentes e outros que estão começando com a determinação ou continuando com suas reeleições”, comentou Góes. “Quem ganha com isso é a população de cada município do Estado do Amapá”, continuou o ministro.

Dentre os destaques do MIDR na região norte, foram citados o Programa Fronteira Integrada (PFI), que  tem como finalidade incentivar o desenvolvimento econômico, social e produtivo no território da Faixa de Fronteira; o Programa Rotas de Integração, que está na região com cinco Rotas, sendo três delas no Amapá (Pescado, Açaí e Biodiversidade); o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS), de natureza privada e voltado para o fortalecimento da infraestrutura brasileira; o Programa Cidades Intermediadoras, que se propõe ao fortalecimento da rede urbana, além de estudos voltados para as questões hídricas como, por exemplo, o Água Doce.

O prefeito do município de Santana, Bala Rocha, demonstrou satisfação em fazer parte do encontro e destacou a importância das ações do MIDR na região. “Para nós é uma satisfação ter um representante na Esplanada dos Ministérios. Alguém que trabalha muito pelo Amapá e cuida de investimentos importantes para o estado e para o Brasil inteiro”, destacou o gestor. “Tratamos de um programa em específico, o Cidades Inteligentes, que é uma tecnologia muito importante para melhorar a vida das pessoas com internet de qualidade, Wi-Fi grátis nas praças, energia fotovoltaica e câmeras de segurança na cidade.  Santana é pioneira no norte do Brasil ao contratar um consórcio de Cidade Inteligente”, destacou Bala Rocha.

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

Sinaisqueosolhospodemrevelarsobreasade_0409410001740277787.jpeg
2 min read

Você sabia que os olhos podem revelar muito sobre a sua saúde? Eles não são apenas uma janela para o mundo, mas também um espelho do que acontece no corpo. Observar pequenas mudanças nos olhos pode ajudar a identificar problemas antes mesmo de outros sintomas aparecerem. 

Por isso, prestar atenção aos sinais é essencial para cuidar da saúde como um todo.

•    Movimentos involuntários: pode ser congênito ou indicar doenças do sistema nervoso, traumas ou infecções;
•    Alterações nas pálpebras: manchas amareladas (xantelasma) podem ser sinal de colesterol alto. Inchaços súbitos podem indicar;
•    Mudanças na posição dos olhos: o hipertireoidismo pode causar olhos saltados e visão dupla. Estrabismo súbito pode ser alerta de AVC ou problemas neurológicos;
•    Problemas nas pupilas: pupilas que não reagem à luz podem indicar condições graves como AVC ou traumas;
•    Conjuntiva: olho vermelho pode ser causado por conjuntivite (bacteriana, com pus; ou viral, com lágrimas em excesso), alergia ocular ou doenças mais graves, como uveíte; já o olho amarelado pode ser sinal de icterícia, causado por problemas no fígado ou nas vias biliares, como hepatite, cirrose ou pedras na vesícula.

Os olhos podem ser verdadeiros aliados para a sua saúde. Qualquer alteração deverá ser investigada por um médico oftalmologista. 

Veja o vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

Pixel Brasil 61

AlumnioABALpreocupadacommedidatarifriadosEUA_0741551001739318391.jpeg
3 min read

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) divulgou nota em que se mostra preocupada com os impactos da nova medida tarifária anunciada pelo governo dos Estados Unidos, que pretende impor um acréscimo de 25% sobre as importações de alumínio. Apesar do anúncio público de segunda-feira (10), até o momento, o Decreto Executivo com os detalhes das medidas a serem aplicadas sobre o alumínio ainda não havia sido publicado no site do governo americano.

Para a ABAL não está claro se a nova tarifa substituirá a sobretaxa existente de 10% da Seção 232 ou se será adicionada a ela, resultando em uma tarifa total de 35%. E, conforme anunciado pelo Presidente Donald Trump, desta vez não haverá exceções ou isenções para nenhum país. Na medida anterior (Seção 232, imposta em 2018), os Estados Unidos aplicaram tarifas de 25% sobre importações de aço e 10% sobre importações de alguns produtos de alumínio. No entanto, no caso do alumínio, alguns países receberam isenções totais (Canadá, México e Austrália) ou foram incluídos em acordos de cotas (Argentina, União Europeia e Reino Unido).

Os efeitos imediatos para o Brasil serão sentidos primeiramente nas exportações e na dificuldade de acesso dos produtos brasileiros a esse mercado. Apesar de os produtos de alumínio brasileiros terem plena condição de competir em mercados altamente exigentes como o americano, seja pelo aspecto da qualidade ou da sustentabilidade, nossos produtos se tornarão significativamente menos atrativos comercialmente devido à nova sobretaxa.

A participação brasileira nas importações americanas de produtos de alumínio é de menos 1%, porém os Estados Unidos é um parceiro comercial importante e correspondem a 16,8% das exportações brasileiras do metal. O que movimentou US$ 267 milhões do total de US$ 1,5 bilhão exportado pelo setor em 2024. Em termos de volume, os Estados Unidos foram o destino de 13,5% do total (72,4 mil toneladas) das exportações brasileiras de produtos de alumínio. Desse total, 54,2 mil toneladas das exportações estavam sujeitas à Seção 232, e chapas e folhas de alumínio corresponderam a 76% desse volume. Além dos impactos na balança comercial, a ABAL está preocupada com os efeitos indiretos associados ao aumento da exposição do Brasil aos desvios de comércio e à concorrência desleal. Produtos de outras origens que perderem acesso ao mercado americano buscarão novos destinos, incluindo o Brasil, podendo gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais.

