AP tem 71 mil pessoas a procura de trabalho e alcança a 3ª maior taxa de desemprego do país
Dados do período julho-agosto-setembro mostram alta de desempregados pelo segundo trimestre consecutivo. Outros 29 mil desistiram de procurar emprego. Dados de desemprego integram a Pnad Contínua, do IBGEGilson Abreu/AENO Amapá apresentou alta na taxa de desemprego pelo segundo trimestre consecutivo e alcançou 18,7% de desocupados no período julho-agosto-setembro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que são 71 mil pessoas acima de 14 anos à procura de trabalho no estado. A taxa do Amapá é a terceira maior do país, só atrás de Pernambuco (19,3%) e Bahia (18,7%). O estado vem na contramão na tendência nacional, que registrou queda nos dois últimos trimestres (de 14,2% para 12,6%), enquanto o estado registrou alta (de 16,2% para 17,5%). A conclusão dos dados é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta semana. Além do total de desempregados, o estado tem outras 29 mil pessoas consideradas desalentadas, ou seja, aquelas que desistiram de procurar trabalho.Amapá tem o maior percentual do Brasil de trabalhadores informaisDyepeson Martins/Arquivo G1Os dados podem ser justificados pela quantidade de pessoas no Amapá trabalhando por conta própria: 38,2% da força de trabalho está na informalidade, o maior indicador do país. A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, que trabalha menos horas do que gostaria totalizou 84 mil pessoas, contra 75 mil há 1 ano.A Pnad Contínua mostra ainda que houve queda no rendimento médio real habitual do trabalhador no Amapá, que no terceiro trimestre passou a receber, em média, R$ 2.176. O valor era de R$ 2.214 (queda de 1,7%) no trimestre anterior e R$ 2.303 há um ano (queda de 5,5%). Veja o plantão de últimas notícias do G1 AmapáASSISTA abaixo o que foi destaque no AP: