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Internacional

Rússia substitui chefe de frota no Mar Negro após explosões na Crimeia


Explosões na Crimeia indicam que os ucranianos agora têm capacidade para fazer ataques em pontos distantes de territórios controlados pela Rússia, e isso muda a dinâmica da guerra. Série de explosões volta a sacudir base militar da Rússia na Crimeia

A Rússia trocou o comandante de sua frota do Mar Negro com base na Crimeia, informou uma agência de notícias estatal nesta quarta-feira (17).

A Crimeia é uma península da Ucrânia que a Rússia anexou em 2014, e desde então está sob controle russo. A região era vista como uma base segura para a Marinha russa na guerra com a Ucrânia, mas houve explosões que atingiram um depósito de munição no norte da península.

No mesmo dia, nuvens de fumaça foram vistas em uma segunda base militar russa no centro da Crimeia, segundo o jornal russo "Kommersant".

Explosões já haviam destruído aviões de guerra em uma base aérea russa na Crimeia na semana passada.

O governo russo culpou sabotadores pelos ataques e explosões.

A Ucrânia não assumiu oficialmente a responsabilidade, mas insinuou que foi a autora dos ataques. Isso indica que os ucranianos agora têm capacidade para atacar o áreas distantes da fronteira do território ocupado pelos russos, seja com algum tipo de arma ou com sabotagem.

Nuvem de fumaça formada após primeira explosão em base militar da Rússia na Crimeia, em 9 de agosto de 2022.

via AP

O novo chefe

Nesta quarta-feira, a agência de notícias russa RIA informou, citando fontes, que o comandante de sua frota do Mar Negro, Igor Osipov, foi substituído por um novo chefe, Viktor Sokolov.

Se confirmada, a mudança marcará uma das saídas mais importantes de um oficial militar até agora em uma guerra na qual a Rússia sofreu grandes perdas em homens e equipamentos.

De acordo com a RIA, as fontes disseram que o novo chefe foi apresentado a membros do conselho militar da frota no porto da Crimeia de Sebastopol.

A Frota do Mar Negro, que tem uma história reverenciada na Rússia, tem sofrido várias humilhações desde que o presidente Vladimir Putin lançou a invasão da Ucrânia - que Moscou chama de "operação militar especial" - em 24 de fevereiro.

Em abril, a Ucrânia atingiu o emblemático Moskva, um enorme cruzador, com mísseis Neptune. Ele se tornou o maior navio de guerra a ser afundado em combate em 40 anos.

A Crimeia, que a Rússia tomou da Ucrânia em 2014 e tem se fortalecido desde então, é a principal rota de abastecimento para as forças russas no sul da Ucrânia, onde Kiev planeja uma contraofensiva nas próximas semanas.

O presidente Volodymyr Zelensky pediu aos ucranianos que evitem bases militares russas e depósitos de munição e disse que as explosões podem ter várias causas, incluindo incompetência.

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G1

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