A imposição das novas tarifas nos EUA pode acarretar um aumento dos preços regionais, especialmente nas regiões que dependem de importações, o que pode provocar um realinhamento nas cadeias globais de suprimento e modificar fluxos comerciais tradicionais. Segundo a ABAL, isto demandará novas discussões sobre o fortalecimento dos instrumentos de defesa comercial e a recalibração da política tarifária nacional, de forma a corrigir distorções no mercado para proteger a indústria nacional contra a concorrência desleal e os impactos adversos provenientes dessa nova reconfiguração internacional. A ABAL está em diálogo com o governo brasileiro para compreender as implicações dessa medida e buscar soluções que mitiguem seus impactos sobre a economia nacional no curto e médio prazo, garantindo um ambiente mais competitivo para a indústria do alumínio brasileira.

Pixel Brasil 61

PrefeitosconhecemplanosparadesenvolvimentosustentveldaFaixadeFronteira_0926257001739318384.png
3 min read

Os Planos de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira (PDIFFs) foram apresentados aos novos prefeitos e prefeitas como estratégia de integração e inovação para o desenvolvimento dos municípios na oficina “Fronteiras da Amazônia – Arco Norte e Rondônia”, realizada no Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, nesta terça-feira (11).

O evento debateu os objetivos do programa e os eixos temáticos do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM). O coordenador-geral de Gestão do Território da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Rodolfo Calmon, destacou a importância do painel e da atuação dos novos parlamentares eleitos na articulação com os estados.

“Estamos produzindo planos estaduais de fronteira, que resultarão na criação de núcleos estaduais de fronteira para a próxima década, os quais representarão carteiras de projetos importantes. E o papel dos prefeitos e prefeitas é primordial, principalmente na interlocução com os estados, visto que esses núcleos estaduais de fronteira são decretados em nível estadual”, destacou.

Com foco no desenvolvimento sustentável e na cooperação internacional, os PDIFFs trarão diretrizes para inovação e fortalecimento das economias locais, abordando setores como bioeconomia, tecnologia da informação e comunicação (TICs) e economia circular, incluindo energias renováveis, gestão de resíduos e recursos hídricos.

A elaboração dos PDIFFs para os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima contempla 97 municípios localizados na Faixa de Fronteira, uma área de 150 km ao longo das divisas terrestres do Brasil. Essa região estratégica abriga nove cidades-gêmeas, que possuem forte integração econômica e social com países vizinhos.

Além disso, os planos serão construídos de forma colaborativa, com a participação de órgãos federais, governos estaduais, prefeituras, empresas e organizações da sociedade civil. Os prefeitos e prefeitas presentes no evento foram incentivados a se aprofundarem no tema, buscando conhecimento sobre as orientações que podem transformar seus municípios e fomentar oportunidades de crescimento.

Entre as principais frentes de ação dos novos PDIFFs estão:

– Ordenamento territorial, regularização fundiária e gestão ambiental e climática
– Infraestrutura para o desenvolvimento
– Fomento às atividades produtivas sustentáveis e inclusão social
– Povos indígenas e comunidades tradicionais
– Integração regional, migrações e segurança

Os novos gestores municipais desempenham um papel fundamental na implementação dessas diretrizes e na busca por investimentos para a região. O MIDR reforçou, durante a oficina, a importância dos prefeitos e prefeitas se engajarem nas discussões sobre o desenvolvimento das áreas fronteiriças, aproveitando as oportunidades de inovação e sustentabilidade que os PDIFFs oferecem.

Os gestores podem acompanhar o processo de elaboração do PDIFF do seu estado e receber informações atualizadas, clique aqui e faça seu cadastro. 

Gestores municipais em Brasília

Realizado entre os dias 11 e 13 de fevereiro, em Brasília, o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas visa fortalecer o pacto federativo e ampliar a participação dos municípios em programas e ações do governo federal. O evento é uma iniciativa da Presidência da República, com coordenação da Secretaria de Relações Institucionais e apoio da Associação Brasileira de Municípios (ABM), da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Até quinta-feira (13), estão previstas mais de 170 atividades simultâneas de suporte às gestões municipais.

Com estande exclusivo de atendimento localizado na ala Sul do Ulysses Centro de Convenções, o MIDR participa da programação do evento com o lançamento do Atlas de Territórios Brasileiros para Parcerias Público-Privadas de Cidades Inteligentes e mais sete oficinas: Fronteiras da Amazônia – Arco Norte e Rondônia; Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS); Desastres Climáticos: Como seu município pode enfrentar eventos extremos; Como Solicitar Reconhecimento e Recursos Federais para Ações em Proteção e Defesa Civil; Desenvolvimento Regional e Territorial; Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; e Recuperação do Rio Grande do Sul. 

Saiba mais no site do evento.

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

WhatsApp Image 2025-02-11 at 16.58.48
2 min read

Projeto visa promover conhecimento e aprendizado sobre os povos indígenas, por meio de uma vivência na aldeia Inhaã-bé, em Manaus

MANAUS – O projeto “Aldeia Cultural”, idealizado pela artista indígena Thaís Kokama, está de volta e as inscrições para participação na segunda edição do evento encerram neste domingo (26/01). Serão dois dias de imersão cultural na aldeia Inhaã-bé, localizada na região do Tarumã-Açu, zona rural de Manaus.

