Brasil

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Os contribuintes já podem enviar as declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) a partir desta segunda-feira (17). Neste ano, fica obrigado a preencher o documento quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024. A declaração pré-preenchida só estará disponível a partir de 1º de abril e o prazo para o envio da declaração anual de IRPF segue aberto até 30 de maio. No total, a Receita Federal estima receber 46,2 milhões de declarações.
Antes de preencher a declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, o microempreendedor individual (MEI) deve estar atento ao envio de informações do seu negócio. Isso porque o profissional, independentemente do valor recebido no ano anterior, tem o dever de repassar as informações de faturamento da empresa em 2024 por meio da Declaração Anual (DASN-SIMEI) – cujo prazo finaliza em 31 de maio. A IRPF só será obrigatória caso os rendimentos tributáveis na pessoa física sejam superiores aos R$ 33.888 em 2024, entre outros casos que podem gerar obrigatoriedade.
“É fundamental que o MEI envie a DASN SIMEI, pois o não preenchimento da informação gera multa e problemas com a Receita. No caso do CNPJ, pode chegar até a situação de suspensão e o profissional ficar sem poder emitir notas fiscais”, ressalta a analista de Políticas Públicas do Sebrae Layla Caldas.
Para apoiar os microempreendedores individuais, o Sebrae preparou um vídeo com dicas de como calcular e preencher a DASN-SIMEI.

Como preencher?
Para entregar a Declaração Anual do MEI referente ao ano de 2024, é simples: após acessar a página gov.br/mei e selecionar a aba “Já sou MEI”, escolha a opção “Declaração Anual de Faturamento” e clique em entregar a declaração. Na sequência, o CNPJ do MEI será solicitado. Depois, o empreendedor deve escolher o ano que deseja declarar e preencher os dados com as receitas obtidas.
Em seguida, ele será apresentado a um resumo dos valores dos impostos pagos naquele ano. Por último, é só clicar em transmitir. Nos casos de não movimentação ou não faturamento, os campos de Receitas Brutas, Vendas e/ou Serviços devem ser preenchidos com o valor de R$ 0,00 – indicando que, de fato, não houve rendimentos.
O limite de faturamento anual do MEI em 2024 foi de R$ 81 mil. Caso tenha ultrapassado esse valor, o empreendedor deverá pagar tributos sobre o excedente. É necessário preencher o valor total da Receita Bruta obtida no ano anterior com a venda de mercadorias ou prestação de serviços e indicar se houve ou não o registro de empregado.
A média de faturamento do MEI é de R$ 6.750 ao mês e deve ser proporcional ao período entre o mês de abertura e o fim do ano. Por exemplo, se você formalizou a sua empresa em maio de 2024, o seu limite de faturamento até o fim do ano a ser declarado é de R$ 54 mil.

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                                <p>O Ministério das Comunicações adiou nesta sexta-feira (14), por mais uma semana, o prazo para que fundações e associações façam inscrições na seleção pública para obter autorização de operação de rádios comunitárias no Brasil.</p>

“A rádio comunitária é um veículo que dá voz aos anseios de cada localidade, com prestação de serviço e cultura para a população. A ampliação do prazo vai permitir uma maior participação da sociedade e aumentar o número de rádios comunitárias no país”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

De acordo com a pasta, o sistema de inscrição das entidades interessadas em participar do edital apresentou problemas técnicos e instabilidade, e portanto, o prazo final para as inscrições encerra-se na próxima sexta-feira (21).

O adiamento foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta (14).

O edital completo pode ser conferido neste link [https://www.gov.br/mcom/pt-br/assuntos/radio-e-tv-aberta/copy3_of_SEI_11915604_Edital_186.pdf].

De acordo com o edital, existe a possibilidade de instalação de rádios comunitárias em 795 municípios de 21 estados.

São 15 municípios no Acre, 27 em Alagoas, 22 no Amazonas, um no Amapá, 69 na Bahia, 20 no Ceará, 19 no Espírito Santo, 57 em Goiás, 44 no Maranhão, 205 em Minas Gerais, nove em Mato Grosso do Sul, 46 no Mato Grosso, 24 no Pará, 44 na Paraíba, 14 em Pernambuco, 69 no Piauí, 23 no Rio Grande do Norte, 17 em Rondônia, nove em Roraima, 18 em Sergipe e 43 no Tocantins.

Outorgas

O edital faz parte do Plano Nacional de Outorgas – PNO RadCom 2023/2024, publicado no início de dezembro de 2023, com o cronograma e as localidades que serão contempladas com a oportunidade de novas outorgas do serviço de Radiodifusão Comunitária.

O Ministério das Comunicações autorizou nos últimos dois anos (2023/2024) o funcionamento de 206 rádios comunitárias em todo o Brasil. O número é 275% maior que as 55 emissoras autorizadas em 2019 e 2020 (dois primeiros anos da gestão anterior).

Só no ano passado, foram registradas 121 novas autorizações. É o maior número de outorgas concedidas pelo ministério nos últimos 13 anos.

Fonte: MCom

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Microempreendedores individuais (MEI) têm até esta quinta-feira (20) para quitar o boleto do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). A partir de fevereiro, o valor foi reajustado com base no novo valor do salário-mínimo, com isso, a contribuição mensal obrigatória vai de R$ 75,90 a R$ 81,90, a depender da atividade exercida. Já para o MEI Caminhoneiro, o DAS-MEI fica entre R$ 182,16 e R$ 188,16, segundo o tipo de produto transportado e local para onde é destinado.
O DAS-MEI agrupa o recolhimento de tributos (INSS, ICMS e ISS) em uma só guia e estipula um valor fixo mensal de 5% do salário-mínimo, mais acréscimos segundo a atividade exercida, mesmo que o microempreendedor individual não esteja atuando. Os MEI dos setores do comércio e indústria adicionam R$ 1; enquanto prestadores de serviços somam mais R$ 5. Os empreendedores que realizam os dois tipos de atividades precisam pagar os dois impostos, ou seja, R$ 6 a mais.

Faça a emissão do DAS-MEI

O Sebrae oferece uma ferramenta gratuita de emissão do DAS-MEI no site da instituição ou via aplicativo. Para realizar o procedimento pelo portal do Sebrae é muito fácil. É necessário apenas fazer o login com CPF e senha. Na sequência, acessar o ambiente personalizado “Meu Mural”, onde estará disponível a emissão do boleto ou código para pagamento on-line, bem como a consulta ao histórico de pagamentos da contribuição. Também é possível ter acesso por meio do aplicativo Sebrae, disponível para download em smartphones.
Benefícios
A formalização e o pagamento em dia do DAS – todo dia 20 de cada mês – garante ao MEI o direito a vários benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxílio-reclusão para seus familiares. O cálculo dos benefícios é efetuado com base nas contribuições realizadas pelo segurado, cumprindo o prazo de carência mínima de cada benefício previdenciário.

