Setor sucroalcooleiro está otimista com safra de cana este ano

Setor sucroalcooleiro está otimista com safra de cana este ano
Expectativa é de que a produção aumente até o fim do ano, na comparação com 2021. Setor sucroalcooleiro está mais otimista com safra de cana este ano

Reprodução/TV TEM

Embora a moagem tenha começado com atraso em algumas usinas, a expectativa é de que a safra deste ano, em Potirendaba (SP), seja melhor que a do ano passado.

A estiagem prolongada que atingiu as principais regiões produtoras de cana-de-açúcar do país e as geadas que afetaram mais de 10% da área de colheita, impactaram diretamente na produção das usinas.

O setor sucroalcooleiro inicia a moagem com expectativa de recuperar parte da produção perdida no última safra.

Os dados da Unica, entidade que representa mais de 120 usinas brasileiras apontam que a moagem, em 2021, atingiu a marca de 523 milhões de toneladas, queda de 13,6% em relação ao ciclo anterior.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 08/05/2022)

Setor sucroalcooleiro está mais otimista com safra de cana este ano

O estado de São Paulo apresenta a maior retração da região centro-sul do país e a estimativa é de que o volume de cana processada este ano cresça em torno de 6%, além da safra que deve ser bem mais alcooleira que açucareira.

Uma das estratégias para garantir uma safra mais produtiva foi a ampliação da área plantada. Técnicas de manejo que ajudam a aumentar a produtividade das lavouras também foram usadas.

As esteiras onde a cana é despejada ainda estão vazias em uma usina, em Novo Horizonte (SP). A moagem deve começar com mais de um mês de atraso em comparação com o ano passado, por conta dos funcionários que estão terminando o trabalho de manutenção das máquinas.

Expectativas

Em 2020, essa e outras três unidades do grupo, todas na região noroeste paulista, moeram 17 milhões de toneladas. No ano passado, por exemplo, a produção caiu para pouco mais de 13 milhões, 23% a menos.

A expectativa é moer nesta safra 3 milhões e 100 mil toneladas, crescimento de 10%. Ainda que a produção não chegue nem perto da safra de 2020, quando a usina atingiu volume recorde de produção, o cenário já dá sinais de que o setor está em plena recuperação, chegando a 100% em 2024.

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