Para participarem, os interessados precisam ser maiores de idade (a partir de 18 anos) e deverão preencher corretamente o formulário, através do link

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCEs1EvYKqgCtixGLMx69bId6MCqo_Ibsz5N9TH3nyMPW44w/closedform

As inscrições encerram às 23h59 do domingo (26/01)

Ao todo serão disponibilizadas 40 vagas para a participação na segunda edição do projeto, que será realizado nos dias 1° e 02 de fevereiro de 2025. O resultado será divulgado na próxima quarta-feira (29/01), por meio do Instagram da aldeia Inhaã-bé (@aldeiainhaabe) ou via link https://www.instagram.com/aldeiainhaabe.

O projeto Aldeia Cultural foi um dos selecionados pelo Edital Macro de Chamamento Público n° 002/2024 – Cultura Étnica, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) de fomento à cultura, realizado pelo Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura e da Prefeitura de Manaus.

Para a idealizadora do projeto, a artista indígena Thaís Kokama, as expectativas para mais uma edição do projeto são as melhores possíveis.

“A primeira edição do “Aldeia Cultural” foi incrível e queremos continuar levando essa experiência para todos, de modo que as pessoas possam ter mais conhecimento sobre os povos originários e entendam a importância de zelar e aprender sobre a nossa cultura. Mais do que um projeto, essa é uma forma de mostrar  nossas raízes e o quanto elas significam para nós”, destacou a artista.

Aldeia Cultural – A segunda edição do projeto “Aldeia Cultural” irá oferecer atividades como oficinas de pintura corporal, apresentações culturais incluindo música, moda, dança, entre outras.

Vale destacar que os participantes terão acesso a uma experiência de imersão única e completa, de forma gratuita, incluindo traslado, alimentação, participação em todas as atividades, banho de rio e demais experiências.

Aldeia Inhãa-bé – A comunidade Inhãa-Bé é formada por famílias de indígenas dos povos Sateré-Mawé, Kokama, Tikuna, Mura, Kulina e Tariano. O trabalho na aldeia é voltado para o etnoturismo e o artesanato.

Fotos: Hugo Coelho e Lorena Furtado

NovoPACSeleesganhadestaquenaaberturadoEncontrodePrefeitosePrefeitosemBraslia_0894499001739717979.jpeg
3 min read
                                    <audio controls class="b61_audio_player" data-noticia="80194" src="https://brasil61.com/rails/active_storage/blobs/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaHBBMzR6QXc9PSIsImV4cCI6bnVsbCwicHVyIjoiYmxvYl9pZCJ9fQ==--f42e06c2f9f2ed664916096ad09d2ea388e42eca/BRAS2513486A"></audio>
                                <p>Prefeitos, secretários e gestores de municípios de Norte a Sul do Brasil, lotaram o Centro de Convenções, no Centro de Brasília, na abertura do Encontro de novos prefeitos, nesta terça-feira (11). Um deles era Júlio Nascimento, prefeito de São Cristóvão, no interior de Sergipe, cidade com 96 mil habitantes. Ele está no primeiro mandato e foi ao encontro acompanhado de secretários e assessores. E conta que veio a Brasília atrás de mais experiência e oportunidades. </p>

“Os municípios perderam a capacidade de investimentos com recursos próprios, já que o novo modal de distribuição de recurso está muito centralizado no governo federal e hoje, com os programas federais, é uma oportunidade dos municípios acessarem os recursos para fazer os investimentos necessários.” 

Uma das áreas que o prefeito Júlio busca aproximação é com a saúde, já que considera a mais deficitária do seu município. 

“É uma área que a gente vai gastar um pouco mais de energia e buscar mais informações para ver de que forma podemos ampliar a nossa oferta de serviços“, conta o prefeito. 

Novo PAC Seleções

Uma das novidades anunciadas pelo presidente Lula na abertura do encontro é a preparação de mais um edital para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. A iniciativa, que lançará sua segunda edição, contempla projetos prioritários apresentados pelos municípios em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura social e urbana e mobilidade.

Segundo o presidente Lula, o programa é um dos exemplos de que o governo não faz distinções ideológicas para escolher os municípios que recebem os recursos federais. Ele explicou que são selecionados os municípios que apresentam o melhor projeto e que tenham maior necessidade de execução da obra. A previsão é que as inscrições comecem no próximo dia 24. 

Na área da saúde, o anúncio do Novo PAC deve ser feito nesta quarta-feira (12), mas o diretor de programa da secretaria executiva do Ministério da Saúde, Henrique Chaves, adiantou que virão novidades, como equipamentos para unidades de saúde, por exemplo. 

“Para além disso, o ministério tem como prioridade este ano o programa “Mais Acesso a Especialistas” e a intenção é reduzir as filas de exames e de cirurgias. Então, é importante buscar informações sobre como acessar esse programa, como, mesmo o município pequeno, se integrar aos municípios que têm os hospitais e poder prestar esse tipo de assistência”, explica Chaves.

Suporte dos ministérios

Todos os ministérios, além de bancos públicos, como Caixa e Banco do Brasil, estão presentes no Encontro, que vai até a próxima quinta-feira (13). Além de oferecer suporte aos gestores que visitam os stands, todas as informações sobre os programas oferecidos aos municípios estão disponíveis também pelos sites e redes sociais de cada ministério. 
 

