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Mais de 3 mil municípios brasileiros elegeram, em 2024, novos prefeitos e vice-prefeitos, são esses gestores que estarão à frente do Executivo local pelos próximos quatro anos. Para preparar esses gestores e anunciar as novas ações do governo federal, um encontro será promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) em parceria com a União. 

O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas está marcado para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e são esperadas mais de 20 mil pessoas. 

Segundo o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Quinho Tigre, entidade que representa 417 municípios baianos, cerca de 200 gestores do estado já confirmaram presença no evento. 

“Sem dúvida nenhuma cria-se um momento novo, haja vista que o tema principal é a perspectiva do novo mandato, que oportuniza não só aqueles que foram eleitos, mas também os que foram reeleitos. Trazendo informações, mostrando a condição que eles terão de realizar a sua gestão nos próximos 4 anos.” 

 

Sobre o evento

Além de prefeitos e vice-prefeitos, o evento também é voltado para secretários municipais e técnicos. Fazem parte da programação, nos três dias de evento, palestras, oficinas, paineis e espaços interativos. Entre os temas a serem abordados estão gestão financeira, planejamento urbano, desenvolvimento social, saúde, educação e meio ambiente.

No encontro, os participantes também terão informações sobre programas e recursos disponíveis aos municípios e receberão manuais com o passo a passo para acessar esses recursos. Além disso, terão acesso a espaços imersivos que simulam situações da administração pública.

Nos três dias de evento, os novos gestores ainda terão a oportunidade de fazer uma conexão direta com ministérios, especialistas e outros gestores públicos, uma chance de tirar dúvidas e estabelecer parcerias. 

 

Como participar?

Para se inscrever no evento, é só acessar o link.

Outra ferramenta do governo federal para auxiliar a gestão pública é o Portal Federativo. O site oferece informações essenciais, recursos e ferramentas destinados a prefeitos, governadores, secretários e gestores estaduais e municipais, facilitando a interação entre União e entes federativos. 

 

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O sorotipo 3 (DENV-3) da dengue não tem incidência relevante no Brasil desde 2008, por isso o ressurgimento desse tipo da doença pode agravar surtos da doença no Brasil. É o que alerta pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em artigo publicado no Journal of Clinical Virology. O agravamento pode ocorrer devido à população não estar imunizada contra essa linhagem e, ainda, os sorotipos 1 e 2 (DENV-1 e  DENV-2) seguem em circulação.

O professor da Famerp e um dos autores do estudo, Maurício Lacerda Nogueira, disse à Agência Fapesp que em meados de 2024 os casos de DENV-3 começaram a subir e que hoje é o principal agente detectado no município de São José do Rio Preto.

“A última epidemia significativa de DENV-3 no Brasil e, mais especificamente, em São José do Rio Preto, ocorreu há mais de 15 anos [em 2007]. Já os sorotipos DENV-1 e DENV-2 continuam circulando continuamente pelo país. Se o sorotipo 3 se estabelecer novamente e prevalecer esse quadro [de cocirculação de variantes], isso pode levar a formas severas de uma epidemia de dengue. É exatamente essa situação que estamos vivendo neste momento em São José do Rio Preto”, afirmou

O professor Nogueira elucidou que uma epidemia pode acontecer quando surge um sorotipo diferente, já que ocorre o escape da imunidade anterior das pessoas. 

“Estamos estudando dengue no Brasil desde 2010 e o padrão epidemiológico é semelhante ao que aconteceu com o SARS-CoV-2 durante a pandemia de COVID-19. Quando aparece um sorotipo diferente ocorre o escape da imunidade pregressa da população e acontece uma epidemia logo em seguida. Estamos vendo isso agora com a DENV-3”, disse Nogueira.

Os pesquisadores vêm realizando nos últimos 20 anos a vigilância genômica e epidemiológica de dengue e outras arboviroses em São José do Rio Preto, por meio de um projeto apoiado pela Fapesp. O professor Nogueira aponta que o tempo quente e úmido na cidade propicia a proliferação do mosquito e, ainda, um local relevante para monitoramento.

“A temperatura média anual em São José do Rio Preto é de pouco mais de 25 graus e chove aproximadamente 2 mil milímetros por ano. Essa combinação de tempo quente e úmido cria condições ideais para a formação de reservatórios de mosquitos transmissores de arbovírus e um local propício para o monitoramento genômico e epidemiológico de arboviroses, como a dengue. E como trabalhamos aqui há muito tempo, conseguimos fazer inferências epidemiológicas melhores”, explicou Lacerda.

Sorotipo 3 da dengue

A dengue possui 4 sorotipos diferentes e a infecção por um sorotipo gera imunidade somente à variante, mas não impede uma nova infecção por um sorotipo diferente. 

O infectologista coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Anchieta, Henrique Lacerda, afirma que a diferença entre todos esses sorotipos basicamente é genética. Ou seja, todos os tipos causam os mesmos tipos de sintomas, mas o diferencial é que o DENV-3 tem maior potencial para causar surtos, além de estar relacionado aos casos mais graves da doença.

O especialista Henrique Lacerda ressaltou que a circulação do DENV-3 no país é preocupante, tendo em vista que as pessoas não têm imunidade contra essa linhagem,

“Consequentemente, as pessoas que já tiveram alguma dengue por um outro sorotipo, um ou dois, por exemplo, podem evoluir para formas mais graves por causa da resposta imunológica mais forte, mais exacerbada e isso pode levar a um aumento do número de casos e acabar sobrecarregando o serviço de saúde, com mais internações, pacientes mais graves e até óbito”, mencionou o infectologista.

Sinais de alerta que a população deve ficar atenta:

  • Dor abdominal;
  • vômitos que não cessam; 
  • tontura; 
  • sangramentos; 
  • confusão mental.

Caso apresente esses sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico para ser orientado e receber o tratamento correto.

