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MANAUS – A Solenidade de Posse da nova Diretoria, Conselhos Fiscal e Consultivo – Biênio 2025/2027 da Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP) aconteceu, nesta quinta-feira, dia 27 de março de 2025, às 16h, no Auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, localizado no prédio anexo ao edifício sede do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), na Avenida Coronel Teixeira, 7995, Bairro Nova Esperança, Manaus /AM.

A ação contou com a presença de autoridades, entre elas da Procuradora-Geral de Justiça do Amazonas, Dra. Leda Mara Nascimento Albuquerque, e do presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Dr. Tarcísio José Souza Bonfim, e representantes do Governo do Amazonas, Amazonprev e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Amazonas. 

Houve ainda uma homenagem aos integrantes da Diretoria e Conselhos Fiscal e Consultivo do biênio 2023/2025. Os membros receberam das mãos do Dr. Alessandro Samartin de Gouveia, que deixou a presidência após dois biênios consecutivos, um certificado de reconhecimento à diretoria e ao Conselho Fiscal do biênio 2023/2025.

O agora ex-presidente da AAMP, Alessandro Samartin, fez um discurso de agradecimento à família, amigos, PGJ e associados. 

“Quando se assume a missão de chefiar uma instituição como o Ministério Público, dirigir uma entidade representativa de classe, ocupar uma posição de comando e de alta responsabilidade em qualquer segmento da sociedade, deve-se preparar o coração para o mar e o corpo para suportar as inequidades”, afirmou.

O presidente da Conamp, Tarcísio José Sousa Bonfim, relembrou a luta de classe com os primeiros promotores de Justiça que fundaram a Associação Amazonense do Ministério Público e enalteceu em seu discurso a força do amazonense, em alusão à letra do Hino do Amazonas. 

“O fim de uma viagem é apenas o início de outra. A presente ocasião, muito mais do que uma solenidade de posse de integrantes da diretoria, representa um momento importante para refletirmos sobre a nossa história, nossas lutas e vitórias, sobre o rumo tomado e o rumo a tomar. Como diz o Hino do Estado: ‘Amazonas de bravos que doam. Sem orgulho, nem falsa nobreza. Aos que sonham, teu canto de lenda. Aos que lutam, mais vida e riqueza’. Assim é o povo amazonense e os membros do Ministério Público do Estado”, destacou Tarcísio.

O novo presidente, Dr. Kepler Antony Neto, reafirmou seu compromisso com a luta associativa e agradeceu os votos que recebeu durante a eleição.

“Tenho certeza que nosso trabalho em equipe será deveras facilitado com a contribuição  diferenciada de cada membro da Diretoria, assim como todos os associados e associadas. Não serão tempos fáceis, mas formamos um time forte e aguerrido justamente para aumentar as chances de êxito nas tomadas de decisões. Cada voto recebido reforça a nossa missão de buscar melhorias, valorizar nossos associados e construir um ambiente associativo cada vez mais forte e  cooperativo. Reafirmamos nessa oportunidade o nosso compromisso com a implementação das propostas apresentadas e estamos determinados a realizar ações que concretizam os nossos objetivos sempre voltados para o crescimento institucional do Ministério Público”.

PERFIL KEPLER ANTONY NETO

O promotor de Justiça Kepler Antony Neto é natural de Manaus e formado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Dr. Kepler disputou a eleição pela Chapa 2 (União, Compromisso e Dedicação).

Atualmente, ele era titular da  31ª Promotoria de Justiça com atuação perante o Juizado da Infância e Juventude Infracional de Manaus.

Antes de ingressar no MPAM, ele foi Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral; Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM); Advogado da Petrobras Distribuidora S/A e Defensor Público no Estado do Pará.

Na vida ministerial, ele atuou como membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e integrante da estrutura do Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação Criminal e Combate ao Crime Organizado (CAO-CRIMO), período de 24.04.2023 a 23.04.2024.

Dr. Kepler Antony Neto também atuou como Promotor de Justiça nas Comarcas de Maraã, Benjamin Constant, Anamã, Manacapuru, Coari, Humaitá, Presidente Figueiredo, Codajás, Atalaia do Norte, Guajará, Nhamundá e Silves. Ele também atuou como titular da 106ª. Promotoria de Justiça da Capital, com atuação junto à 3.ª Vara do Tribunal do Júri.