                                <img src="https://brasil61.com/api/v1/serve_pixel/17616/80194" alt="Pixel Brasil 61" class="b61_pixel" width="0" height="0">
BenefciodoINSSsaibaoquefazeremcasodesuspensoindevida_0729832001739244587.jpeg
3 min read

“Outro ponto que me preocupa muito é quando existe uma meta do governo federal de reduzir os gastos com esse tipo de benefício”

BRASÍLIA – No segundo semestre de 2024 o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) finalizou a operação pente-fino com 356.422 auxílios por incapacidade temporária encerrados por não atenderem mais aos critérios de concessão. Foram analisados 684.262 benefícios entre 9 de julho e 31 de dezembro do ano passado, sendo que 47,9% foram suspensos. 

O especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas, Washington Barbosa, destaca que a ação do INSS é importante para melhorar a saúde do sistema financeiro, bem como para poder atender aqueles que realmente precisam e têm direito a receber o auxílio.

“Esse tipo de operação é muito importante, porque nós sabemos a posição deficitária, a situação deficitária da previdência social no país, e isso é algo sério e deve ser tratado. Estima-se que um dos motivos desse déficit diz respeito à concessão de benefícios fraudulentos, que estima-se ser da ordem de 30% do total dos benefícios concedidos. Então, essas operações servem para identificar esse tipo de situação e cancelar”, explica.

“Na hora que [o INSS] faz isso, melhora a saúde financeira do sistema, retira aquela pessoa que está recebendo indevidamente e sobra mais espaço orçamentário para que possa pagar aqueles que realmente têm direito”, afirma Barbosa.

Como quase metade dos benefícios analisados foram cancelados no final de 2024, o especialista Washington Barbosa pontua que há pontos de avaliação para o cenário. Ele questiona se a medida foi tomada de forma devida, por ser um número expressivo.

“Será que tudo isso era realmente indevido? Ou será que foi uma análise rápida, não ponderada do INSS acerca disso? Outro ponto que me preocupa muito é quando existe uma meta do governo federal de reduzir os gastos com esse tipo de benefício”, avalia.

O que fazer em caso de corte de benefício 

Caso o beneficiário tenha notado que não recebeu o auxílio e tenha se sentido prejudicado, Barbosa afirma que é possível recorrer da decisão. 

“As pessoas que tiveram benefício suspenso nessas operações devem procurar um advogado de sua confiança, porque ele vai pegar o benefício especificamente, vai reavaliar, olhar os motivos pelos quais esse benefício foi suspenso ou cancelado e vai te propor a melhor estratégia para resolver isso, que pode ser uma estratégia administrativa, no âmbito administrativo, ou uma outra no âmbito judicial, mas aí você precisa procurar uma pessoa especializada”, explica.

O especialista listou o passo a passo sobre como proceder em caso de corte indevido do benefício:

  • 1°: Acesse o aplicativo meu INSS – no app o usuário verá todas as movimentações relacionadas à previdência e assistência social. 
  • 2°: Acesse a decisão do órgão de suspensão do auxílio; (vão estar elencados os motivos da suspensão ou cancelamento do benefício)
  • 3°: Com a decisão em mãos, procure um advogado ou uma advogada de sua confiança para que ele possa analisar o caso específico e proponha as medidas adequadas.  

Pixel Brasil 61

Sojaondadecalorpodeprejudicarasafra20242025noRS_0728775001742185817.jpeg
3 min read
                                    <audio controls class="b61_audio_player" data-noticia="80178" src="https://brasil61.com/rails/active_storage/blobs/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaHBBeDB6QXc9PSIsImV4cCI6bnVsbCwicHVyIjoiYmxvYl9pZCJ9fQ==--57a79bffb5b7d2f3cea57fe38b5c1ae1f019af27/BRAS2513480B"></audio>
                                <p>O calor tem afetado os moradores do Rio Grande do Sul. Segundo Informe do  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor atuará até 11/02 e deixará as temperaturas elevadas no estado, com previsão entre 30°C e 38°C, podendo ultrapassar os 40°C em alguns locais. O fenômeno climático é caracterizado pelo aumento anormal das temperaturas por uma sequência de dias. Nos alertas do Inmet, há indicação de risco à saúde. Porém, as plantações também podem ser afetadas pelas altas temperaturas.</p>

O agrometeorologista e pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, José Ricardo Macedo Pezzopane, destaca que ainda não há previsões específicas de como a onda de calor irá afetar as lavouras do Rio Grande do Sul. Mas é possível afirmar que o fenômeno pode prejudicar a safra 2024/2025 de soja no estado, tendo em vista que atualmente está numa fase crucial do processo de desenvolvimento, conforme explica o especialista.

“As lavouras de soja que foram semeadas final de outubro, começo de novembro, estão numa fase agora que a gente chama fase reprodutiva, ou enchimento de grão. É quando a planta precisa ter condições hídricas muito boas para que a produção se reflita, que os grãos se formem e que garanta a produção. Então, ondas de calor ou períodos secos nessa fase, vai fatalmente ter um prejuízo na safra. A soja, no momento agora, é a principal lavoura que está sendo cultivada no estado, então os produtores em algumas regiões já esperam um efeito negativo na produtividade”, pontua Pezzopane.