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                                <p>As famílias brasileiras têm feito novos empréstimos para pagar dívidas antigas. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de fevereiro, promovida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (<a href="https://portaldocomercio.org.br/" target="_blank">CNC</a>). Segundo a instituição, essa opção das famílias brasileiras não é considerada ruim.</p>

A análise aponta que o movimento dos brasileiros de fazerem uma nova dívida, com condições e prazos mais vantajosos com vistas a pagar as dívidas antigas, vem sendo acompanhado de uma redução, na comparação mensal, de 0,5 ponto porcentual nas dívidas em atraso – correspondendo a 28,6% das famílias inadimplentes em fevereiro, o que representa o terceiro recuo consecutivo.

O percentual de famílias com dívidas a vencer, seja por causa do cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, ou prestações de carro e casa, voltou a crescer mês passado após duas quedas consecutivas – atingindo 76,4%. Conforme a pesquisa, o percentual de endividamento encontra-se 0,3 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em janeiro e 1,5 p.p. abaixo do verificado em fevereiro do ano passado, que foi de 77,9%.

Pelo levantamento, o percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso também segue com tendência de queda, indo para 12,3%.

Outro recuo vem sendo identificado entre os consumidores que têm menos contas atrasadas. O percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias vem caindo há quatro meses, chegando a 48,2% do total de endividados, o menor indicador desde julho do ano passado. 

Com relação ao comprometimento do salário com dívidas a pesquisa também demonstra um aceno positivo no cenário. O percentual de consumidores que têm mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas teve redução, atingindo 20,5%, sendo o menor percentual desde novembro de 2024.

A Peic também destaca dados sobre a percepção pessoal de endividamento. O índice teve o terceiro aumento seguido com relação às pessoas que se consideram “muito endividadas”, que atingiu 16,1% – estabelecendo o maior nível desde setembro de no ano passado. Os que dizem que “não têm dívidas desse tipo” caiu para 23,5%.

Peic

A pesquisa orienta os empresários de setores como de comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica, já que possibilita o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor.

Com informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
 

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A partir de 1º de abril de 2025, entra em vigor uma nova regra para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) de Microempreendedores Individuais (MEI). Será preciso inserir o Código de Regime Tributário Simples Nacional – MEI (CRT 4), que deve ser usado em conjunto com o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) adequado à operação fiscal.
A nova regra também inclui várias atualizações na tabela de Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP). Esses códigos identificam o tipo de transação (venda, devolução ou remessa) e impactam a tributação.
Na prática, isso significa que será necessário preencher o campo com o regime tributário de microempreendedor individual que poderá ter a validação realizada na base da Secretaria da Fazenda do estado. Com a validação, as notas poderão ser rejeitadas pelo preenchimento incorreto.
Códigos aprovados
Para as operações internas e interestaduais, serão usados os seguintes CFOPs: 1.202, 1.904, 2.202, 2.904, 5.102, 5.202, 5.904, 6.102, 6.202 e 6.904. A consultora especialista em políticas públicas do Sebrae, Sueli Lyra, recomenda que no caso de CFPOs com operações diferentes das disponibilizadas pela Receita Federal deve ser consultada a Secretária da Fazenda do estado onde o empreendedor está inscrito.
Outra mudança é que o MEI, ao realizar venda interestadual a não contribuinte, não precisa se preocupar com o preenchimento de informações referente ao Diferencial de Alíquotas, pois tal informação é irrelevante por ocasião da utilização do CRT 4.
Sueli Lyra, consultora especialista em políticas públicas do Sebrae.
Histórico
Essa mudança é fruto da Reforma Tributária do governo federal. A Nota Técnica 2024.002 IBS/CBS/IS apresenta novos grupos, campos e regras de validação referentes aos três novos impostos da reforma Tributária: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).
A nota técnica trouxe mudanças significativas no layout da NF-e e NFC-e, além de um detalhamento dos eventos criados para atender às novas regras do IBS, da CBS e do IS. O documento foi elaborado entre os responsáveis pela implantação da Reforma Tributária do Consumo: Receita Federal, Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat) e entidades representantes dos municípios.

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                                <p>O Ministério Público Federal (<a href="https://www.mpf.mp.br/" target="_blank">MPF</a>) enviou<a href="https://www.mpf.mp.br/pgr/arquivos/2025/NTsistemadepesagemRodoviasFederais.pdf" target="_blank"> nota técnica</a> ao Ministério dos Transportes e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (<a href="https://www.gov.br/dnit/pt-br" target="_blank">Dnit</a>) para recomendar a implementação imediata de sistema de pesagem de veículos nas rodovias federais do Brasil. O objetivo é preservar as estradas brasileiras e garantir a segurança viária, bem como a concorrência leal no transporte de cargas dentro do território nacional.</p>

A recomendação é resultado de uma análise realizada pelo Grupo de Trabalho (GT) Rodovias Federais, vinculado à Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos do MPF (1CCR), sobre os impactos do excesso de peso em veículos de carga nas rodovias brasileiras. O documento aponta causas e soluções para amenizar a problemática.

Pesagem em movimento

Entre as sugestões do MPF está a utilização de um sistema de pesagem de veículos em movimento. Conforme o documento, o Brasil não possui um sistema nacional de pesagem desde 2014. Além disso, aponta que a interrupção da pesagem de cargas acarreta prejuízos estimados em R$ 2 milhões por mês, com a suspensão da arrecadação de multas por excesso de peso.

Para o MPF, com a redução de veículos trafegando com excesso de carga, o MPF aponta que há possibilidade de redução de acidentes de trânsito, preservação da qualidade do pavimento das rodovias, bem como a diminuição da competitividade desleal correspondente ao valor do frete – já que alguns transportadores podem cobrar preços menores e prejudicar aqueles que operam legalmente.

O MPF recomenda, portanto, que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adeque a regulamentação legal do artigo 99, parágrafo 3º, do Código de Trânsito Brasileiro, para que passe a expressamente permitir a pesagem de veículos em movimento, por meio das tecnologias adequadas. 

Penalidades

O MPF também destaca a necessidade de atualização das punições destinadas aos infratores. A infração, atualmente, é considerada média, com incidência de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação do motorista e multa. Como medida administrativa, o veículo pode ser retido para a retirada da carga excedente.

A nota técnica sugere análise quanto à possibilidade de alterar a legislação para permitir a retirada do veículo de circulação ou o impedimento de seu licenciamento em caso de multas não pagas.Além disso, recomenda a atualização dos valores das multas.

Segundo o MPF, em termos econômicos, os valores das penalidades de multa não se mostram “suficientes para cobrir os custos da Administração Pública com a manutenção dos pavimentos, culminada por decorrência dos excessos de peso praticados”, diz o documento do MPF.

