Bioinsumos: Congresso pode permitir revolução no país, diz ministro

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância da transição para uma agricultura de base biológica no Brasil durante participação no Fórum Brasil de Investimentos (BIF, na sigla em inglês).

Bioinsumos: Congresso pode permitir revolução no país, diz ministro
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância da transição para uma agricultura de base biológica no Brasil durante participação no Fórum Brasil de Investimentos (BIF, na sigla em inglês). Segundo o ministro, apesar do avanço do setor em direção a práticas mais sustentáveis, ainda há barreiras para a adoção dos bioinsumos. “Há no Congresso Nacional uma tentativa de engessar essa mudança, dando aos bioinsumos o mesmo status dos agrotóxicos”, afirmou.

Teixeira apelou para que o Congresso Nacional apoie a expansão do uso de bioinsumos no país. “É importante que o Congresso legisle no sentido de permitir essa revolução dos bioinsumos no Brasil, para que possamos garantir uma alimentação mais saudável para a população”, declarou.

O ministro também mencionou o papel da agricultura familiar no desenvolvimento sustentável, observando que as oportunidades de integração produtiva são fundamentais para a recuperação de áreas degradadas e o fortalecimento da pecuária sustentável. “Empresas nos procuram para trabalhar em assentamentos, em parcerias para que esses locais ajudem na recuperação de áreas e promovam a criação de gado de forma sustentável”, comentou.

Ele também destacou a crescente demanda por florestas produtivas, uma iniciativa que produtores de cacau, açaí e café já estão explorando para fortalecer seus negócios e atender ao mercado de bioativos.

Ele reforçou a necessidade de inclusão tecnológica para o agricultor familiar “O agricultor quer ter acesso a tecnologias: internet, drones, estufas, sistemas modernos de irrigação e novas sementes”, disse o ministro, ressaltando o “desafio brasileiro de integrar o que há de mais avançado com aqueles que ainda lutam pela sobrevivência”.