O Informativo do Inmet aponta, ainda, que a partir de do dia 12/02, a aproximação de uma frente fria declinará as máximas para a região Sul do país, e as temperaturas irão oscilar 22°C e 32°C. O pesquisador da Embrapa alerta para outro fenômeno que pode acontecer após a onda de calor, que é a chegada de frentes frias.

“Quando as frentes frias começam a retornar e rompem isso, a gente tem um choque térmico, um encontro da frente com aquele calor e isso acaba provocando tempestades. Não tem previsão ainda para isso, mas é um fenômeno que pode acontecer. Então esses fenômenos assim, essas anomalias nunca são boas, porque durante esse período tem uma série de prejuízos e o final dele também geralmente se dá com eventos de chuva muito intensos e isso não é legal”, ressalta Pezzopane.

Em relação sobre o quanto a presença de altas temperaturas pode afetar o plantio no Rio Grande do Sul, Pezzopane afirma que vai depender da época de plantio. “Se as lavouras foram plantadas um pouco mais precoces do que essa época que eu falei, elas já tem um passado pela fase mais crítica de enchimento de grão. Ou se elas foram plantadas muito tarde, aí vai prejudicar mais ainda. Quando esses eventos extremos, essas anomalias, um excesso de calor e uma seca junto ocorrem, com certeza tem prejuízo na produção”, diz o agrometeorologista.

Outros impactos no RS

Na última esta segunda-feira (10), alunos das 2.320 escolas da rede estadual do estado deveriam voltar às aulas, mas por conta da forte onda de calor o governo cancelou o início das atividades.

Também na segunda-feira (10), Porto Alegre se tornou a capital mais quente do Brasil, com temperatura máxima de 37,9°C, de acordo com medições do Inmet. A informação foi publicada pelo G1.

 

 

 

                                <img src="https://brasil61.com/api/v1/serve_pixel/17616/80178" alt="Pixel Brasil 61" class="b61_pixel" width="0" height="0">
EncontrodeNovosPrefeitosePrefeitaseventoemBrasliadevereunir20milgestoresmunicipais_0215897001740281386.jpeg
3 min read

Desde terça-feira (11) até a próxima quinta (13), mais de 20 mil gestores municipais de todas as regiões do país devem se reunir em Brasília para o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo governo federal em parceria com a Associação Brasileira de Municípios (ABM), com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

O encontro serve para aproximar União e gestores municipais e incentivar a cooperação entre os entes. Este ano, como o tema “A cidade que queremos está em nossas mãos”, o evento vai oferecer mais de 170 atividades simultâneas, entre palestras e workshops, envolvendo todos os ministérios e órgãos públicos que têm ações nos municípios. Por meio dessas ações, os gestores locais terão acesso a informações sobre os programas e recursos disponíveis, recebendo também orientações técnicas, administrativas e financeiras.

Programação 

Os participantes terão acesso a mais de 100 conferências e 60 oficinas, distribuídas nos diferentes auditórios do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, na área central de Brasília. No Auditório Master, que tem capacidade para 3 mil pessoas, serão feitas apresentações e palestras. Além disso, também estão previstas mesas de debates, painéis, além de oficinas e debates sobre programas, ações e estratégias.

Estarão presentes para atendimento aos gestores todos os ministérios e órgãos federais, como FNDE, Ibama, Receita Federal, Serpro, SEBRAE, Correios, além de bancos públicos, como a CAIXA, o Banco do Brasil e o BNDES.

Eixos temáticos

Serão seis eixos temáticos de trabalho, em que os novos prefeitos – e também os reeleitos — das mais de 5,5 mil cidades brasileiras terão acesso às principais informações e novidades: 

• Aceleração de programas e ações do Governo Federal voltados para as cidades
• Governança climática e eventos extremos
• Assistência técnica e transferências governamentais
• Mulheres gestoras
• Governança, serviços e sistemas informatizados
• Reflexões sobre o pacto federativo

Ações federais 

Entre as ações do governo federal para aumentar a integração entre a União, estados e municípios está o fortalecimento da Secretaria de Relações Institucionais, com a criação da Caravana Federativa — que promove encontros diretos com gestores públicos nos próprios territórios, levando assistência técnica e diálogo sobre os programas do Governo Federal. Além disso, estão serão apresentados:

  • Lançamento do Novo PAR – Plano de Ações Articuladas – instrumento que apoia a realização de um diagnóstico da oferta de ensino e o planejamento plurianual das redes de educação;
  • Programa Água Doce – de dessalinização e potabilidade da água para comunidades em situação de vulnerabilidade; 
  • Novo PAC – Desenvolvimento e Sustentabilidade – com investimentos destinados a ações que abrangem a contratação de obras e de projetos de arquitetura, engenharia e complementares, para a preservação do patrimônio cultural protegido pelo Iphan em todo o Brasil;
  • Sistema Nacional de Emprego (Sine) – o município pode aderir ao Sine e disponibilizar a oferta básica integrada de ações e serviços de orientação, recolocação e qualificação profissional para os trabalhadores;
  • Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (PNPF) – com o objetivo de prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres;
  • Entre outros.

Como participar?

Para se inscrever no evento, é só acessar o link

Outra ferramenta do governo federal para auxiliar a gestão pública é o Portal Federativo . O site oferece informações essenciais, recursos e ferramentas destinados a prefeitos, governadores, secretários e gestores estaduais e municipais, facilitando a interação entre União e entes federativos. 
 