Legislação sobre pesagem em movimento

A regulamentação referente à fiscalização de peso em veículos rodoviários no Brasil é feita pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pelo Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Há diferentes instrumentos que atuam na regulamentação deste tema, mas o MPF destaca as Resoluções nº 902/2022 e nº 547/2015 do Contran e a Portaria nº 367/2020 do Inmetro, que viabilizam a estrutura operacional dos Postos de Pesagem Veicular (PPVs) e dos Postos Integrados Automatizados de Fiscalização (PIAFs). 

Segundo o MPF, a resolução mais recente é a Resolução 902/2022 do Contran,  que dispõe sobre o uso de sistemas automatizados integrados para a aferição de peso e dimensões de veículos dispensando a presença física da autoridade de trânsito ou de seu agente no local da aferição.

Pelo documento do MPF enviado ao Dnit, a pesagem em movimento à velocidade diretriz da via de tráfego para fiscalização direta está sendo testada no Brasil no trecho da Concessionária Ecovias do Cerrado, BRs 364 e 365 – que liga Uberlândia (MG) à Jataí (GO), sem o uso da chamada balança lenta.

Dados

O documento menciona um estudo clássico elaborado pela entidade americana American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO), que reúne as autoridades rodoviárias dos EUA, que informa que um incremento de 10% no sobrepeso reduz a vida útil do pavimento em 40%.  “É comum encontrar na literatura reduções na vida útil do pavimento entre 30% a 60% para um incremento de 10% no excesso de peso”, diz um trecho da análise.

Os membros do GT apontam que a afirmação do estudo quer dizer que um controle mais efetivo do excesso de peso, que efetivamente evitasse veículos com o sobrecarga de 10%, acarretaria uma redução aproximada de desgaste 40% menor das rodovias. O documento aponta que tal medida implicaria, ainda, numa economia para o erário, nos gastos do governo com a manutenção.

De acordo com o MPF, nos últimos cinco anos, o Governo Federal desembolsou mais de R$ 4,9 bilhões para a manutenção e recuperação de rodovias. 

Conforme a análise, a solução para o problema seria a modernização da legislação e o aprimoramento tecnológico das ferramentas de medição do peso das cargas.

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*Com informações do Sebrae Pará.
A realização da COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), marcada para novembro deste ano, em Belém (PA), é uma das principais pautas do I Encontro de Dirigentes de 2025, que está sendo realizado nesta quinta-feira (13) e sexta-feira (14), no Grand Mercure Hotel, na capital paraense.
Na tarde de hoje, diretores superintendentes, diretores-técnicos e diretores-financeiros estiveram no Painel COP 30, que contou com a participação de Tiago Mendes, da PNUD Brasil, Geórgia Nunes, gerente nacional de Empreendedorismo Feminino, Diversidade e Inclusão do Sebrae, além de Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará. Os debates foram mediados por Vinícius Lages, gerente da Unidade Internacional do Sebrae.
O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, ressaltou que o grande desafio da sustentabilidade é justamente a pequena economia.
Foto: Duda Rodrigues.
É o conceito que hoje, todos nós sabemos, não tem mais volta. Não há possibilidade de nós continuarmos com qualquer modelo econômico que seja agressivo ao meio ambiente. Portanto, é um tema pertinente à vida e à continuidade da vida. Por isso, nós, do Sebrae, estamos aqui para iniciar um processo com a responsabilidade do alcance deste evento, que vai trazer o mundo para conhecer sua vida. Sobretudo, esta realidade que é o Brasil.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.
Diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, apresentou uma das principais ações pensadas pelo Sistema Sebrae para potencializar os pequenos negócios brasileiros durante a COP 30 em Belém: a E-Zone, que será um espaço com diversas iniciativas para demonstrar o potencial do empreendedorismo brasileiro para o mundo.
O local, cuja sede será na Praça Dorothy Stang, no bairro da Sacramenta, ficará a poucos metros da Green Zone e Blue Zone, onde acontecerão os grandes debates sobre o clima. A ideia é que o espaço tenha loja institucional, loja colaborativa, área com iniciativas de bioeconomia, espaço para apresentações culturais, além de uma mídia hub, que vai receber jornalistas do mundo todo.
“Será uma grande oportunidade para todos os Sebraes do Brasil mostrarem o que temos de melhor em termos de pequenos negócios, respeitando as iniciativas e as particularidades locais de cada estado. É dessa maneira que podemos mudar a história, fazer com que o mundo olhe para o Brasil e a Amazônia de uma maneira diferente, com um olhar da sustentabilidade”, explicou Rubens Magno. Nesta sexta-feira (14), os dirigentes farão uma visita técnica ao local para conhecer o futuro espaço, que já foi autorizado pela Prefeitura Municipal de Belém.
A gerente nacional de Empreendedorismo Feminino, Diversidade e Inclusão do Sebrae, Geórgia Nunes, falou sobre as ações de ESG com vistas para COP 30. “Nossa ideia é orientar essas práticas para as empresas que de alguma maneira participarão da conferência do clima”, disse ela, destacando que o Comitê ESG do Sebrae tem como objetivo propor e articular políticas públicas de boas práticas.
Representante da PNUD Brasil, Tiago Mendes foi um dos painelistas do evento e já participou de 20 COPs. Ele falou sobre as particularidades da conferência climática da ONU, destacando alguns pontos importantes como a participação de apenas 8% do público da América Latina e Caribe no evento, contra mais de 66% de comitivas formadas por representantes de países da Europa Ocidental.
“Há mais de 14 anos uma conferência do clima não é realizada na América Latina e Caribe, então todos os países estão com uma grande expectativa sobre a COP 30 no Brasil. Será uma oportunidade única para o Sebrae apresentar os pequenos negócios brasileiros ao mundo, mostrar nossos serviços e soluções”, concluiu.

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Em 2024, o Sebrae viabilizou quase R$ 3 bilhões em crédito ao avalizar 47.957 operações com o apoio do Fundo de Amparo à Micro e Pequena Empresa (Fampe). Ao todo, 45.625 empresas tomaram empréstimo amparadas pelo Fampe. O Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob) viabilizou quase 40% dessas operações.
Segundo levantamento do Banco Central, o Sicoob é a instituição bancária que mais empresta para as microempresas. Sozinho, responde por mais de 12% das operações de crédito para empreendimentos desse porte. Nos últimos seis anos, apresentou crescimento de 22%, superior que a média dos oito maiores bancos do país.
Para compartilhar como chegou a esses resultados, o presidente do Centro Cooperativo Sicoob, Marco Aurélio Almada, participou, nesta quinta-feira (13), do 1⁰ Encontro de Dirigentes do Sistema Sebrae de 2025. Almada defendeu a importância de instituições que atuem com propósito e em articulação federativa.
“Nossa obrigação não é maximizar lucros, mas melhorar a qualidade de vida das pessoas que atendemos”, defendeu. O diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, destacou que tanto o Sicoob quanto o Sebrae compartilham do propósito.
O diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick. Foto: Duda Rodrigues.
“São instituições comprometidas com a transformação social e econômica e com desafios de atuar de forma sinérgica.” Para o diretor, a aproximação com o Sicoob favorece o fortalecimento dos pequenos negócios.
Lógica federativa com impacto nacional
Ao apresentar o conceito de arranjo federativo com atuação local, Almada defendeu um modelo em que cada unidade regional mantém sua identidade e proximidade com os territórios, sem abrir mão da integração sistêmica e da coordenação estratégica nacional. “A proposta é clara: fortalecer a singularidade local sem perder os ganhos de escala, eficiência e coesão sistêmica”, elucidou.
Esse “pacto federativo”, como nomeia Almada, materializa-se no Sicoob por meio de múltiplas camadas de integração: societária, financeira, operacional, tecnológica e de imagem, todas conectadas por um planejamento estratégico sistêmico que alinha os níveis nacional, regional e local.
Inclusão financeira e reconfiguração do mercado
O presidente do Sicoob destacou que a transformação vivida pelo sistema cooperativo não se restringe ao discurso. Ela se reflete em dados. Hoje o sistema bancário possui:

