A moeda norte-americana teve um dia de forte alta, superando a barreira dos R$ 5,40, cotado em R$ 5,401. A valorização de mais de 1% da moeda norte-americana é explicada, principalmente, por dados fortes nos Estados Unidos. O recuo do presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), sobre as tarifas de importação também tiveram impacto.
Leia a trajetória diária do dólar comercial:

Indicadores de emprego vieram melhores do que o esperado: foram criados 119 mil empregos em setembro, segundo relatório publicado na 5ª feira (20.nov) pelo Departamento do Trabalho dos EUA. Isso abre espaço para que o Federal Reserve (banco central dos EUA) mantenha os juros altos por mais tempo, fortalecendo o dólar globalmente.
O mercado continua levando em conta as incertezas sobre as tarifas comerciais prometidas pelo governo Trump, o que resulta em uma corrida de investidores para a segurança da moeda americana. Na 5ª feira (20.nov), Trump flexibilizou as sobretaxas de diversos produtos agrícolas brasileiros.
Principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa não acompanhou o otimismo de alguns setores em Wall Street e operou em queda durante quase todo o pregão, pressionado pelo desempenho ruim dos grandes bancos e pela queda das commodities, como petróleo e minério de ferro.
Enquanto ações ligadas à exportação de carne (como Minerva e BRF) subiam por causa da suspensão de tarifas específicas, o peso negativo dos setores financeiro e de mineração puxou o índice para baixo, consolidando a cautela dos investidores na volta do feriado.