Pixel Brasil 61

Cimentosetorprojetavendasde655milhestem2025_0634387001739235586.jpeg
3 min read

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), as vendas internas de cimento somaram 5,2 milhões de toneladas em janeiro de 2025, um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo mês de 2024 e uma alta de 10% frente a dezembro último. Por dia útil, que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo, a comercialização de cimento foi de 215,6 mil toneladas em janeiro e representa uma evolução de 5,4%, comparado ao mesmo mês do ano anterior e queda de 1,1% em relação a dezembro de 2024.

O resultado é atribuído ao aquecimento constante do mercado de trabalho e renda da população, com a massa salarial em alta, desemprego em nível baixo e recorde em carteiras assinadas. Além disso, o mercado imobiliário, importante indutor no consumo de cimento, registrou crescimento no financiamento em 2024. No entanto, apesar da demanda aquecida da construção civil, o setor começa a sentir os impactos da pressão inflacionária, do custo de mão-de-obra, da continuidade do aumento da taxa de juros (13,25%) e do endividamento e inadimplência elevados, que exercem pressão na situação financeira e no consumo das famílias, contribuindo, inclusive, para a queda na confiança do consumidor no mês de janeiro. Na construção e indústria, a confiança também piorou. O ambiente econômico com a Selic em elevação (com probabilidade de atingir 15% até dezembro) e câmbio desvalorizado já representa um desafio para as empresas.

As incertezas fiscais somadas à trajetória de alta de Selic anunciada pelo Banco Central criaram perspectivas do setor para o ano mais conservadoras. Ainda assim, a indústria do cimento segue otimista com a possibilidade de elevar a presença do cimento e do pavimento de concreto como opção nas licitações de ruas, estradas e rodovias. Fatores como esses levam a uma projeção de crescimento de consumo do produto estimada em 1% para este ano, o que representa um acréscimo de 650 mil toneladas de cimento, atingindo um total anual de 65,5 milhões. Na perspectiva da sustentabilidade, o ano de 2025 traz desafios importantes para o setor produtivo como a regulamentação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões – Mercado de Carbono, bem como a definição de metas de descarbonização setoriais no âmbito do Plano Clima, quando se avizinha a COP30. 

“A expectativa para 2025 é positiva, o mercado imobiliário ainda seguirá como importante indutor do consumo do cimento, impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na agenda da infraestrutura é esperado um melhor desempenho do PAC e o crescente uso do pavimento de concreto para a recuperação das vias, que possibilitará o adequado e eficiente escoamento da safra recorde no País. No radar do setor também estão as concessões de saneamento que devem ser efetivadas em 2025 e gerarão demanda no médio prazo, dois ou três anos do início dos contratos, quando as construções de estações de tratamento de água e esgoto, de fato, começam”, disse Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.

Pixel Brasil 61

COP30MIDRinauguraComitPermanentedeResilinciaClimticaparapropordebatesnaconferncia_0206841001739228381.jpeg
2 min read

A primeira reunião do Comitê Permanente de Resiliência Climática do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) deu início, nesta segunda-feira (10), ao planejamento de atuação na COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025.

Instituído por meio de portaria publicada em 7 de janeiro de 2025, o Comitê conta com a participação de todas as secretarias e entidades vinculadas ao MIDR para elaborar um plano de ação estratégico com temas e metas relacionados às questões ambientais e de resiliência climática.

O Secretário-Executivo e presidente do Comitê Valder Ribeiro destacou que o objetivo principal do grupo é alinhar ações que sejam baseadas na redução de desigualdades e o desenvolvimento regional sustentável e inclusivo.

“Queremos chegar à COP30 com um relatório unificado das ações do MIDR, em acordo com o presidente do evento, o Embaixador André Corrêa do Lago, para conciliar as políticas públicas do ministério, que visam a diminuição das desigualdades regionais com comprometimento com a agenda climática”, afirmou Valder Ribeiro.

Na ocasião, foram abordadas aderências entre os programas das secretarias com a agenda da COP, incluindo biodiversidade, bioeconomia, ciência, tecnologia e inovação, e a definição de indicadores para propostas de soluções. Também houve sugestões quanto à mensagem-chave a ser adotada pelo MIDR no evento.

Indicadores para propostas de soluções

O secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, ressaltou o direcionamento feito pelo ministro Waldez Góes para o Comitê. “A preocupação do ministro é fortalecer o posicionamento do Brasil enquanto anfitrião da COP. É importante que o ministério entenda todas as dinâmicas, as possibilidades que estão acontecendo de forma paralela, e tenha muito cuidado com divergências para estabelecer como o Brasil vai se posicionar”, reforçou Eduardo Tavares.

Além de promover reuniões com o alto escalão do MIDR, o Comitê tem como objetivo estabelecer um espaço de troca de informações e diálogo com outras pastas, a academia, e diversos órgãos para debater oportunidades de contribuição na COP30.

O encontro contou com representantes das Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia, do Centro-Oeste e do Nordeste, além das assessorias Internacional e de Participação Social e Diversidade.