Ministério da Saúde

No último dia 22, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, realizou uma reunião com representantes de conselhos, da sociedade civil, sindicatos, federações e outras instituições para discutir ações estratégicas e monitoramento do cenário epidemiológico da dengue em todo o país. 

A reunião foi realizada na sede do Centro de Operações de Emergência (COE) para Dengue e outras Arboviroses, em Brasília. A ministra manifestou sua preocupação de o COE estar próximo às prefeituras. Além disso, destacou que os agentes ali reunidos deveriam compartilhar o que foi debatido com vistas a combater desinformações sobre a doença. E que o enfrentamento à dengue deve ser feito de forma conjunta pelos gestores, sociedade e pelos líderes do governo.

“Cada um de nós precisa ser um comunicador daquilo que nós discutimos e chegarmos à conclusão nessas reuniões aqui do Centro de Operações. Isso porque há muita desinformação e muitos mitos sobre a dengue”, afirmou a ministra.

Os riscos e a vigilância sobre o sorotipo 3 da dengue também foram focos na reunião, tendo em vista o potencial dessa linhagem causar formas graves da doença. Os participantes reforçaram que, com a circulação dos quatro sorotipos no país, é importante intensificar as medidas de prevenção, especialmente no controle ao mosquito transmissor com algumas ações, como:

  • Eliminar focos de água parada;
  • Utilizar repelentes;
  • Instalar telas de proteção em janelas e portas.  

Nísia Trindade também anunciou a integração entre os Ministérios da Saúde e da Educação nas ações de controle das arboviroses, por meio do Programa Saúde na Escola. “Queremos ter a escola como espaço livre de dengue e conscientização”, ressaltou em entrevista a jornalistas no final do evento. 

Com informações da Agência Fapesp

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Os quase quatro milhões de beneficiários do programa Pé-de-Meia, do governo federal, correm o risco ficar sem o repasse, graças a uma decisão da última quarta-feira (22) do Tribunal de Contas da União, que suspendeu R$ 6 bilhões em recursos do programa. 

No mesmo dia, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão alegando não haver qualquer ilegalidade na transferência dos recursos do programa.
 

A AGU ainda argumentou que, com o bloqueio das verbas, o programa — de fundamental importância para a manutenção de alunos em escolas públicas — poderá ser inviabilizado.

O mestre em direito, Washington Barbosa, confirma o argumento da AGU. “Enquanto a medida estiver em vigor, os recursos não poderão ser repassados ao programa e os pagamentos das próximas parcelas não podem ser feitos aos beneficiários”, explicou o especialista.

O Ministério da Educação, por sua vez, informou que ainda não foi notificado pelo TCU.

Entenda

Com o argumento que a transferência foi feita fora do Orçamento e sem autorização do Congresso, o ministro Augusto Nardes, do TCU, concedeu na última sexta-feira (17), uma medida cautelar suspendendo os recursos. A área técnica do Tribunal manteve o alerta, destacando que o problema estaria em utilizar fundos privados para fazer o repasse dos valores.

Nesta quarta (22), o plenário do TCU manteve a decisão de Nardes por unanimidade, mas ainda cabe recurso da decisão. O funcionamento do programa não deve ser comprometido imediatamente, mas com a decisão do TCU, parte dos valores ficam restritos e podem colocar em risco a continuidade do Pé-de-Meia. 

Caso a decisão do TCU seja mantida, a AGU já se adiantou pedindo que os efeitos ocorram apenas em 2026. O documento da Advocacia Geral da União pede ainda um prazo de 120 dias para que o governo federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa.

Sobre o Pé-de-Meia

Uma das estratégias do governo federal para tentar frear a evasão e o abandono escolar no ensino médio vem já tem regras definidas, mas ainda divide opiniões. O programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC) paga até R$ 9,2 mil para os estudantes que concluírem os três anos do ensino médio e fizerem o Enem. Funciona como uma “poupança” que também visa diminuir a desigualdade no acesso à universidade e ao mercado de trabalho.

Segundo regras do programa, para participar é preciso estar matriculado no ensino médio ou na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas públicas; ter entre 14 e 24 anos e fazer parte de família inscrita no Cadastro Único (CadÚnico).

O benefício é pago em etapas, dessa forma:

  • matrícula, no valor anual de R$ 200;
  • frequência, no valor anual de R$ 1.800;
  • conclusão do ano, no valor anual de R$ 1.000;
  • Enem, em parcela única de R$ 200.

Quem reprovar duas vezes consecutivas, abandonar os estudos por dois anos ou cometer qualquer fraude, será desligado do programa.

O investimento anual no programa é de cerca de R$ 12,5 bilhões.
 

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O presidente da Santa Fé Mineração, Frederico Robalinho, anunciou que a empresa irá produzir pellet feed na Bahia, considerado um minério verde por consumir menos energia nos altos-fornos das siderúrgicas. O executivo se reuniu no dia 20 de janeiro com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do estado.

Como atrativos para desenvolver o projeto em solo baiano, o executivo da Santa Fé mencionou a logística privilegiada, a riqueza mineral e o dinamismo do setor quando o estado foi escolhido há 15 anos para prospecção, levantamentos, sondagens, estudos de impacto ambiental, além de aquisição da Licença Prévia, e apresentação dos planos de levantamento econômico que foi submetido à Agência Nacional de Mineração (ANM). A reunião contou ainda com a presença da prefeita de Livramento de Nossa Senhora, Joanina Sampaio.

“O ano começou com boas notícias. A Santa Fé Mineração anunciou a consolidação dos principais fundamentos para a implantação da primeira etapa da planta de pellet feed, com 65% de ferro. As áreas da mineradora abrangem os municípios de Brumado e Livramento de Nossa Senhora. Na oportunidade, alinhamos com a companhia, estratégias para fortalecer a economia local e impulsionar o crescimento sustentável da região. Isso mostra o trabalho que o governo Jerônimo Rodrigues tem feito na desconcentração da renda. É importante frisar que a chegada de uma mineradora em um município é muito importante, especialmente na geração de empregos, já que para cada uma vaga de trabalho direta, 11 indiretas são geradas, conforme estudos do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM)”, afirma o secretário da SDE, Angelo Almeida.

