“Em equipamento público da prefeitura, ninguém que faça apologia ao nazismo vai tocar ou cantar nem uma palavra. Nós não aceitamos e faremos tudo o que for necessário para impedir que alguém que faça apologia ao nazismo atue na cidade de São Paulo“, afirmou Nunes na 2ª feira (10.nov.2025). “O direito à liberdade de expressão não é absoluto”, escreveu Frontini ao pedir prontidão a um destacamento da Tropa de Choque, em despacho de 13 de outubro, para uma eventual prisão em flagrante do rapper e de seus produtores em caso de ode a Hitler.
O artista norte-americano já se autodeclarou “racista, nazista e gordofóbico”. Sua música “Heil Hitler” já foi banida de plataformas digitais. Em postagem no Instagram, a produtora Ye in Brazil, que organiza o show de West, disse ter se surpreendido com a revogação do contrato no autódromo de Interlagos.
“A apresentação estava programada para o Autódromo de Interlagos, com reserva formalizada, valor pago e todas as exigências legais e administrativas integralmente cumpridas. No entanto, fomos surpreendidos com a revogação unilateral do termo de cessão de uso do espaço, comunicada por e-mail na data de 08/10/2025, pela direção do autódromo“, disse a produtora.
Na mesma publicação, a produtora afirmou que divulgará um novo posicionamento oficial sobre o local do show.

Os ingressos para o show continuam sendo vendidos com valores entre R$ 600 e R$ 2.400. Guilherme Cavalcante, um dos sócios do evento, revelou ao jornal Folha de S.Paulo que o cachê pago ao rapper foi de US$ 5 milhões, aproximadamente R$ 27 milhões. “É um valor de cachê muito alto que foi pago. Não tem como cancelar o show. Ele tem que acontecer. Mas também não dá para fazer em qualquer lugar“, disse Cavalcante.