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

EmdoisanosMinistriodasComunicaesaumentaem5vezesnmerodeoutorgasconcedidasparacanaisdigitaisdeTV_0357996001740281388.jpeg
3 min read

Ministério das Comunicações aumentou em cinco vezes a quantidade de canais digitais de TV autorizados a operar em todo o Brasil nos últimos dois anos. Em 2023 e 2024, foram concedidas 921 novas outorgas – o que representa uma elevação de 498% em relação aos dois primeiros anos da gestão anterior, quando houve 154 autorizações (2019 e 2020).

Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o objetivo é conceder o maior número de canais possíveis para levar mais cultura, entretenimento, prestação de serviço e informação de qualidade a todos os cantos do país, principalmente em lugares mais remotos.

“A TV é um veículo democrático, acessível e que conta com informação de credibilidade e muita qualidade, o que é essencial hoje em dia, em tempos de desinformação e notícias falsas. A nossa missão é proporcionar mais opções de canais aos cidadãos de todo o Brasil. E é o que estamos fazendo”, afirmou o ministro.

As outorgas concedidas são referentes tanto a canais públicos, como TV Brasil, TV Câmara, TV Senado e emissoras de assembleias legislativas, quanto privados. Todas as autorizações são referentes à RTVs — serviço que retransmite sinais de emissoras geradoras já existentes.

O Ministério das Comunicações publica neste início de ano uma série de reportagens para divulgar as ações, projetos e programas ligados às telecomunicações e à radiodifusão que, em 2023 e 2024, beneficiaram e vão continuar beneficiando milhares de brasileiros nos próximos anos.

Brasil Digital

Os números de autorizações de canais de TV digital ao final da atual gestão serão ainda melhores, já que está em andamento o programa Brasil Digital, do Ministério das Comunicações, que tem objetivo de ampliar as transmissões em todo o país.

Em dezembro do ano passado, o MCom divulgou a lista de 321 municípios que receberão novos canais. O anúncio foi feito durante o evento Radiodifusão 3.0, que reuniu uma série de ações relacionadas ao setor.

Os moradores dessas cidades beneficiadas receberão sinais da TV Brasil e das redes legislativas (TV Câmara, TV Senado, e eventualmente, emissoras de câmaras municipais e assembleias legislativas).

As estações serão instaladas em órgãos ou entidades da administração pública que disponibilizarem local de instalação e infraestrutura básica. Vale lembrar, ainda, que as estruturas poderão ser compartilhadas com outras emissoras, como as privadas, por exemplo, desde que haja capacidade ociosa.

Uma empresa foi selecionada por meio de licitação e vai ficar responsável por parte das instalações das estações de transmissão de TV Digital. O restante ficará sob a responsabilidade da entidade criada para execução de projetos que utilizam recursos provenientes do leilão do 4G.

Foram contemplados três municípios no Acre, dez em Alagoas, dez no Amazonas, um no Amapá, 25 na Bahia, 25 no Ceará, dez no Espírito Santo, dez em Goiás, sete no Maranhão, 22 em Minas Gerais, sete em Mato Grosso do Sul, 15 no Mato Grosso, 22 no Pará, um na Paraíba, nove em Pernambuco, 25 no Piauí, 21 no Paraná, 12 no Rio de Janeiro, nove no Rio Grande do Norte, sete em Rondônia, sete em Roraima, 16 no Rio Grande do Sul, cinco em Santa Catarina, seis em Sergipe, 22 em São Paulo e 14 no Tocantins.

Fonte: Mcom

Pixel Brasil 61

TerrasrarasMeteoricResourcesadicionanovasreasdealtoteoremMinasGerais_0171209001739169009.jpeg
2 min read

A Meteoric Resources NL atualizou dados sobre o trabalho de perfuração recente concluído no Prospecto Agostinho, localizado ao norte de seu Projeto Caldeira Rare Earth Ionic Clay, no estado de Minas Gerais. “As equipes de exploração e perfuração continuam a identificar áreas adicionais de alto teor no Projeto Caldeira. Esses resultados notáveis confirmam a extensa natureza da mineralização fora da base de recursos atual. Além disso, há uma considerável oportunidade para a Meteoric mirar zonas enriquecidas de terras raras magnéticas e terras raras pesadas usando nosso extenso banco de dados de amostragem de todo o projeto, que é incomparável dentro do Caldeira”, disse Andrew Tunks, presidente da Meteoric.

A Meteoric perfurou apenas oito das 69 licenças disponíveis no projeto e a identificação contínua de mineralização de alto teor cria maior opcionalidade para a expansão potencial do empreendimento para dar suporte ao fornecimento sustentável de materiais de terras raras para o mundo ocidental. Significativamente, o prospecto de Agostinho contém zonas enriquecidas de MREO com média de até 30,4%, com zonas de pico de até 38% em comparação com um conteúdo médio de MREO de 23,1% para a Estimativa de Recursos Globais de Caldeira existente.

A empresa afirma que existe uma grande área de conteúdo de MREO enriquecido na área central norte e leste do prospecto. Essas áreas têm uma forte correlação com a zona contígua de alto teor de aproximadamente 1.300 m x 500 m, com espessura média de 28 m, graduando >3.000 ppm TREO. Isso resulta em algumas interceptações de ultra-alto teor de MREO, incluindo 6 m a 19.183 ppm TREO com 6.691 ppm MREO ; 8 m a 7.462 ppm TREO com 2.807 ppm MREO e 10 m a 7.831 ppm TREO, com 2.786 ppm MREO. Essas zonas de MREO enriquecido geralmente ocorrem na superfície e incluem HREOs enriquecidos (Tb-Dy) de até 2,0%.

