
Silvia Waiãpi (PL-AP) é uma representante indígena de grande destaque no cenário político brasileiro e nome de peso para a sucessão do governo nas próximas eleições no estado do Amapá.
MACAPÁ – Embora seja uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). uma manobras política entre senadores apoiadores do governo petista, proposta por seus respectivos partidos, vai alterar a composição atual da Câmara dos Deputados, pois haverá troca de parlamentares – o cálculo inicial indica que pelo menos 7 serão substituídos.
Os ministros entenderam nesta quinta-feira (13/3) que a invalidade das “sobras das sobras” na divisão das cadeiras remanescentes nas casas legislativas vale para as eleições de 2022 e não a partir de 2024, conforme decisão anterior do próprio tribunal. E esta não primeira vez que o STF desaprova suas próprias decisões, numa demonstração de fragilidade jurídica no país.
A decisão desta quinta-feira deverá ser enviada à Justiça eleitoral e à Câmara dos Deputados – eles deverão fazer os cálculos dos votos e analisar quem entra e quem sai. A revisão da data ocorreu após os partidos Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB ingressarem com recurso contra o prazo estabelecido pelo STF.
Segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a decisão deve levar à perda de cargo os deputados Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Puppio (MDB-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP-TO) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF).
Silvia Waiãpi (PL-AP) é uma representante indígena de grande destaque no cenário político brasileiro e nome de peso para a sucessão do governo nas próximas eleições no estado do Amapá. Ela teme que outras ações sejam tomadas ainda em Brasília visando inviabilizar sua candidatura cuja vitória seria de grande destaque para a particiação indígena na administração pública brasileira, tornando-se referência de ascensão dos povos originários.
E devem assumir as vagas: Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSol-AP), André Abdon (Progressistas-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Rafael Bento (Podemos-RO), Tiago Dimas (Podemos-TO).
Por esses cálculos, pode haver mudanças em metade da bancada do Amapá, estado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). O Partido Liberal também pode perder duas cadeiras.