O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deu parecer favorável na 5ª feira (18.dez.2025) ao Termo de Conciliação da desapropriação do terreno do antigo Gasômetro, no Porto Maravilha, Rio, conforme noticiou o Poder360. O acordo foi fechado em novembro.
Em setembro, houve ajustes técnicos na minuta, com a definição de que o clube carioca pagará um adicional de R$ 23,6 milhões, divididos em 5 parcelas anuais com correção monetária. O Flamengo adquiriu o terreno por R$ 138,2 milhões em leilão em julho de 2024. Contudo, houve um reajuste.
O terreno pertence a um fundo de investimento em que o FGTS é o único cotista. A Caixa administra um fundo de investimento.
O Flamengo demonstrou interesse em construir um estádio próprio na área do antigo Gasômetro durante a presidência de Rodolfo Landim.
O atual presidente, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, descartou o projeto. Em entrevista ao Poder360, ele afirmou que, nas condições atuais, o investimento comprometeria as finanças do clube.
“Hoje, sem sobra de dúvida, com as condições do mercado financeiro que a gente vive no Brasil, e comparado à possibilidade de a gente ter o Maracanã por mais de 19 anos, é só uma questão de escolha política e financeira”, declarou.
CUSTO PARA CONSTRUIR
Em setembro, a diretoria do Flamengo apresentou nova estimativa para a construção do estádio no terreno do Gasômetro, com inauguração planejada para 2036 e investimento de R$ 2,2 bilhões. O projeto estima um estádio com capacidade para 72.000 espectadores, com redução de assentos premium.
A atual gestão rubro-negra revisou completamente os prazos e custos depois de identificar que estimativas anteriores estavam subestimadas. No ano anterior, o valor apresentado era R$ 1,9 bilhão.
Antes, a expectativa era que que a construção fosse feita até 2029.