Para o presidente da Santa Fé, a mineradora descobriu uma área única de um minério magnetitico, ideal para produzir o minério verde. “A FIOL (Ferrovia Oeste Leste) literalmente atravessa a Santa Fé. Uma empresa de mineração com logística privilegiada tem uma grande vantagem, facilitando a chegada do seu produto no mercado. Teremos resultados que beneficiará a comunidade local, com geração de empregos e renda. A primeira unidade fabril deve começar a operar 1 anos e meio após a empresa adquirir a Licença de Instalação (LI). Uma vez produzido, o pellet feed vai para o mercado nacional e internacional”.

Em 2015, a Santa Fé Mineração assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado, por meio da SDE, para estudos de pesquisa mineral de ferro. A pesquisa e implantação da unidade de produção de pellet feed tem investimento de cerca de R$ 2 bilhões e quando estiver em pleno funcionamento deverá gerar cerca de 1 mil empregos, nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, Brumado e região.

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A CAIXA inicia nesta sexta-feira (24) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de janeiro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 5. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. 

Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito. 
 

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O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em queda de 0,40%, aos 122.483,32 pontos. O movimento reflete o impacto do cenário externo e ações no mercado doméstico. 

O mercado segue na espera do anúncio de medidas tarifárias de Donald Trump sobre importações. O governo norte-americano ainda não bateu o martelo sobre tarifas contra a China, o que alimenta incertezas dos investidores. 

Houve, ainda, alta dos juros futuros e falta de apoio da Vale e da Petrobras, que recuaram 0,45% e 0,70%. 

Entre as principais quedas estão Minerva, que cedeu 6,67%, MRV, com queda de  5,70% e o GPA, que recuou 5,57%. Na ponta positiva, a maior alta foi da Infracommerce, com 14,29%.

As informações são da B3.

     

 

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Criado pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, a SDR, o Programa Cidades Intermediadoras vai atuar em toda a região Nordeste.

Contemplando mais de 100 municípios, a iniciativa tem o objetivo de combater desigualdades entre cidades de uma mesma região, diminuindo a pressão nas metrópoles.

Segundo a titular da SDR, Adriana Melo, o Nordeste tem grande potencial para ser explorado com esse programa.

“O Nordeste é uma região de grandes oportunidades com cidades e estados que têm se fortalecido, porém ainda há poucos fluxos e conexões entre eles. As capitais são importantes, mas ainda são poucas as cidades que possuem estrutura suficiente para atrair e fixar obras, serviços e produção de grande porte e complexidade. O objetivo, então, é promover a ativação em redes de cidades que se conectam no território e tornar o Nordeste uma região com dinâmica mais interiorizada, capilarizada. Isso contribuirá diretamente com seu processo de desenvolvimento.”

Serão contemplados 11 municípios do Piauí; 13 de Alagoas; 10 da Bahia; 7 no Ceará; 15 do Maranhão; 12 na Paraíba; 13 em Pernambuco; 17 no Rio Grande do Norte e 14 em Sergipe (confira a lista abaixo).

O programa Cidades Intermediadoras deve ampliar o acesso a oportunidades de trabalho e renda, difundir bens e serviços públicos e aprimorar infraestruturas econômicas e urbanas.

Tudo por meio da articulação de políticas setoriais federais, que serão coordenadas pela União e demais entes federativos.

Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Desenvolvimento Regional e Territorial, acesse Ministério do Desenvolvimento Regional.

Lista de Regiões Imediatas (RI) por Unidade Federativa

•Alagoas (RI Porto Calvo – São Luís do Quitunde)
13 municípios: Campestre, Colônia Leopoldina, Jacuípe, Japaratinga, Jundiá, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Novo Lino, Passo de Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres

•Bahia (RI Xique-Xique / Barra)
10 municípios: Barra, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Gentio do Ouro, Ibotirama, Ipupiara, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos e Xique-Xique

•Ceará (RI Itapipoca)
7 municípios: Amontada, Itapipoca, Miraíma, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama

•Maranhão (RI Santa Inês)
15 municípios: Alto Alegre do Pindaré, Araguanã, Bela Vista do Maranhão, Bom Jardim, Governador Newton Bello, Igarapé do Meio, Monção, Nova Olinda do Maranhão, Pindaré-Mirim, Pio XII, Santa Inês, Santa Luzia, São João do Carú, Tufilândia e Zé Doca

•Paraíba (RI Cajazeiras)
12 municípios: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Poço de José de Moura, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, São José de Piranhas, Serra Grande e Triunfo

•Pernambuco (RI Serra Talhada)
13 municípios: Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Tacaratu e Triunfo

•Piauí (RI Parnaíba)
11 municípios: Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas e Parnaíba

•Rio Grande do Norte (RI Mossoró)
17 municípios: Apodi, Areia Branca, Augusto Severo, Baraúna, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Janduís, Messias Targino, Mossoró, Rodolfo Fernandes, Tibau, Serra do Mel, Severiano Melo e Upanema

•Sergipe (RI Itabaiana)
14 municípios: Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos, São Miguel do Aleixo

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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou o pagamento unificado do Bolsa Família para 654 municípios em janeiro. Desde a última segunda-feira (20), a parcela do benefício ficou disponível para beneficiários de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal. O pagamento contempla mais de 1,5 milhão de famílias e o investimento foi superior a R$ 1,1 bilhão.