8,5 milhões de cooperados;
4,6 mil unidades de atendimento presentes fisicamente em 2.427 municípios, sendo os únicos agentes financeiros em 43% dessas localidades.

Além disso, o Sicoob possui R$ 219 bilhões em ativos totais e R$ 88,7 bilhões em crédito para pessoas jurídicas, o que representa 41% da carteira da instituição — um avanço expressivo frente ao cenário de 0,35% de participação no crédito nacional na década passada.
Foto: Duda Rodrigues.
Nos tornamos o maior agente financeiro das micro e pequenas empresas no país. Isso não foi construído da noite para o dia, mas com base em um ecossistema robusto e parcerias estratégicas, como a que temos com o Sebrae.
Marco Aurélio Almada, presidente do Centro Cooperativo Sicoob.
Alianças institucionais e missão compartilhada
Segundo ele, a aproximação entre Sicoob e Sebrae se deu a partir de um entendimento mútuo: “Você ajuda a construir um sistema financeiro mais inclusivo, e nós ajudamos a criar um ambiente de negócios melhor para os pequenos”. Esse intercâmbio estratégico fortaleceu a institucionalidade e permitiu a consolidação de políticas públicas mais acessíveis.
“O Sebrae e o Sicoob são parte essencial desse processo, mas é preciso avançar ainda mais. Quanto maior a institucionalidade, maior a probabilidade de sucesso para as micro e pequenas empresas no Brasil.”

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As inscrições para a 2ª edição do Prêmio Sebrae Startups seguem até 28 de março. Um total de mil startups de todo o Brasil serão selecionadas para participarem gratuitamente do Startup Summit 2025, maior evento de inovação da América Latina. Além disso, a empresa pode concorrer a até R$ 300 mil, acessar trilhas de capacitações exclusivas e ter oportunidade de conexão com mercados nacionais e internacionais.
“Mais do que reconhecimento, a premiação revela as melhores startups do país inteiro. São empresas com soluções incríveis que atuam por todo o território nacional”, frisa Paulo Puppin, coordenador de Programas de Startups e Ecossistemas de Inovação do Sebrae Nacional.
Puppin recomenda que os interessados leiam atentamente o edital para preencher corretamente todas as questões do formulário de inscrição. As inscrições incompletas, fora do padrão e do prazo serão desclassificadas. Para tirar todas as dúvidas sobre o processo de inscrição, será realizado nesta terça-feira (13), a partir das 19h, o Webinar Prêmio Sebrae Startups 2025.
O evento será on-line com transmissão ao vivo e inscrições gratuitas pela plataforma Sympla. Além de orientações, os participantes vão receber dicas sobre como criar um pitch atrativo e conhecer os segredos das startups finalistas da premiação do ano passado.
Representantes da BioUs, empresa finalista do Prêmio Sebrae Startups em 2024. Foto: Arquivo pessoal.
Agro sustentável
No ano passado, a deep tech goiana BioUs foi uma das startups TOP 3 finalistas do Prêmio Sebrae Startups. Concorrendo na categoria Meio Ambiente, Energia e Tecnologias Verdes, a empresa atua com a abordagem circular de bioeconomia, ao transformar resíduos orgânicos em bioprodutos inovadores, combatendo as mudanças climáticas ao mitigar as emissões dos gases do efeito estufa.
De acordo com fundador e CEO da BioUs, Raimundo Lima, a participação na premiação foi uma grande oportunidade para a expansão da empresa. “Investimos mais em tecnologia, validamos nosso modelo de negócio, apresentamos nossas soluções para o mercado da Ásia e Europa e, com isso, prospectamos novos clientes para um agro cada vez mais sustentável”, enfatiza.
Como se inscrever?
Podem se candidatar ao Prêmio Sebrae Startups 2025 startups de todo o território nacional com CNPJs ativos como microempresa ou pequeno negócio, ou seja, com receita bruta anual inferior ou igual a R$ 4,8 milhões (ano calendário anterior). Não é permitida a participação de empresas registradas sob o regime de Microempreendedor Individual (MEI).
Durante o processo de inscrição, é preciso selecionar a categoria que melhor corresponde ao foco principal de atuação. Ao todo são 10: Agro e Negócios do Campo; Comércio e Serviços; Educação e Desenvolvimento Humano; Impacto Social e Govtechs; Inovação Financeira; Meio Ambiente, Energia e Tecnologias Verdes; Mídia, Marketing e Publicidade; Moda e Beleza; Neoindustrialização e Produtividade Industrial; Saúde e Biomedicina.
Inclusão e Diversidade
O prêmio busca garantir que startups de todas as origens tenham igualdade de oportunidades, transformando o cenário do empreendedorismo com diversidade e inovação. Dessa forma, haverá bonificação na pontuação, em todas as fases da competição, para startups das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, bem como para aquelas com sócios (as) que se identificam como pessoas do gênero feminino, negras, indígenas, PcD e da comunidade LGBTQIA+.
Serviço
2ª edição – Prêmio Sebrae Startups
Inscrições até 28/03/25 (sexta-feira)

