Noronha exige dose de reforço de vacina contra Covid para turistas a partir de 55 anos e imuniza crianças

Noronha exige dose de reforço de vacina contra Covid para turistas a partir de 55 anos e imuniza crianças
A partir de terça (18), as pessoas com 55 anos ou mais só poderão desembarcar na ilha com a comprovação da dose de reforço. Turistas com idade a partir de 55 anos vão presisar comprovar que tomaram dose de reforço

Ana Clara Marinho/TV Globo

A vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos começou nesta segunda (17), em Fernando de Noronha. O governo também anunciou nova alteração no protocolo de entrada na ilha. A partir de terça (18), será exigida a dose de reforço da imunização para pessoas com 55 anos ou mais.

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O novo protocolo de entrada de pessoas na ilha foi anunciado nesta segunda (17). Além dessa cobrança, passa a ser aceito o exame de busca de antígeno, o chamado teste rápido, realizado 24 horas antes do embarque. Ele deve ser apresentado com a carteira digital de vacinação.

O teste negativo para a Covid-19 voltou a ser exigido no dia 13 de janeiro para moradores, turistas e profissionais a serviço.

O protocolo também dá a opção de apresentação do exame RT-PCR com resultado negativo. O teste precisa ser feito em até 48 horas antes do embarque. O turista também deve ter o cartão de vacinação atualizado.

“Com as mudanças, entramos em consonância com o protocolo do estado. Nós monitoramos os dados da pandemia. Isso nos deu segurança para mudar”, afirmou o superintendente de Saúde da Administração da Ilha, Fernando Magalhães.

O governo de Pernambuco informou, na sexta (14), que a variante ômicron da Covid-19 já é dominante no estado, com por 68% dos casos sequenciados, entre 26 de novembro e 4 de janeiro, pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE).

Fernando de Noronha teve a maior quantidade de casos confirmados de ômicron. A ilha registrou 61 infectados, enquanto Recife teve 59 casos, Ipojuca (1), Caruaru (1) Salgueiro (2).

Para Fernando Magalhães, esse número não é preocupante. “Nós registramos o maior número de casos, porque tivemos prioridade no sequenciamento genético. Não tivemos pacientes graves. A população está 100% vacinada. As pessoas têm síndromes gripais e isso prova que a vacina veio para salvar vidas”, afirmou.

Crianças

Hykaro foi o primeiro vacinado

Fernando Magalhães/Acervo pessoal

A Administração de Noronha estima que cerca de 300 crianças sejam vacinadas nesta nova fase. A prioridade é imunizar os menores com doenças neurológicas crônicas, distúrbios do desenvolvimento neurológico, síndrome de Down, autismo ou doenças severas. As doses da Pfizer são aplicadas no Posto da Saúde da Família, das 8h às 11h30 e de 13h às 16h30.

Hykaro José do Nascimento Silva, de 7 anos, foi o primeiro a receber a vacina na ilha. O menino tem artrogripose, doença congênita rara, que se caracteriza por múltiplas contraturas que limitam os movimentos.

A mãe de Hykaro, Cinara Nascimento, comemorou a vacinação do filho. “Ninguém da nossa família teve Covid. Tenho muito cuidado com ele. Ficamos mais em casa. Ainda bem que recebeu a vacina”, declarou.

Para receber a vacina, a criança deve ser levada ao posto de saúde por um responsável, com mais de 18 anos. É preciso apresentar documento de identificação e carteira de vacinação.

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