No dia 21, as cidades de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP) foram oficialmente integradas na lista e, assim, todos os beneficiários do Programa dessas localidades também puderam movimentar os recursos recebidos em janeiro. Confira valores investidos nesses municípios:

  • Ipatinga (MG): R$ 9,92 milhões para atender a 15.191 famílias;
  • Cubatão (SP): R$ 5,95 milhões repassados destinados a 8.764 famílias atendidas pelo Programa.

O objetivo do pagamento de uma só vez é amenizar as consequências de eventos climáticos extremos – chuvas e estiagens – que afetam as cidades onde há beneficiários do Bolsa Família.

Com a medida, as famílias residentes nessas cidades podem utilizar os recursos no primeiro dia de transferências, não sendo necessário aguardar a data indicada pelo último dígito do número de identificação social (NIS).

Municípios beneficiados

Por conta das chuvas, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo e Piauí foram beneficiados com a unificação dos pagamentos do benefício. Confira a lista:

  • Rio Grande do Sul: os 497 municípios seguem com o calendário unificado. Em janeiro, 645,82 mil famílias gaúchas foram beneficiadas, com um total de mais de R$ 438,28 milhões em investimento;
  • Sergipe: dez  municípios contemplados. Sendo Carira; Frei Paulo; Macambira; Nossa Senhora Aparecida; Nossa Senhora da Glória; Pinhão; Poço Redondo; Poço Verde; Porto da Folha e Tobias Barreto. Transferência de R$ 35,04 milhões para 52,63 mil famílias.
  • São Paulo: 30 cidades tiveram situação de emergência reconhecida. O investimento foi de R$ 65,57 milhões nestas cidades, atendendo 98,22 mil domicílios. (Veja a lista no final do texto)
  • Piauí: um município, Picos, afetado por fortes chuvas. Investimento de R$ 8,35 milhões para 12,97 mil famílias. 

Já na região Norte do país, Rondônia e Amazonas sofrem com estiagem. Confira a lista os municípios, número de famílias beneficiadas e valores investidos em cidade:

  • Rondônia: 52 municípios, contemplando mais de 135 mil famílias, com repasse de R$ 91,75 milhões.
  • Amazonas: todos os 62 municípios do estado. Um total de R$ 474,82 milhões para 653,02 mil famílias.

Confira a lista completa dos municípios de SP, RO e AM. 

São Paulo

  • Altinopolis    
  • Barretos
  • Barrinha
  • Barrinha    
  • Caconde
  • Cajuru
  • Catanduva
  • Indiana
  • Itapecerica da Serra    
  • Jaborandi
  • Lourdes
  • Motuca
  • Olimpia
  • Palestina
  • Paranapua
  • Penapolis
  • Santa Adelia    
  • Santa Cruz do Rio Pardo
  • Sao Joao da Boa Vista
  • Tambau
  • Viradouro
  • Vinhedo
  • Capivari
  • Monte Mor
  • Peruibe
  • Rafard 
  • Santa Maria da Serra
  • Varzea Paulista

Rondônia

  • Alta Floresta D’oeste    
  • Ariquemes    
  • Cabixi    
  • Cacoal    
  • Cerejeiras    
  • Colorado do Oeste    
  • Corumbiara    
  • Costa Marques    
  • Espigao D’oeste
  • Guajara-Mirim
  • Jaru    
  • Ji-Parana    
  • Machadinho D’oeste
  • Nova Brasilandia D’oeste    
  • Ouro Preto Do Oeste
  • Pimenta Bueno
  • Porto Velho
  • Presidente Medici    
  • Rio Crespo    
  • Rolim de Moura    
  • Santa Luzia D’oeste    
  • Vilhena    
  • Sao Miguel do Guapore    
  • Nova Mamore    
  • Alvorada D’oeste    
  • Alto Alegre dos Parecis    
  • Alto Paraiso
  • Buritis    
  • Novo Horizonte do Oeste
  • Cacaulandia    
  • Campo Novo de Rondônia    
  • Candeias do Jamari    
  • Castanheiras    
  • Chupinguaia    
  • Cujubim    
  • Governador Jorge Teixeira    
  • Itapua do Oeste
  • Ministro Andreazza    
  • Mirante da Serra    
  • Monte Negro    
  • Nova Uniao    
  • Parecis    
  • Pimenteiras do Oeste    
  • Primavera de Rondônia    
  • Sao Felipe D’oeste    
  • São Francisco do Guapore    
  • Seringueiras    
  • Teixeiropolis    
  • Theobroma    
  • Urupa    
  • Vale o Anari    
  • Vale do Paraiso    

Amazonas

  • Barcelos
  • Santa Isabel do Rio Negro
  • Sao Gabriel da Cachoeira
  • Alvaraes
  • Amatura
  • Anama
  • Anori
  • Apui
  • Atalaia do Norte
  • Autazes
  • Barreirinha
  • Benjamin Constant
  • Beruri
  • Boa Vista do Ramos
  • Boca do Acre
  • Borba
  • Caapiranga
  • Canutama
  • Carauari
  • Careiro
  • Careiro da Varzea
  • Coari
  • Codajas
  • Eirunepe
  • Envira
  • Fonte Boa
  • Guajara
  • Humaita
  • Ipixuna
  • Iranduba
  • Itacoatiara
  • Itamarati
  • Itapiranga
  • Japura
  • Jurua
  • Jutai
  • Labrea
  • Manacapuru
  • Manaquiri
  • Manaus
  • Manicore
  • Maraa
  • Maues
  • Nhamunda
  • Nova Olinda do Norte
  • Novo Airao
  • Novo Aripuana
  • Parintins
  • Pauini
  • Presidente Figueiredo
  • Rio Preto da Eva
  • Santo Antonio do Ica
  • São Paulo de Olivenca
  • Sao Sebastiao do Uatuma
  • Silves
  • Tabatinga
  • Tapaua
  • Tefe
  • Tonantins
  • Uarini
  • Urucara
  • Urucurituba

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Com o reajuste do salário mínimo — de R$ R$ 1.412,00 para R$ 1.518,00 —, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão reajuste nos valores que irão receber em seus benefícios. Para quem recebe o piso, até um salário mínimo, os depósitos começam em 27 de janeiro. Já para quem tem benefícios acima desse valor, os pagamentos começam a partir de 3 de fevereiro.