Confira detalhes do edital e dos benefícios da premiação

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Responsável por cerca de 17% do mel produzido no país, o Ceará conquistou, nesta terça-feira (11), o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) para o mel de aroeira extraído na região dos Inhamuns – que reúne os municípios de Aiuba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá.
O registro foi concedido na modalidade Indicação de Procedência (IP). Com a publicação, passam a ser 130 IGs brasileiras reconhecidas no país, sendo 101 por Indicação de Procedência e 29 por Denominação de Origem – além de outras 10 estrangeiras. Este é o oitavo registro concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para o segmento de mel e própolis.
O mel de aroeira dos Inhamuns já é reconhecido nacional e internacionalmente, com vendas para países como Suécia, Alemanha e França. A Indicação Geográfica terá um papel de fortalecer ainda mais a reputação do produto e promover a abertura de novos mercados.
Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae.
“São pequenos apicultores do semiárido nordestino que garantem um protagonismo na proteção desse patrimônio e na garantia da qualidade do produto, com potencial de maior agregação de valor para a sua comercialização”, completa a especialista, ao lembrar que a região já possui uma Indicação Geográfica concedida para o algodão colhido no território.
O registro da IG é um reconhecimento ao compromisso dos produtores locais com tradição, qualidade e sustentabilidade no processo de produção e ao resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sebrae/CE. Desde 2020, a unidade vem atuando na identificação de culturas, produtos e práticas características das regiões cearenses com potencial de serem reconhecidas pelo INPI e apoiando produtores e artesãos dessas regiões no processo necessário para a obtenção do selo da IG.
Foto: Agência GovBr
Como é produzido?
O mel de aroeira dos Inhamuns é produzido no período de estiagem, quando há escassez de flores disponíveis para que as abelhas se alimentem e possam produzir seu mel. Isto porque a florada da árvore de aroeira não é afetada pela seca e, nesse período, suas flores permanecem disponíveis às abelhas. A condição permite a produção de um mel monofloral mais puro, com maior consistência e coloração âmbar mais escurecida, com elevados níveis de compostos fenólicos, sendo um mel que não cristaliza.
Um dos primeiros registros de trabalho com o mel na região é da década 1980. No entanto, há relatos que apontam para a produção antes mesmo desse período, na época em que o mel de abelha era o adoçante dos sertanejos. A partir de 2001, a atuação com as abelhas africanizadas foi estabelecida como uma atividade econômica fundamental para toda a região.
Indicações Geográficas
As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.
O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Essa herança abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.

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Os profissionais que atuam como empregados nos mais de 21,7 milhões de pequenos negócios espalhados pelo país poderão, a partir do dia 21 de março, tomar empréstimo em instituições bancárias com taxas mais baratas. Nesta quarta-feira (12), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou Medida Provisória que criou a linha do consignado “Crédito do Trabalhador”. A expectativa dos bancos é que, em quatro anos, cerca de 19 milhões de pessoas optem pela consignação, o que pode representar mais de R$ 120 bilhões em empréstimos.
Empregados domésticos e trabalhadores rurais com carteira assinada e pessoas contratadas por microempreendedores individuais (MEI) estão entre os públicos prioritários da iniciativa. A expectativa do governo federal é de que a taxa de juros caia cerca de 40% em comparação ao que é cobrado atualmente.
“A medida anunciada pelo presidente Lula e pelo vice-Geraldo Alckmin apoia os trabalhadores a reduzirem seus endividamentos e, ao mesmo tempo, possibilita que os pequenos negócios sejam beneficiados com a disponibilização de mais recursos, ampliando as oportunidades das famílias brasileiras. Essa medida se junta à política de crédito já em curso pelo governo federal e pelo Sebrae”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima. “Os pequenos negócios representam 97% das empresas brasileiras e só no último ano foram responsáveis por 72% dos empregos criados. Esses números demonstram a importância do setor para a economia brasileira”, completa.
O sistema entrará em operação pelos bancos oficiais e privados a partir de 21 de março. Quem já tem o consignado ativo pode fazer a migração para a nova linha a partir de 25 de abril. A portabilidade entre os bancos poderá ser realizada a partir de 6 de junho. A estimativa é que mais de 80 instituições financeiras estejam habilitadas.
O mais milagroso para uma economia é o dinheiro circular na mão de todos. Isso será uma revolução para este país.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.
“O empréstimo é muito bom para utilizar em coisa que vai aumentar o nosso patrimônio. Não pode ficar habituado a pegar um empréstimo para pagar outro empréstimo”, completou.
Como funciona?
Por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital), o trabalhador terá a opção de requerer proposta de crédito diretamente com instituições financeiras habilitadas pelo governo federal. Para isso, o profissional autoriza o acesso a dados como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A partir daí, o trabalhador recebe ofertas em até 24h, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal do banco.
O desconto das parcelas será na folha de salários, mensalmente pelo eSocial, o que permite que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente no consignado por convênio. Após a contratação, o trabalhador acompanha mês a mês as atualizações do pagamento das parcelas. Pelo sistema, o trabalhador pode usar como garantia até 10% do saldo no FGTS e 100% da multa rescisória em caso de demissão.

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                                <p>O Ceará obteve, no ano passado, 97 novas autorizações de canais digitais de TV, concedidas pelo Ministério das Comunicações. O estado foi o que recebeu o maior número de outorgas em 2024.</p>

As autorizações estão distribuídas em 78 municípios, beneficiando quase 5 milhões de habitantes. Confira, abaixo, a relação de todas as cidades que obtiveram outorgas.

Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o objetivo é conceder o maior número de canais possíveis para levar mais cultura, entretenimento, prestação de serviço e informação de qualidade a todos os cantos do país, principalmente em lugares mais remotos.

“A TV é um veículo democrático, acessível e que conta com informação de credibilidade e muita qualidade, o que é essencial hoje em dia, em tempos de desinformação e notícias falsas. A nossa missão é proporcionar mais opções de canais aos cidadãos de todo o Brasil. E é o que estamos fazendo”, afirmou o ministro.

Fonte: MCom

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BRASÍLIA – O senador Magno Malta (PL-ES) apresentou um Projeto de Lei voltado para aliviar os custos e fortalecer os pescadores brasileiros. A proposta, de número 562/2025, pretende garantir a isenção do ICMS sobre o óleo diesel usado pelas embarcações pesqueiras em todo o Brasil.

Segundo o parlamentar, na prática, isso significa menos gastos para quem trabalha no setor, mais fôlego financeiro para as famílias e mais competitividade para um segmento que movimenta bilhões na economia e mantém milhares de empregos, especialmente em comunidades tradicionais e regiões mais vulneráveis.

Ele aponta que, atualmente, esse tipo de benefício depende de subsídios federais que nem sempre chegam na hora certa, e às vezes nem chegam. Com a proposição de Magno Malta, a isenção do imposto estadual cortaria burocracias e garantiria que a ajuda chegue direto na ponta beneficiando pescadores de todos os tamanhos e de todas as regiões do país.

De acordo com o senador, mais do que economia, essa medida é fundamental para proteger a cultura pesqueira e garantir segurança alimentar para a população.

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, só em 2024 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de pescado. Grande parte dessa produção vem da pesca artesanal, que sustenta milhares de famílias Brasil afora. Mas o custo é alto. Até 38% das despesas dessas embarcações vão só para pagar o diesel.

Malta aponta que já existem exemplos que funcionam. Estados como Santa Catarina, Alagoas e Rio Grande do Norte já adotaram isenção parecida e conseguiram resultados positivos. Ajudaram as comunidades pesqueiras e não tiveram prejuízo na arrecadação. Agora, a ideia é estender esse benefício para o país todo.

