O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (6) que o agronegócio brasileiro enfrenta uma divergência com o governo do PT por razões ideológicas e não por falta de recursos e apoio.
O chefe do Executivo também mencionou o papel do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesse cenário, afirmando que as críticas dirigidas são injustas.
“Há décadas os sem-terra não invadem terras produtivas, mas o agronegócio mantém uma postura de rejeição. Tanto o MST quanto o agronegócio são fundamentais para o Brasil”, destacou.
O ex-ministro do Meio Ambiente e relator da CPI do MST, Ricardo Salles, rechaçou veementemente a fala do chefe do Executivo.
“Ou o Lula está gagá [sic] como o [presidente dos Estados Unidos] Joe Biden ou ele sabe muito bem que o MST praticou e continua praticando invasões há décadas. Este ano mesmo tivemos um monte de invasões em áreas produtivas no Brasil”.
De acordo com Salles, o presidente tem ciência de que o MST e as demais siglas dos movimentos sem terra são “verdadeiras facções criminosas que invadem para extorquir o proprietário, furtar, roubar enquanto os líderes do MST enriquecem, os liderados seguem com vidas miseráveis em assentamentos e acampamentos de lona, com chão de terra batida, sem saneamento e nem nada”.
Fonte: Canal Rural