BRASÍLIA – Operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeada nesta quinta-feira (7) mira influenciadores digitais que promovem plataformas ilegais na internet, como o Jogo do Tigrinho. As investigações apontam que os envolvidos somam movimentações bancárias suspeitas no valor de até R$ 4 bilhões.

A operação foi batizada de Desfortuna e, além do Rio de Janeiro, cumpre mandados em São Paulo e Minas Gerais. Os alvos são suspeitos de participar de uma organização criminosa que promove jogos de azar não legalizados e faz também lavagem de dinheiro.
Alvos da Operação
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Anna Beatryz Ferracini Ribeiro (Bia Miranda)
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Jenifer Ferracini Vaz (Jenny Miranda) – mãe de Bia Miranda
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Rafael da Rocha Buarque (Buarque / DJ Buarque)
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Samuel Sant’Anna da Costa (Gato Preto)
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Maurício Martins Junior (MauMau ZK) – preso em flagrante em SP por porte ilegal de arma de fogo
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Paola de Ataíde Rodrigues (Paola Ataíde)
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Paulina de Ataíde Rodrigues (Paulina Ataíde)
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Tailane Garcia dos Santos Laurindo (Tailane Garcia)
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Lorrany Rafael Dias
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Nayara Silva Mendes (Nayala Duarte)
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Vanessa Vatusa Ferreira da Silva (Vanessinha Freires)
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Tailon Artiaga Ferreira Silva (Mohammed MDM)
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Ana Luiza Ferreira do Desterro Guerreiro (Luiza Ferreira)
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Micael dos Santos de Morais (Agência MS)
Os investigadores da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) identificaram que os 15 influenciadores fazem publicações nas redes sociais em que incentivam os jogos ilegais, fazem promessas enganosas de lucro fácil e ostentam vida de luxo, com carros de alto padrão, viagens internacionais e imóveis caros. Para a polícia, são “sinais claros de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores”.
A delegacia aponta ainda que, além do segmento da organização criminosa, que atua na promoção dos cassinos online, a quadrilha tem ramificações como operadores financeiros e empresas de fachadas, utilizadas para ocultar a origem ilícita de dinheiro.
Os dados de movimentação bancárias suspeitas foram obtidos por meio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Banco Central e que produz informações que permitem identificar crimes como lavagem de dinheiro.
Fonte: Agência Brasil