Calendário 

O calendário de pagamentos do INSS é organizado conforme o número final do cartão de benefício. Quem ganha até um salário mínimo recebe o depósito referente a janeiro de 2025 entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Para valores acima do mínimo, os pagamentos começam no dia 3 de fevereiro e vão até o dia 7.

Para consultar seus valores e datas de pagamento, são disponibilizadas pelo o INSS diversas ferramentas, entre elas:

  • Site Meu INSS: pelo endereço eletrônico é possível ter acesso ao extrato de pagamento e outras informações detalhadas sobre o benefício;
  • Aplicativo Meu INSS: disponível para Android e iOS, é uma alternativa prática para acompanhar os pagamentos.
  • Central de Atendimento 135: permite consultas rápidas por telefone, mediante a confirmação de dados cadastrais.

Piso e teto

O reajuste dos benefícios foi de 4,77%. Com isso, os valores mínimos para aposentadorias, auxílios-doença e pensões por morte passam a ser de R$ 1.518. Já quem recebe o teto dos benefícios previdenciários, o valor passa de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41. Para quem se aposentou recentemente — ao longo de 2024 —, a correção será proporcional ao número de meses em que o benefício foi concedido.

O reajuste também vale para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) — idosos e pessoas com deficiência em situação de extrema pobreza. Passa a ser de R$ 1.518.

Contribuição

O reajuste também é aplicado para as contribuições que são recolhidas pela Previdência e vale para trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. As novas alíquotas são de:

  • 7,5% para que ganha até R$ 1.518,00; 
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.518,01 até R$ 2.793,88; 
  • 12% para os que ganham entre R$ 2.793,89 até R$ 4.190,83; 
  • e 14% para quem ganha de R$ 4.190,84 até R$ 8.157,41.

Essas alíquotas, relativas aos salários de janeiro, deverão ser recolhidas apenas em fevereiro, uma vez que os segurados pagam a contribuição referente ao mês anterior.
 

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A eficiência na gestão pública ganhou um novo aliado com o Sistema de Custos Aplicado para o Setor Público (Sicgesp), criado pela Universidade de Brasília (UnB). Desenvolvido ao longo de 10 anos, o sistema já está presente em redes de ensino de 2,4 mil municípios brasileiros e transforma dados contábeis complexos em relatórios auditáveis, permitindo comparações de custos. O sistema é usado em áreas da gestão pública, como saúde e educação.

O professor José Marilson Dantas, coordenador do Laboratório de Inovação em Governança, Administração, Riscos, Controle e Auditoria do Setor Público (LabGOVER), explica que o sistema oferece o Nível de Serviço Comparado, um indicador único que ajuda gestores públicos a avaliar o desempenho administrativo, independentemente do conhecimento técnico em contabilidade pública. Dessa forma, é possível exercer a gestão de forma “eficiente” e economizar recursos.

Outra vantagem é que os relatórios podem ser armazenados mensalmente no Repositório de Relatórios de Custos Auditáveis do Setor Público (Recasp), também criado pela UnB. A ferramenta atende ao Decreto 10.540/2020, que exige que os gestores apresentem custos claros e verificáveis a partir de 2025. O sistema também facilita o controle social, tornando informações sobre gastos de escolas e unidades de saúde mais acessíveis. O LabGOVER ainda conta com o Projeto 500 Municípios, uma iniciativa voltada para ajudar pequenas cidades a implementarem as exigências do Decreto.

No município Caçador, em Santa Catarina, o sistema auxiliou na implementação de projetos educaciddfonais e na identificação de problemas nas escolas. Com uma população de 73.720 habitantes, segundo o Censo 2022, Caçador é a terceira maior cidade do oeste catarinense, ficando atrás apenas de Chapecó e Concórdia.

Segundo o último Censo Escolar, a cidade conta com 46 escolas e uma equipe docente composta por 362 professores nos anos iniciais, 272 nos anos finais e 209 no ensino médio. Além disso, foram registradas matrículas 4.883 nos anos iniciais, 3.731 nos anos finais e 2.183 no ensino médio.

Com informações da Secom UnB

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A saúde é a área que mais preocupa a população brasileira, segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). O Radar Febraban: Percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país aponta que a temática lidera o ranking das principais preocupações: para 30% dos respondestes, o governo federal deveria dar mais atenção para a área em 2025. O percentual chega a 41% para os moradores da região Centro-Oeste. 

No Norte, 36% dos moradores compartilham essa preocupação, seguidos pelo Nordeste, com 35%, e pelas regiões Sudeste e Sul, ambas com 26%.

Na pergunta que indicava as “áreas que o Governo Federal deveria dar mais atenção”, a saúde lidera isolada.

O especialista em políticas públicas e professor de Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB), Fernando Erick, aponta que uma das principais problemáticas da saúde pública hoje é a necessidade de atualizar o modelo de organização de sistemas e serviços para uma população que vive mais. Para ele, os gestores da área precisam trabalhar para frear o avanço de doenças evitáveis promovendo ações de prevenção.

“O envelhecimento populacional, a mudança da nossa pirâmide etária nos exige uma atualização em relação à organização dos serviços. A gente também precisa sair da lógica de resolver problemas quando há doenças evitáveis, e a gente prevenir doenças e promover saúde e um sistema que seja organizado, pensado e implementado seguindo essa perspectiva”, afirma.

Outro desafio na saúde pública é o enfrentamento às desigualdades. “Já temos muitas tecnologias, mas ainda há uma dificuldade de distribuição justa para todo o território do Brasil. A gente tem um panorama nacional relacionado aos municípios com até 50 mil habitantes, há necessidade ainda de capilarizar e fazer chegar lá melhores serviços, melhores condições de saúde”, avalia Erick.

