OMS autoriza uso de emergência de vacina indiana
A vacina é feita utilizando o vírus desativado, para proporcionar resposta imune e é administrada em duas doses.
A OMS afirmou que a vacina foi considerada 78% eficaz na prevenção da covid-19 grave e "extremamente adequada" para países pobres, devido a procedimentos de armazenamento mais fáceis.
Um grupo de especialistas convocado pela OMS defendeu que são insuficientes os dados sobre a segurança da vacina em mulheres grávidas. Estudos estão sendo feitos para analisar a questão.
O regulador de medicamentos indiano autorizou a Covaxin em janeiro, meses antes de os testes em humanos estarem completos, causando preocupação nos especialistas quanto à administração prematura da vacina.
A Bharat Biotech publicou resultados em julho, revelando que o imunizante tinha eficácia de 93% na prevenção da covid-19 grave e de cerca de 65% contra infecções pela variante mais contagiosa, a Delta.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tomou a primeira das duas doses em março.
Em meados de outubro, mais de 110 milhões de doses da vacina haviam sido administradas, fazendo da Covaxin a segunda mais usada contra a covid-19 na Índia, seguida pela Pfizer e a AstraZeneca.
Brasil
No Brasil, a vacina foi alvo de investigação por parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado este ano. Após denúncias de irregularidades envolvendo a negociação do imunizante com o Ministério da Saúde, o contrato para aquisição de 20 milhões de doses ao custo de R$ 1,6 bilhão foi cancelado em agosto pela pasta, antes que qualquer valor fosse pago.
*Com informações da Reuters e da RTP
Matéria atualizada às 13h36 para acréscimo de informações.