Em síntese, ainda é necessário que o projeto passe por todas as etapas até a aprovação. Mas Malta acredita que a urgência do tema e sua importância social vão sensibilizar o Congresso, garantindo uma vitória para quem vive da pesca, que, aponta ele, é mais do que um trabalho, um verdadeiro legado que atravessa gerações.

O país abriga mais de 250 espécies de abelhas nativas conhecidas pela ciência, de um total de 600 descritas mundialmente.

De desconhecidas a objetos de paixão. As abelhas nativas sem ferrão conquistaram o coração de agricultoras da zona rural do município de Paragominas, no Pará, que participaram do curso “Meliponicultura para Mulheres”, realizado em fevereiro deste ano.


“A minha visão das abelhas mudou completamente. Antes eu achava que eram uma ameaça, um perigo. Hoje eu quero me aproximar cada vez mais delas e conhecê-las mais”, afirma Núbia de Souza, da comunidade Vila Formosa.


“Elas só fazem o bem. Elas produzem o alimento que a gente consome”, completa Marinete Benício, da comunidade Alto Corací.


“Eu estou apaixonada pelas abelhas”, conclui Maria Oênice Xavier, da comunidade Alto Coraci.
Nos depoimentos das vinte agricultoras que participaram do curso, o desconhecimento em torno das abelhas nativas sem ferrão deu lugar à descoberta da importância que esses animais têm na polinização de diversos cultivos agrícolas e na manutenção da floresta. O curso “Meliponicultura para Mulheres” foi promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em parceria com a Associação Abelha, com execução técnica da Embrapa e apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, o INCT Polinização (INPol) e do Sindicato Rural de Paragominas, por meio do programa Rural Delas.


A pesquisadora Márcia Maués, da Embrapa Amazônia Oriental, explica que a atividade não requer equipamentos sofisticados, é simples e pode ser exercida próximo às residências. “É uma atividade inclusiva, que mulheres, crianças e pessoas idosas podem aprender. Promove segurança alimentar, geração de renda e a conservação da biodiversidade”, afirma. 
 
Diversidade

A meliponicultura – criação de abelhas sem ferrão, do gênero Melipona – é uma atividade exercida em diferentes regiões do Brasil. O país abriga mais de 250 espécies de abelhas nativas conhecidas pela ciência, de um total de 600 descritas mundialmente.


No estado do Pará são encontradas 119 espécies de abelhas sociais nativas sem ferrão e isso representa 48% das espécies conhecidas em todo o país.

Em cada colônia – ou caixa de abelha, as mulheres observaram a organização social e o trabalho de diferentes espécies de abelhas nativas sem ferrão. O conteúdo do curso abordou a biologia da espécie, a relação das abelhas com as plantas da região e técnicas de manejo e criação racional.


“Trouxemos colônias de espécies que ocorrem nessa região para que as mulheres pudessem fazer o manejo. É um curso básico voltado para iniciantes na atividade. Nossa expectativa é de que elas, a partir das colônias que foram doadas para a comunidade, possam evoluir na atividade e multiplicar essas colônias”, afirma Kamila Leão, pesquisadora colaboradora da Embrapa.


Assim como as abelhas polinizam e multiplicam flores e frutos, as muheres das comunidades Alto Coraci e Vila Formosa vão espalhar o conhecimento que aprenderam no curso, acredita Maxiely Scaramussa Bergamin, presidente do Sindicato Rural de Paragominas. Ela ressalta que a parceria entre o segmento produtivo, instituições públicas e organismos internacionais é fundamental para o trabalho. “Não existe êxito sem parceria. O curso abre uma oportunidade de agregação de renda para essas mulheres, promove segurança alimentar e ainda contribui para a questão ambiental na região”, afirma.


A pesquisa da Embrapa na Amazônia estuda as abelhas nativas sem ferrão desde a década de 90 e já gerou inúmeras informações sobre a atividade, como a descoberta e identificação de espécies, a criação racional em caixas, o manejo de colmeias, informações sobre o serviço de polinização para a agricultura e o impacto da atividade na manutenção da floresta.


Os mais recentes trabalhos mostram que a introdução de colmeias em plantios de açaí pode aumentar de 30% a 70% a produtividade dos açaizeiros, um serviço que pode ser explorado comercialmente por criadores de abelhas, já que a regulamentação orienta quanto ao transporte de colmeias para o fornecimento de serviços ambientais.

Foto: Ronaldo Rosa

 

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WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou no sábado, 1º, duas medidas para aumentar a produção doméstica de madeira serrada, incluindo uma diretriz para que o Departamento de Comércio investigue os possíveis danos que as importações do material representam para a segurança nacional.

A ordem executiva visa aumentar os possíveis suprimentos de madeira e madeira serrada e possivelmente reduzir os custos de habitação e construção. O objetivo é simplificar o processo de licenciamento, recuperando mais madeira das florestas e expandindo a quantidade de produtos de madeira que podem ser oferecidos para venda, de acordo com um funcionário sênior da Casa Branca que falou sob condição de anonimato.

O funcionário disse que a ordem também ajudaria a evitar incêndios florestais e melhoraria o habitat dos animais. A ordem simplificaria o processo de licenciamento para a obtenção de produtos de madeira.

O Canadá, o Brasil e a Alemanha, entre outros, estão envolvidos em subsídios relacionados à madeira serrada que colocam os Estados Unidos em desvantagem.

BRASÍLIA – As contas externas do país tiveram saldo negativo em janeiro de US$ 8,655 bilhões, informou nesta quinta-feira (23) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 4,407 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 4,3 bilhões no superávit comercial, em razão, principalmente, do aumento das importações. Também contribuiu para o resultado negativo nas transações correntes, o déficit em serviços, que aumentou em US$ 1 bilhão. Em contrapartida, o déficit em renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) recuou em US$ 1,1 bilhão.

Em 12 meses encerrados em janeiro, o déficit em transações correntes somou US$ 65,442 bilhões, 3,02% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 61,194 bilhões (2,79% do PIB) no mês anterior. Já em relação ao período equivalente terminado em janeiro de 2024, o aumento no déficit foi maior, com o resultado em 12 meses negativo em US$ 24,490 bilhões (1,11% do PIB).

De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, que se inverteu a partir de março de 2024. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos e estoques de boa qualidade.

As exportações de bens totalizaram US$ 25,371 bilhões em janeiro, uma redução de 5,9% em relação a igual mês de 2024. Enquanto isso, as importações atingiram US$ 24,148 bilhões, o maior valor para meses de janeiro da série histórica iniciada em 1995, com elevação de 12,8% na comparação com janeiro do ano passado.
Com os resultados de exportações e importações, a balança comercial fechou com superávit de US$ 1,223 bilhão no mês passado, ante o saldo positivo de US$ 5,563 bilhões em janeiro de 2024. A redução é de 78%.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a queda nas exportações se deu em razão da redução dos preços internacionais dos bens exportados pelo Brasil, enquanto as quantidades estão estáveis. No caso das importações, o valor recorde se deve ao aumento nas quantidades importadas pelos brasileiros.