Pixel Brasil 61

RestrioaousodocelularnasescolasquaissoasorientaesgeraisdoMECsredesdeensino_0446038001739158220.png
2 min read

A Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas, já está valendo. Conforme o Ministério da Educação (MEC), é de responsabilidade de cada uma das redes de ensino e escolas, públicas e privadas, definir suas próprias estratégias de implementação até o início do ano letivo. A Pasta informa que o objetivo é mitigar os impactos negativos do uso excessivo de celulares pelos estudantes, como na concentração e na saúde mental desse público.

A nova legislação não proíbe totalmente o uso de celulares, mas restringe o uso dos aparelhos durante aulas, recreios e intervalos. O uso é permitido para fins pedagógicos com autorização do professor e em casos de acessibilidade, saúde e segurança​.

Com vistas a auxiliar na implementação da lei, o MEC lançou dois guias no dia 31 de janeiro. Um documento é destinado às redes de ensino, já o outro às escolas. Porém, as publicações elencam orientações gerais a serem seguidas, como:

  • Comunicação e conscientização: as escolas devem informar professores, alunos e famílias sobre a vigência da lei e as novas regras para uso de celulares​;
  • Material de apoio: o MEC já disponibiliza cursos para professores sobre como orientar os alunos no uso responsável da tecnologia​; 
  • Autonomia escolar: cada rede e escola pode definir formas de aplicação da norma, com respeito à legislação e adequando as regras à sua realidade​ educacional;
  • Acompanhamento e fiscalização: o cumprimento da lei deve ser monitorado pelas próprias escolas e redes de ensino. Não há penalizações universais impostas pelo governo federal​. 
  • Suporte para as famílias: o MEC oferecerá webinários e orientações específicas para os pais, para que compreendam a importância da restrição e como apoiar seus filhos no processo.
     

Pixel Brasil 61

3 min read

Em 2024, o Brasil registrou mais de 400 mil casos de afastamento do trabalho por transtornos mentais. Entre as doenças que mais geraram benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) por causa de transtornos mentais e comportamentais estão os transtornos ansiosos e episódios depressivos – que juntos somam mais de 255 mil. Os dados foram fornecidos ao Brasil 61 pelo Ministério da Previdência Social.

As concessões de benefícios por  causa de “outros transtornos ansiosos” somaram 141.414 ano passado, ante 80.276 registrados em 2023. Já os episódios depressivos ocasionaram em 113.604 pessoas beneficiadas em 2024, sendo 46.205 a mais do que no ano anterior, onde houve 67.399 concessões. 

No ranking das doenças mentais que provocaram o afastamento dos trabalhadores das empresas, o transtorno depressivo recorrente somou 52.627 benefícios concedidos pelo governo em 2024. Já em 2023 foram 32.892. Segundo o Tribunal de Justiça do DF, o transtorno envolve repetidos episódios depressivos e durante esses momentos a pessoa tem perda de interesse e prazer e energia reduzida, o que leva a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos 15 dias.

Os dados do Ministério da Previdência Social também apontam reações ao stress grave e transtorno de adaptação em 20.873 afastamentos e, consequentemente, benefícios por incapacidade temporária ano passado. Em 2023, esses casos somaram 12.001. 

Saúde mental dos trabalhadores brasileiros

Em maio deste ano passará a valer no país uma nova regra  que exige que empresas avaliem riscos à saúde mental dos seus colaboradores. A medida consta na atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a qual prevê incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

A norma elenca que riscos psicossociais como estresse, assédio e carga mental excessiva, devem ser identificados e gerenciados pelos empregadores integrando as medidas de proteção à saúde dos trabalhadores.

Conforme o MTE, os riscos psicossociais estão ligados à organização do trabalho e às interações interpessoais no ambiente laboral e incluem fatores como metas excessivas, jornadas extensas, ausência de suporte, assédio moral, conflitos interpessoais e falta de autonomia no trabalho. Esses componentes, de acordo com a Pasta, podem causar estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental nos trabalhadores. 

A atualização da NR 1 esclarece procedimentos que o empregador deve adotar na manutenção da segurança e da saúde no ambiente de trabalho, na prevenção e identificação de riscos, bem como no estabelecimento de planos de manutenção para mitigar ou até eliminar os riscos identificados. 

O especialista em Direito do Trabalho, sócio do escritório Ambiel Advogados, Aloísio Costa Junior, ressalta os benefícios que a medida trará aos trabalhadores do país.

“A partir do momento que a norma regulamentadora estabelece, mais especificamente, obrigações do empregador para que ele cuide da saúde no ambiente de trabalho, os trabalhadores são diretamente afetados, primeiro porque eles são beneficiados por essas medidas que o empregador vai ter que adotar, então o impacto que isso causa já é o impacto próprio no meio ambiente de trabalho, nas medidas de segurança e de saúde”, destaca Costa Junior. 

A pesquisa Saúde do colaborador 2024: um panorama do mercado corporativo brasileiro, elaborada pela corretora de benefícios Pipo Saúde, aponta que 48% dos trabalhadores do país têm risco de saúde mental. O levantamento teve 8.980 respondentes de diferentes níveis hierárquicos no Brasil.

Pixel Brasil 61

Copyright © Real Radeio Tv Brasil - 2009 a 2025 - All rights reserved 2009 - 2025 - | MoreNews by AF themes.