O governo dos Estados Unidos pediu, na 4ª feira (24.dez.2025), que os partidos políticos de Honduras reconheçam o resultado das eleições proclamado pelo órgão eleitoral. O candidato Nasry Asfura (Partido Nacional de Honduras, centro-direita), apoiado pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano), saiu vitorioso da eleição presidencial do país.
”Os Estados Unidos instam todos os partidos a respeitarem os resultados confirmados para que as autoridades hondurenhas possam garantir rapidamente uma transição pacífica de poder para o presidente eleito Nasry Asfura”, disse o secretário de Estado, Marco Rubio, em comunicado. O novo chefe de Estado deve assumir o cargo em 27 de janeiro de 2026.
Rubio deu os parabéns ao candidato depois da divulgação dos resultados. “Os Estados Unidos parabenizam o presidente eleito Asfura e aguardam com expectativa a oportunidade de trabalhar com sua administração para promover a prosperidade e a segurança em nosso hemisfério”, disse o secretário.
O presidente dos EUA declarou no Truth Social antes da eleição que Asfura era o “único amigo verdadeiro da liberdade em Honduras” e incentivou as pessoas a votarem nele. O republicano chegou a ameaçar cortar o apoio financeiro dos EUA a Honduras caso Asfura não vencesse.
As eleições foram em 30 de novembro, mas o resultado só foi proclamado na 4ª feira depois de problemas técnicos e alegações de fraude. Segundo o CNE (Conselho Eleitoral Nacional), Asfura obteve 40,3% dos votos, superando o candidato do Partido Liberal de centro-direita, Salvador Nasralla, que conquistou 39,5%. Rixi Moncada, do partido governista de esquerda Libre, ficou em 3º lugar.
QUEM É NASRY ASFURA
Asfura nasceu em Tegucigalpa (Honduras), em 8 de junho de 1958, em uma família de ascendência palestina. Em 2013, tornou-se prefeito da cidade, consolidando sua popularidade na execução de projetos de infraestrutura.
O candidato está sendo investigado por supostamente fazer parte de um esquema de desvio de fundos públicos e lavagem de dinheiro. Asfura nega qualquer irregularidade e diz que as ações contra ele têm motivação política.