Desafios da saúde pública: foco nas pessoas e gestão de recursos

Fernando Erick destaca a necessidade de promover a saúde global, que envolve ações coletivas e sensibilização da população para enfrentar doenças e frear o aumento de casos com atitudes como vacinação e cuidados com o lar. “Evoluir para esse novo formato onde vai colocar esse serviço mais em prol do coletivo e fazer as pessoas se sensibilizarem em relação a essa responsabilidade para a gente ter uma saúde coletiva e global alinhada aos nossos objetivos”, menciona.

Para ele, o modelo de atuação da saúde pública deve ser atualizado para focar nas pessoas e não nas doenças.

“Temos ainda o desafio de atualizar o modelo baseado não na doença e sim na pessoa. E promover saúde, prevenir doenças, muito mais do que criar grandes centros especializados e cada vez mais internalizados. A gente tem que cuidar das pessoas no território, isso ainda não foi vencido”, afirma.

Fernando Erick avalia que é preciso reforçar a distribuição justa de recursos proporcionais às necessidades das cidades. “A equidade precisa prevalecer no nosso país dentro da lógica da saúde, dentro da lógica da distribuição e resolver os problemas que a gente já sabe que acontece. Se o problema é má gestão, precisa de ferramentas para governança; se o problema é corrupção, precisa de ferramentas para transparência de dados e proteção de dados; e a gente lidar com uma inteligência que não tolerará mais em um nível de desigualdade, de mal acesso a serviços básicos, como é a saúde pública, por exemplo”, pontua.

Pesquisa

A pesquisa foi realizada de 5 a 9 de dezembro de 2024, com 2 mil entrevistados de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 
 

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Os impostos sobre materiais escolares podem representar mais da metade do preço final dos itens no Brasil, chegando a até cerca de 52% em um dos itens. É o que mostra o levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), divulgado nesta terça-feira (21), com base em dados do Impostômetro.

Entre os itens mais tributados, a caneta ocupa o primeiro lugar, com uma carga de 51,7%. Em seguida, aparecem a régua (43,91%) e a calculadora (43,43%). Os livros escolares apresentam a menor tributação, com 15,5%.

Veja a lista completa dos itens tributados:

  • Caneta — 51,7%
  • Réguas — 43,91%
  • Calculadoras — 43,43%
  • Agenda escolar — 42,34%
  • Tesoura escolar — 41,47%
  • Pastas plásticas — 41,68%
  • Pastas em geral — 41,2%
  • Lancheiras — 40,72%
  • Apontador — 39,52%
  • Borracha escolar — 39,52%
  • Fichário — 38,97%
  • Folhas para fichário — 37,77%
  • Caderno universitário — 34,58%
  • Papel carbono — 33,93%
  • Papel pardo — 26,9%
  • Papel sulfite — 26,42%
  • Livro escolar — 15,55%

Apesar da alta carga tributária desses materiais, o estudo indica uma leve redução nas taxas de impostos em comparação com 2024, reflexo de desonerações.

À medida que o ano letivo se aproxima, o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP, recomenda que os pais e responsáveis planejem as compras com antecedência e pesquisem preços em diferentes estabelecimentos, para minimizar os custos.

Segundo a ACSP, o Impostômetro é uma ferramenta que monitora a arrecadação de tributos no país desde 2005. Ela serve para conscientizar os brasileiros sobre os impostos e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. 

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Criada com a ideia de simplificar a cobrança de impostos no país, a Reforma Tributária terá um período de testes e transição — até 2033 — que segundo especialistas, vai exigir um esforço grande de adaptação das empresas. 

Sistemas, pessoal, capacitação. Tudo isso representa custo, no fim das contas. Valores que para as empresas maiores, poderão ter impacto pequeno diluído no montante movimentado por elas, como explica o professor doutor em Direito Tributário, André Felix Ricotta de Oliveira.

“As multinacionais e as grandes empresas já estão se preocupando com a reforma que entrará, de fato, a partir de 2027. Estão se preparando para parametrizar sistemas, custo de produção, valor de mercadoria, questões de logística, pois é isso que vai mudar muito. As empresas vão ter que repensar toda a forma da sua operação.” 

Felix, que também é presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros, conta que as maiores empresas do país já estão se preparando para a mudança: “Contratando profissionais para palestrar em suas empresas, que explicam como será o impacto da reforma.”

Impacto para todos

Para seguir as novas regras, as empresas terão que investir. Uma organização de grande porte precisará investir de R$ 1,5 milhão a R$ 5 milhões. O dado é de reportagem do jornal Valor Econômico, apurado junto à Systax, empresa especializada em tecnologia fiscal e tributária. 

Segundo a reportagem, este deve ser o custo para fazer a integração de sistemas corporativos, consultorias de larga escala e gestão de riscos para evitar interrupções operacionais. 

O estudo também mostra que as companhias de médio porte, vão precisar de mais do que ajustes nos sistemas. Para elas, será necessário também um mapeamento de processos e treinamentos internos, o que deve recair num investimento entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões.

Impacto para os pequenos 

Para André Felix, os custos até 2033, podem impactar diretamente no orçamento das micro e pequenas empresas. 

“O difícil dessa transição também, já que haverá um período de praticamente seis anos com dois sistemas tributários em andamento, é que será necessário ter duas contabilidades, dois sistemas fiscais, como será possível repassar no preço das suas mercadorias e dos seus serviços, esses novos tributos — CBS e IBS”, pondera o especialista. 

O levantamento da Systax estima que este investimento poderá variar entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. 

O doutor em direito, Caio Bartine, explica que as mudanças tributárias no Brasil vão além da reforma, “os tributos estão em constante movimento.”