“O volume de bens importados aumentou 19,5% em janeiro. Se você separa as importações entre quantidade e preços, a demanda interna por bens importados cresceu ainda mais que o aumento expresso em valor”, explicou Rocha.

O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – somou US$ 4,552 bilhões em janeiro, ante os US$ 3,531 bilhões em igual mês de 2024, crescimento de 28,9%.

Segundo o BC, há crescimento na corrente de comércio de serviços, com diversificação na conta. Na comparação interanual, uma das maiores altas, de 53,6%, foi nas despesas líquidas com transporte, somando US$ 1,442 bilhão, resultado dos aumentos na corrente de comércio e no preço dos fretes internacionais.

Outro destaque foi no déficit em serviços de propriedade intelectual, ligados a serviços de streaming, totalizando US$ 768 milhões, aumento de 29,1%. Serviços de telecomunicação, computação e informações, também puxados por operações por plataformas digitais, chegaram a US$ 998 milhões, alta de 22%.

No caso das viagens internacionais, em janeiro, o déficit na conta fechou com alta de 13,1%, chegando a US$ 979 milhões, resultado de US$ 805 milhões nas receitas (que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil) e de US$ 1,784 bilhão nas despesas de brasileiros no exterior.

Em janeiro de 2024, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 5,613 bilhões, 16,2% abaixo do registrado em janeiro do ano passado, de US$ 4,371 bilhões. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.

A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 287 milhões no mês passado, contra superávit US$ 258 milhões em janeiro de 2024.

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) caíram 28,4% na comparação interanual, explicado pelos reinvestimentos de lucro por parte das empresas que já estão no país. O IDP somou US$ 6,501 bilhões em janeiro, ante US$ 9,080 bilhões em igual período de 2024, resultado de ingressos líquidos de US$ 4,726 bilhões em participação no capital e de US$ 1,776 bilhão em operações intercompanhia.

O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 68,491 bilhões (3,16% do PIB) em janeiro, ante US$ 71,070 bilhões (3,25% do PIB) no mês anterior e US$ 66,581 bilhões (3% do PIB) no período encerrado em janeiro de 2024.
Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.

No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve saída líquida de US$ 715 milhões em janeiro, composta por retirada líquida de US$ 2,370 bilhões em títulos da dívida e entrada líquida de US$ 1,655 bilhão em ações e fundos de investimento. Nos 12 meses encerrados em janeiro, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram saídas líquidas de US$ 8,5 bilhões.

O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 328,303 bilhões em janeiro, redução de US$ 1,426 bilhão em comparação ao mês anterior.

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                                <p>O ciclista amador Fellipe Netto Cancellier cursava administração quando identificou uma oportunidade de negócio no mercado de produtos dermatológicos voltados para atletas e na fabricação de itens para a manutenção de bicicletas. Foi pensando em atender esse nicho que ele resolveu empreender e fundou a Solifes, em Santa Catarina, empresa que atua em soluções para esportistas.<br />

 
“A Solifes é uma empresa que nasceu com o objetivo de criar e desenvolver soluções para os praticantes de atividade física. O nosso foco é esse mercado do esporte, temos uma vertente bastante direcionada para o público do ciclismo, porém com alguns produtos a gente atende outros perfis, como corredores, triatletas, beach tennis, e tudo mais”, explica o empreendedor.
 
O empreendedor contratou os dois primeiros funcionários e, juntos, desenvolveram o primeiro produto: um creme que previne assaduras na virilha — região que costuma ser um verdadeiro incômodo para os ciclistas. Em seguida, a empresa lançou a linha de produtos para limpeza e lubrificação de bicicletas. Daí em diante, o negócio decolou.
 
“Logo o nosso mercado passou por um boom de procura e a gente ultrapassou os 20 funcionários. Hoje estamos com mais de 200 produtos”, destaca.
 
Além das linhas de produtos para a pele e para as bicicletas, a Solifes passou a atuar com suplementação e nutrição esportiva, fabricando isotônicos, por exemplo, e com vestuário, produzindo roupas e meias para atletas.

Internacionalização

Desde o início, o empreendedor programou o negócio para atuar também no mercado internacional. “A gente sempre pensou a empresa no cenário global”, relata. O objetivo foi alcançado com a primeira exportação para o Uruguai. Aos poucos, compradores de outros países foram se interessando pela marca, o que motivou Fellipe a se inscrever no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
 
Segundo ele, o Peiex foi importante para a empresa aperfeiçoar o planejamento interno voltado para as exportações. “A Apex contribuiu para que a gente pudesse ter a certeza dos nossos custos de exportação, das parametrizações de rotulagens e também dos cuidados no que diz respeito à legislação de exportação a outros países”, destaca.
 
A Solifes já está presente em todo o território nacional e em lojas de 10 países, destaca o empreendedor. A meta, agora, é estreitar relações com potenciais clientes de outros lugares do mundo por meio das feiras de negócios promovidas pela ApexBrasil, em que a agência conecta empresas de diversos setores produtivos do país a compradores internacionais.
 
Depois de passar pelo Peiex, o empresário recomenda que mesmo os empreendedores brasileiros que já iniciaram a trajetória no mercado internacional se capacitem por meio do programa, aumentando o conhecimento sobre exportações. O mesmo se aplica para aqueles que ainda não pensaram em cruzar as fronteiras brasileiras, completa.
 
“É um outro momento que eu percebo que a Apex pode contribuir com aquele empresário que nunca imaginou exportar, porque ele está confortável com sua venda no mercado interno. A diversificação de mercado é importante para diminuir o risco por causa de turbulências internas e externas”, acredita.

Peiex

O Peiex é uma das inúmeras iniciativas da ApexBrasil para capacitar os empreendedores brasileiros a ingressarem no comércio internacional. Nos anos de 2023 e 2024, o Peiex atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1086 empresas exportaram, no período, US$ 3.27 bilhões.
 
Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações. 
 
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br. 
 

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                                <p>A operação Carnaval, da Polícia Rodoviária Federal, começou à 0h00 desta sexta-feira (28) nas estradas de todo o pais e vai até a quarta-feira de cinzas, dia 5 de março.</p>

Com efetivo ampliado para intensificar a fiscalização e prevenção de acidentes, a PRF mapeou 152 pontos críticos nas rodovias federais que terão atenção especial dos agentes no feriado, mas também exigem que os motoristas fiquem alertas. 

Os trechos mais críticos das rodovias federais cortam sete estados. São eles: 

  • Santa Catarina – 27 pontos
  • Minas Gerais – 19 pontos
  • São Paulo – 9 pontos
  • Paraná – 16 pontos
  • Rio de Janeiro – 16 pontos
  • Pernambuco – 7 pontos
  • Bahia – 3 pontos

Além destes 97 pontos concentrados em sete estados, outros trechos também são considerados críticos e ficam em rodovias federais que cortam o Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. 

