Agricultura

MANAUS – A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) participou de reunião realizada nesta quinta-feira (13/03) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), no centro de Manaus, para dar continuidade à elaboração do calendário de eventos do agronegócio no Amazonas.

O encontro contou com a participação de entidades representativas do agro amazonense, além de criadores, organizadores de eventos, Associação Amazonense de Municípios (AAM) e Superintendência do Ministério da Agricultura no Amazonas (Mapa/AM).

O Secretário da Sepror, Daniel Borges, destacou a importância da criação do calendário no Amazonas, como dar mais notoriedade aos eventos agropecuários do interior. “Nos propormos a criação desse calendário que está em elaboração e coordenação da Faea, e a Sepror estará presente em todas as feiras do interior. São eventos como esse que movimentam a economia dos municípios que possem essa vocação”, diz.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Faea, Muni Lourenço, com participação do representante da Sepror, o assessor técnico Luiz Otávio Rodrigues e da superintendente do Ministério da Agricultura no Amazonas (SFA-AM), Dionísia Campos.

Participaram da reunião criadores de bovinos, ovinos e caprinos, organizadores de esportes equestres, de feiras agropecuárias e representantes da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf).

Fotos: Isaac Maia/Sepror

RIO GRANDE DO SUL – A Embrapa Florestas marcará presença no estande da Embrapa na Expodireto 2025, que acontece de 10 a 14 de março, em Não-Me-Toque-RS. A feira, em sua 25ª edição, se consolidou como um dos maiores eventos do agronegócio no Brasil e no mundo. A Embrapa Florestas levará diversas tecnologias e soluções resultantes de pesquisa florestal.

Um dos temas presentes será o Sistema de produção de eucalipto, que consiste em técnicas para o cultivo eficiente deste gênero, visando à alta produtividade e qualidade da madeira. O público também poderá conferir os Softwares SIS Eucalipto e SISILPF, ferramentas digitais para o planejamento e o manejo de sistemas de produção de eucalipto e integração lavoura-pecuária-floresta. Ainda dentro deste tema, os visitantes vão poder conversar sobre estes sistemas que integram árvores, pastagens e animais, promovendo a diversificação da produção com a produção de alimentos e madeira em uma mesma área e a recuperação de áreas degradadas, melhoria da qualidade do solo, fornecimento de sombra para o gado, além de sequestro de carbono, pauta importante nas discussões sobre mudança do clima.

Dando ênfase ao tema Restauração Florestal e Restauração de Ecossistemas Degradados, a Embrapa Florestas vai abordar técnicas para a recuperação de áreas degradadas, com foco na recomposição da vegetação nativa e na conservação da biodiversidade. Outra tecnologia a ser conferida no estande será a Enxertia de Araucária para produção precoce de pinhão, um método que reduz o tempo de produção de pinhões para aproximadamente metade do tempo de uma araucária comum, aumentando a rentabilidade dos produtores e conservando esta espécie nativa.

O público ainda poderá saber mais sobre os resultados de pesquisa e orientações da Embrapa para controle de pragas florestais, como a solução biológica Nematec, que tem controlado com eficácia a vespa-da-madeira, praga que ataca o pínus e traz grandes prejuízos às plantações. Além destas tecnologias, os visitantes encontrarão publicações sobre erva-mate, e os livros editados pela Embrapa Florestas e parceiros sobre pinhão e palmito pupunha.

Foto: Katia Pichelli

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BRASÍLIA (DISTRITO FEDERAL) – O Governo Federal firmou, nesta terça-feira (5), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para impulsionar a infraestrutura energética voltada à agricultura irrigada no Brasil. Assinado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), também chamado de Aliança pelo Desenvolvimento Energético dos Pólos e dos Projetos de Irrigação do Brasil, o acordo busca garantir o fornecimento de energia elétrica eficiente e sustentável para polos e projetos de irrigação, fortalecendo a produção agropecuária e promovendo o desenvolvimento regional.

Com 8,5 milhões de hectares irrigados e potencial de expansão para 55 milhões, o Brasil se destaca no cenário global da produção agrícola. No entanto, a disponibilidade de energia elétrica confiável e acessível ainda é um obstáculo para o crescimento desse setor estratégico. O ACT integra esforços institucionais para aprimorar a infraestrutura elétrica e viabilizar soluções inovadoras dentro da Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12.787/2013), assegurando eficiência produtiva, hídrica e ambiental.

A assinatura do ACT fortalece a agenda de desenvolvimento econômico e social, especialmente em estados com grande potencial agrícola e desafios energéticos. Segundo pesquisas do setor, regiões irrigadas alcançam produtividade até três vezes superior à agricultura de sequeiro, demonstrando a importância da energia na ampliação da produção e geração de empregos no campo.

De acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, “este acordo garante segurança energética e energia de qualidade para polos e projetos de irrigação, permitindo a expansão das áreas irrigadas. Com isso, fortaleceremos a produção de alimentos de baixa emissão, ampliando o abastecimento e o combate à fome. Além disso, impulsionaremos o desenvolvimento regional com inclusão socioeconômica”.

O acordo permitirá a integração de políticas energéticas e agrícolas para expandir a área irrigada de maneira planejada, promovendo desenvolvimento sustentável. O Brasil avança na busca por soluções eficientes que conciliem aumento da produtividade e conservação ambiental.

Para a gerente de suprimentos, insumos e investimentos na Franciosi Agro, Ana Paula Franciosi, a irrigação é fundamental para o crescimento e aumento da produtividade na sua região. “Crescer verticalmente significa aumentar a produção na mesma área, sem expandir terras, maximizando a produtividade de forma sustentável e com menor custo. Foi assim que desenvolvemos a chamada irrigação de complementação, que não substitui a chuva, mas a reforça, reduzindo o consumo de água e permitindo pelo menos duas safras ao ano. Isso gera trabalho contínuo, amplia o número de empregos e impulsiona novas culturas, como o algodão, que demanda infraestrutura para beneficiamento”, explicou a gerente.

Projeções e Impactos para o Futuro

A parceria entre MIDR, MME e MAPA representa um avanço decisivo na formulação de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. Com essa iniciativa, o Brasil reforça sua posição como líder global na produção de alimentos, fibras e bioenergia, consolidando um modelo agrícola eficiente e ambientalmente responsável.

O evento contou com a presença de autoridades e representantes do setor, incluindo os ministros Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária; Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia; Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Jader Filho, ministro das Cidades.

Também participaram os governadores Elmano de Freitas, do Ceará; João Azevêdo, da Paraíba; Renato Casagrande, do Espírito Santo; e Rafael Fonteles, do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, além do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões. Representando instituições estratégicas, estiveram presentes Silvia Massruhá, presidente da Embrapa; Marcelo Moreira, diretor-presidente da Codevasf; Ana Paula Franciosi, gerente de Suprimentos, Insumos e Investimentos na Franciosi Agro; e Marcos Madureira, presidente-executivo da ABRADEE.

Fonte: MIDR

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