“Então, para o exercício da atividade empresarial é fundamental esse acompanhamento. É importante também um investimento na capacitação da equipe – sobretudo a equipe que cuida diretamente da empresa — com as questões fiscais, contábeis e tributárias, com a finalidade de entender o impacto dessas novas regras sobre a carga tributária da empresa e, consequentemente, auxiliar na tomada de decisões que sejam estratégicas.”  

Veja também: Reforma Tributária: como ficam as mudanças já previstas para 2025

Para quem não cumprir as regras e prazos

A recém-sancionada Lei Complementar nº 214, de 2025  prevê sanções para as empresas que não se adequarem às novas regras, como explica Felix. 

“Se a empresa não conseguir emitir corretamente um documento fiscal, escriturar para a Receita federal, assim como não cumprir prazos, essa empresa vai sofrer multa. E se não recolher corretamente os tributos poderá sofrer todas as consequências previstas, como autos de infrações, execuções fiscais, penhoras de ativos da empresa, entre outras.” 

É fundamental procurar empresas de contabilidade e profissionais atualizados com as mudanças para evitar qualquer tipo de sanção. 

Durante o período de transição, que vai de 2026 a 2032, serão implementadas mudanças anuais no novo sistema tributário. A CBS será cobrada a partir de 2026, com uma alíquota de 0,9%, enquanto o IBS terá uma alíquota estadual de 0,1% no mesmo ano. 

Entre 2027 e 2028, a CBS será cobrada com base na alíquota definida pela União, com uma redução de 0,1%, e a alíquota do IBS será de 0,05%. 

Em 2029, o IBS passará a ter a alíquota estabelecida pelo governo, e ocorrerá uma redução de 10% nas alíquotas do ICMS e do ISS. De 2030 a 2032, haverá continuidade na diminuição dessas alíquotas até sua extinção total em 2033.
 

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O câncer de vulva é raro, geralmente afeta mulheres acima dos 60 anos, mas pode ocorrer em idades menores. A vulva inclui lábios grandes e pequenos, clitóris e pele ao redor da uretra e vagina. Os sintomas incluem lesões que não cicatrizam, alterações de cor, sangramento ou dor local.

Fatores de risco incluem HPV, líquen escleroso e imunossupressão. O diagnóstico é feito por biópsia, e o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. A prevenção inclui vacinação contra HPV e uso de preservativos. Notando alterações, consulte um ginecologista.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

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A CAIXA inicia nesta quinta-feira (23) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de janeiro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. 

Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. 

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A bolsa de valores brasileira fechou em baixa, nesta quarta-feira (22). Com perdas de 0,30%, o Ibovespa chegou aos 122,9 mil pontos. 

Mais um pregão marcado pela calmaria, ainda no aguardo de medidas econômicas energéticas que devem ser tomadas pelo recém-empossado presidente norte-americano Trump. 

No cenário doméstico, a expectativa é outra. Por aqui a apreensão sobre as contas públicas ainda é o assunto mais importante do mercado e os dados da arrecadação fiscal são esperados com ansiedade. 

Mais uma queda do minério de ferro na China derrubou as ações da Vale, que encerrou o dia com perdas de 2,52%. A Petrobras perdeu 0,56%. BRF fechou positiva, com mais 1,33%, e Lojas Renner com avanço de 4,87%. 

Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.

 

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O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou o calendário de pagamentos do abono salarial, por meio do PIS/Pasep, para o exercício de 2025, proposto pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A estimativa da Pasta é de que 25,8 milhões de trabalhadores sejam beneficiados, com um total de R$ 30,7 bilhões disponibilizados para o programa. O primeiro pagamento do abono será realizado em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro. 

PIS/PASEP: veja como fica o pagamento do abono com as mudanças aprovadas pelo Senado

Segundo o MTE, os valores estarão disponíveis para saque até o encerramento do calendário, em 29 de dezembro de 2025. 

Para receber o benefício, o trabalhador deve ter sido informado pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até o dia 15 de maio de 2024 e no eSocial até o dia 19 de agosto deste ano. Os trabalhadores cujos empregadores tenham prestado as informações após essas datas receberão o benefício no próximo exercício.

Confira o calendário do abono salarial em 2025:

Fonte: MTE 

Os trabalhadores poderão consultar se têm direito ao Abono Salarial a partir do dia 5 de fevereiro de 2025. As informações estarão disponíveis na Carteira de Trabalho Digital, no portal GOV.BR, na Central de Atendimento Alô Trabalho (telefone 158), com ligação gratuita das 7h às 22h, de segunda a sábado, exceto em feriados nacionais, e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho.

Abono salarial

O benefício abrange profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que trabalharam formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com uma remuneração de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00). É necessário, ainda, estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e que o empregador tenha fornecido os dados corretos na RAIS ou no eSocial. O valor do abono varia conforme o número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar a até um salário mínimo.

 

 

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, em dezembro, o Projeto de Lei (PL) 1.038/2024, que aumenta as penas para o desvio de recursos públicos destinados à educação, saúde e seguridade social. A proposta, de autoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), agora segue para análise na Câmara dos Deputados.  

O objetivo da proposta é garantir maior transparência e responsabilidade no trato de bens e valores públicos, especialmente aqueles destinados a setores essenciais para a sociedade. Ao reforçar o combate a esse tipo de crime, o projeto busca proteger a população mais carente, que depende diretamente do funcionamento adequado desses serviços.

O crime de peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal, acontece quando um funcionário público se aproveita do cargo para desviar, furtar ou se apropriar de dinheiro ou bens públicos. Quando isso envolve áreas como educação, saúde ou seguridade social, o impacto é ainda maior, já que esses setores atendem diretamente às necessidades básicas da população.

Com a proposta, os casos envolvendo essas áreas passarão a ser considerados “peculato qualificado”. A pena mínima subirá de 2 para 4 anos de prisão, e a máxima passará de 12 para 16 anos, além de multa. O projeto também amplia a punição para prefeitos, vereadores e outros agentes públicos que cometerem esse tipo de crime, alterando o Decreto-Lei nº 201, de 1967.