Ao todo, 16 estados possuem trechos perigosos em suas rodovias, segundo o mapeamento da PRF. Nesses locais, durante os dias da operação, haverá reforço na fiscalização com mais agentes nas estradas, serão 3.300 no total. Para isso, a PRF vai usar drones e terá as equipes posicionadas em pontos estratégicos.

Segundo levantamento da PRF, as motocicletas são maioria entre os veículos envolvidos nos acidentes nesses trechos, onde a maioria das batidas são causadas por excesso de velocidade. A análise é baseada em dados de 2017 a 2020 e de 2023 e 2024.

Reduzir acidentes e garantir a vida do motorista

Este ano, a operação tem como principal objetivo reduzir os acidentes e garantir a segurança das pistas durante o Carnaval, que é um dos períodos de maior movimento do ano. 

Para isso, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Fernando Oliveira, explica que três são os aspetos que podem aumentar o risco de acidentes de trânsito.

“As vias, o próprio veículo e a condução. Então, a gente orienta a quem vai pegar a estrada, que se tiver condições climáticas muito ruins, faça uma pausa. Revise o carro para ter certeza de que está funcionando bem e lembre-se sempre que a condução precisa ser responsável. Evite o excesso de velocidade, a ultrapassagem indevida e jamais faça associação de álcool e direção.” 

Só em 2024, segundo dados da PRF, a mistura de álcool e volante causou 3.854 acidentes de trânsito, o que representou um aumento de 7% em relação a 2023.
 

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A desvalorização da moeda brasileira no governo do PT continua acima de 5 reais em relação à moeda norte-americana

BRASÍLIA – O Real está mais desvalorizado com relação ao dólar que fechou a última sessão em alta após anúncio de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmando medidas tarifárias contra o México e o Canadá, que devem começar a valer semana que vem. Com avanço de 0,45%, a moeda é cotada a R$ 5,82.

No cenário interno, os investires seguiram cautelosos em virtude da taxa de desemprego no Brasil que, mesmo que tenha subido, figurou abaixo do esperado pelos economistas.

Já o euro comercial teve desvalorização de 0,37%, cotado a R$ 6,06.

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A praga “Vassoura de Bruxa” está presente, até o momento, em lavouras de mandioca em seis municípios do estado do Amapá (AP). Já nas demais áreas cobertas pela emergência fitossanitária relacionada ao risco de surto da praga quarentenária no Pará (PA) e no AP, a praga segue ausente. As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A emergência fitossanitária foi declarada pelo Mapa em janeiro e tem a duração de um ano. Conforme a Pasta, embora a emergência tenha sido declarada para os estados do AP e do PA, até o momento não foram registrados casos da praga no estado do PA. Mesmo assim, o estado paraense foi incluído na medida preventiva, já que faz divisa com o Amapá e por ser o maior produtor de mandioca do país.

O ministério esclarece, em nota, que o fungo não traz risco à saúde humana, mas é altamente destrutivo para as lavouras de mandioca.

Municípios atingidos e situação específica atual

O Mapa informou ao Brasil 61 que os municípios do Amapá afetados pela “Vassoura de Bruxa” são Oiapoque, Calçoene, Amapá, Pracuúba, Tartarugalzinho e Pedra Branca do Amapari.

Confira a situação de cada município do AP em relação à praga:

Oiapoque: ocorrência generalizada;
Calçoene: ocorrência nas comunidades do Distrito do Carnot e na comunidade de Irineu e Felipe;
Amapá: ocorrência nas comunidades do Cruzeiro e Piquiá;
Pracuúba: ocorrência na comunidade do Cujubim;
Tartarugalzinho: ocorrência nas comunidades da Montainha, Itaubal do Tartarugal e no P.A. Bom Jesus;
Pedra Branca do Amapari: ocorrência nas comunidades do Tucano I e Nova Divisão.

Proteção dos cultivos

Em nota, o Mapa afirmou ao Brasil 61 que as ações de enfrentamento da praga têm sido realizadas na esfera do “Sistema de Comando de Incidentes (SCI) – Vassoura de Bruxa da Mandioca”. A Pasta informa que esta é uma ferramenta específica para ser empregada em emergências de qualquer natureza, cuja “estrutura organizacional proporciona a integração de diferentes órgãos”, diz a nota.

O Mapa informou que entre as ações está a fiscalização de trânsito de vegetais e parte de vegetais de mandioca provenientes dos municípios com ocorrência da praga.

“Sob o comando do Mapa, em parceria com as Agências Estaduais de Defesa Agropecuária do Amapá e do Pará, Embrapa, Órgãos de Extensão Rural, entre outros, este SCI tem focado suas ações na contenção do avanço da praga, por meio da fiscalização do trânsito de vegetais e parte de vegetais de mandioca oriundos dos municípios com ocorrência, levantamentos fitossanitários nas áreas sem ocorrência, atendimento a suspeitas e educação fitossanitária (palestras, reuniões técnicas, etc.)”, afirma o Mapa em nota.

No Pará, a Agência de Defesa Agropecuária do estado (AdePará) vai adotar ações preventivas nos municípios localizados na divisa com o Amapá. O órgão deve promover ações de educação fitossanitária e capacitação destinada aos servidores da Agência de Defesa e aos produtores rurais sobre os sintomas, identificação da praga e as consequências da disseminação da doença para em território paraense.

A orientação da AdePará é que produtores não tragam maniva – que são os pedaços da rama utilizados para o plantio – do Amapá, já que há risco de introdução da praga em território paraense.

Conforme a Agência Pará, na primeira reunião técnica sobre a “Vassoura de Bruxa” na mandioca promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ), por meio da Gerência de Pragas Quarentenárias, realizada em 18/02, o  Dr. Adilson Lima, pesquisador da Embrapa Amapá, destacou que os sintomas da praga nas plantações de maniva devem ficar mais evidentes nos meses de março e abril, tendo em vista a intensidade do período das chuvas.

Entre as orientações do pesquisador publicadas pela Agência com vistas a evitar a disseminação da praga estão:

  • Evitar o uso de maquinários agrícolas de áreas infectadas em locais de cultivo sem registro da doença;
  • Higienizar as ferramentas para eliminação de plantas doentes;
  • Multiplicar manivas sementes resistentes ao patógeno – medidas que têm sido estudada para barrar a entrada do fungo.

Contexto da praga no país

O primeiro caso de “Vassoura de Bruxa” no Brasil foi identificado pela Embrapa Amapá em agosto do ano passado. A praga, segundo o órgão, é causada por um fungo de ocorrência inédita em território nacional e foi constatada nos plantios de mandioca das terras indígenas de Oiapoque – município do Amapá.

A doença deixa os ramos das plantas secos e deformados, por exemplo, com nanismo, e provoca a proliferação de brotos fracos e finos nos caules – os quais são parecidos com uma vassoura velha, por isso é chamada de  “Vassoura de Bruxa”.

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