Procurado pela BBC, o governo Lula limitou-se a afirmar que a exportação "ocorreu dentro das normas vigentes".
O Exército brasileiro informou que não poderia revelar o nome da empresa responsável pela venda do produto à Venezuela.
Já o regime venezuelano, que também foi questionado, não respondeu à solicitação de divulgação dos dados.
Até o momento, não há informações públicas sobre se a venda, autorizada pelo governo brasileiro, foi feita a uma empresa privada ou diretamente ao regime venezuelano, nem sobre a identidade da empresa que forneceu o produto ao país.
A aquisição realizada pela Venezuela supera, em volume, a soma de todas as compras desse tipo de produto feitas por outros países em 2024.
Os produtos, classificados como material de defesa, cruzaram a fronteira brasileira em duas remessas nos meses de junho e julho, pouco antes das "eleições" venezuelanas realizadas em 28 de julho, data que marca o aniversário do falecido ditador Hugo Chávez.
De acordo com a burocracia brasileira, devido à natureza do material, é provável que o Ministério das Relações Exteriores também tenha participado da autorização para a exportação.
(Matéria em atualização)
Fonte: O Apolo Brasil