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Uma nova portaria do Ministério da Previdência Social, publicada no último dia 17, suspende por seis meses, prorrogável por mais seis, o bloqueio dos pagamento de benefícios e aposentadorias por falta da comprovação de vida, a chamada prova de vida. 

Isso não quer dizer que a prova de vida do aposentado deixa de existir. Ao contrário, o procedimento segue valendo e é feito anualmente. O que mudou é que, desde 2023, a responsabilidade de fazer essa comprovação passou a ser do próprio INSS. Com base em dados recebidos de outros órgãos públicos federais — como SUS, Detran, CadÚnico —, o que desobriga o beneficiário de ir até um banco ou a uma agência do INSS presencialmente.

Veja mais: Prova de vida: quais são as regras vigentes

Prova de vida em números

Segundo o INSS, desde que a mudança entrou em vigor, em janeiro de 2023, o cruzamento de informações apresentou resultado satisfatório: 34,6 das 36,9 milhões de pessoas elegíveis à prova de vida em 2024, tiveram seus dados atualizados por meio de cruzamento de informações até o dia 23 de dezembro. 

O mestre de direito das relações sociais e trabalhistas, Washington Barbosa, concorda que a evolução desse cruzamento é um sucesso, e exemplifica.

“Se você cadastrou a biometria na Justiça Eleitoral, você não precisa fazer a prova de vida, você já disse pro governo que está vivo. Se você votou na eleição passada, então, até outubro do ano que vem, você está garantido. Agora, a maior parte dela [prova de vida] vai ser feita de maneira automática”, esclarece o advogado. 

Outra novidade nesse cruzamento dos dados é que eles também se estendem a órgãos privados, como bancos, por exemplo. “Então se o beneficiário vai até o banco e usa a digital para fazer uma transação, mostra que essa pessoa está viva”, explica Barbosa.  

Prova de vida: Para que serve? 

Prevista pela Lei nº 8.212 a prova de vida existe desde 1991 e é uma forma de evitar golpes contra o sistema, explica o mestre de direito das relações sociais e trabalhistas, Washington Barbosa.

“A prova de vida é feita para evitar fraudes. Era relativamente comum que uma pessoa que tinha um benefício morria e um filho, cuidador, parente, pegava aquele cartão e continuava recebendo o benefício por anos e anos. Por isso foi criada a prova de vida.” 

Para confirmar se a prova de vida está em dia e válida, a pessoa poderá acessar o aplicativo ou site Meu INSS ou ligar para a Central de Atendimento telefônico 135 para verificar a data da última confirmação de vida feita pelo INSS. 
 

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Em mais um capítulo da polêmica que a PEC da Segurança vem causando, agora a reação veio de um dos órgãos que mais deve ser impactado se a medida passar: a Polícia Rodoviária Federal. Por meio de uma nota publicada na página da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários (FenaPRF), o sistema sindical dos policiais rodoviários, composto por 26 sindicatos, se mostrou preocupado com o conteúdo do novo texto proposto pelo governo. Diz a nota:

“A proposta do Governo Federal não só mantém um modelo de investigação ultrapassado e ineficiente que temos hoje, baseado no obsoleto “inquérito policial”, como também ameaça comprometer os esforços de inteligência da PRF e o exitoso trabalho cooperativo entre o Ministério Público e as polícias, desenvolvido através dos Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) em todas as unidades federativas do país.”

Segundo a nota, uma das preocupações dos policiais está na redação do § 2º-B do artigo 144 da nova minuta. O sindicato alega que esse dispositivo é um retrocesso e que contraria  esforços de modernização da segurança pública no Brasil, já que ainda não adota o ciclo completo de polícia. Para o sindicato, o modelo utilizado no restante no mundo, ajuda na desburocratização do sistema, já que, com ele, as instituições policiais podem fazer a apuração penal, além de ter uma cooperação direta com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

A nota vai além, e fala dos setores que podem ser prejudicados se a  PEC passar.

“O §2º do artigo 144, como redigido, trará prejuízos significativos ao combate ao crime organizado, tráfico de drogas, armas, munições, combate à exploração sexual infantil, ao roubo de cargas e veículos e outros crimes atualmente combatidos com excelência pela PRF nas rodovias federais.”

Mudança de nome

A nota ainda questiona a mudança de nome da Polícia Rodoviária Federal para Polícia Viária Federal. Segundo os sindicatos, “a marca PRF, Polícia de Estado, está consolidada há quase um século, junto com seus símbolos, brasão e história, e essa mudança trará prejuízos à imagem da instituição, além de impactar os mais de 13 mil homens e mulheres que compõem seu quadro.”

Por fim, os 26 sindicatos e a FenaPRF se colocam à disposição para o diálogo, uma negociação que traga melhorias para a segurança pública e segurança jurídica para os policiais. 

Veja mais: Governadores criticam mudanças na PEC da Segurança: entenda polêmica

Entenda 

Em outubro do ano passado, o presidente Lula e a equipe de segurança do governo apresentaram a primeira versão da PEC da Segurança. Entre outros pontos, o texto estabelecia que fosse criado o Sistema Único de Segurança Pública. A principal polêmica em torno da proposta foi com relação à perda de autonomia dos estados na segurança pública. 

Muitos governadores reagiram contrariamente à proposta, entre eles Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (MG), Tarcísio de Freitas (SP) e Ratinho Júnior (PR). 

Na semana passada, após muita polêmica e diversas reuniões com representantes dos estados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentou a nova PEC, que segundo o ministro, põe fim ao ponto central da discussão. 

O projeto ainda será apresentado no Congresso e, para ser aprovado, precisa de 308 votos na Câmara e 49 votos no Senado em dois turnos.

 

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