Alessandro Stefanutto foi demitido do INSS em abril de 2025, depois de virar alvo de investigação do desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentadorias de 2019 a 2024. Estava no comando do órgão desde julho de 2023. É ligado ao PDT e foi indicado à época para o comando do INSS pelo então ministro da Previdência e presidente da sigla, Carlos Lupi (PDT).
Lideranças como Magno Malta, Bia Kicis, Carlos Jordy, Flávio Bolsonaro, Damares Alves, Rogério Marinho e Zucco celebraram a operação, alegando que o caso confirma denúncias de corrupção, aparelhamento e desvio de recursos no órgão. Eles defenderam punições rigorosas, ampliação das investigações e responsabilização de todos os envolvidos, afirmando que a CPMI do INSS e a decisão do ministro André Mendonça mostram que “ninguém está acima da lei”.
Leia abaixo as reações dos congressistas:
O senador Magno Malta (PL-ES) escreveu em seu perfil no X (ex-Twitter) que “o PT voltou e voltou com o mesmo jeito que o Brasil já conhece”. E concluiu: “Como disse o vice Geraldo Alckmin: eles voltaram para a cena do crime”.

“Dia especial na CPMI do INSS. Novas operações da PF e prisões de peixes graúdos nesse esquema de roubo dos aposentados e pensionistas. Preso Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS do governo Lula e outros investigados”, afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF).

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) disse que Stefanutto compareceu à CPMI do INSS “arrotando arrogância e honestidade” e que não vai descansar até fazer “justiça aos aposentados”.

“Agora, a farra do INSS acaba! Tem que prender todos os envolvidos”, declarou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) escreveu que vai “continuar pedindo a prisão, o bloqueio de bens, a quebra de sigilos e a convocação” de suspeitos independente de “qual governo serviram, quem os indicou, quanto dinheiro e poder eles têm”.

“As prisões de hoje de suspeitos de roubo aos aposentados escancaram o que sempre dissemos: o INSS foi tomado por uma quadrilha aparelhada há décadas. O PT não combateu a corrupção, promoveu seus operadores. A CPMI revela o que eles tentaram esconder há anos!”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN).

O deputado Zucco (PL-RS) disse que “decisão do ministro André Mendonça e o trabalho firme da CPMI mostram que ninguém está acima da lei”.