Seguem os nomes dos Promotores de Justiça que foram empossadas na nova Diretoria:

Diretoria

Kepler Antony Neto – Presidente

Marcelle Cristine de Figueiredo Arruda – 1ª Vice-Presidente

Yara Rebeca Albuquerque Marinho de Paula – 2ª Vice-Presidente

André Lavareda Fonseca – Diretor de Secretaria

Antônio Alves Santana – 1º Diretor Financeiro

Thiago de Melo Roberto Freire – 2º Diretor Financeiro

Márcio Fernando Nogueira Borges de Campos – Diretor de Patrimônio

Renilce Helen Queiroz de Sousa – Diretora da Mulher

Frederico Monteiro Barroso – Diretor dos Aposentados, Aposentadas e Pensionistas

Conselho Fiscal

Marco Aurélio Lisciotto – 1º Titular do Conselho Fiscal

Salvador Conte – 2º Titular do Conselho Fiscal

João Ribeiro Guimarães Netto – 3º Titular do Conselho Fiscal

Laís Rejane de Carvalho Freitas – Suplente do Conselho Fiscal

Conselho Consultivo

Jorge Michel Ayres Martins – 1º Titular do Conselho Consultivo

Lauro Tavares da Silva – 2º Titular do Conselho Consultivo

Otávio de Souza Gomes – 3º Titular do Conselho Consultivo

Maria José Silva de Aquino – Suplente do Conselho Consultivo

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UGANDA – Em algumas regiões de Uganda, na África central, os gafanhotos são uma iguaria apreciada em determinadas épocas do ano. E também são uma importante fonte de proteínas. O problema é que eles somem de lá em outras épocas.

Uma organização não governamental (ONG) de Uganda, chamada Mothers Against Malnutrition and Hunger (Mamah), ou seja, Mães contra a Desnutrição e a Fome, decidiu trabalhar, junto às comunidades, para garantir que o inseto esteja disponível o ano inteiro, por meio da criação desses animais em cativeiro.

“Insetos comestíveis têm muita proteína. Eles competem favoravelmente com outras fontes comuns de proteína, como frango e carne bovina. O desafio é que eles só existem sazonalmente. Então a gente leva a tecnologia da criação desses animais em cativeiro para as comunidades. E elas só precisam de um pequeno espaço para a criação”, explica Violet Gwokyalya, que integra a Mamah.

Segundo ela, o projeto é levado também para escolas, onde crianças muitas vezes precisam estudar sem ter acesso a uma merenda. “Em Uganda, a maioria das nossas escolas não oferece merenda, então elas estudam de barriga vazia, o que é muito difícil para elas. Então, mesmo que elas não tenham uma refeição, pelo menos poderão comer insetos como um lanche.”

Além disso, o projeto apresenta outros insetos comestíveis além daqueles a que a comunidade já está acostumada a comer, ampliando as opções.

Para algumas comunidades, o inseto pode ser a única fonte de proteína animal, uma vez que, nesses locais, as mulheres não podem comer carne, frango e ovos, por exemplo. “Em muitas culturas, esses alimentos nutritivos são reservados para os homens apenas.”

Outro trabalho que a ONG precisa fazer é justamente de convencimento às lideranças das comunidades a mudar esses hábitos e tabus, para permitir que esses alimentos estejam disponíveis também para as mulheres, quando disponíveis.

Em 13 anos de projeto, Violet já viu melhoria nos níveis de presença escolar e redução do abandono da escola, além de melhoria nos indicadores de baixa estatura infantil.

A Mamah é uma das iniciativas presentes na Aldeia das Soluções para a Nutrição, um espaço onde empresas e a sociedade civil expõem experiências bem-sucedidas na área de nutrição saudável, como parte da cúpula Nutrition for Growth (N4G), ou seja, Nutrição para o Crescimento, que acontece em Paris.

A cúpula, em si, será realizada nesta quinta (27) e sexta-feira (28), mas a aldeia, que é aberta ao público, em um parque parisiense, foi aberta nesta quarta-feira (26).

Outra iniciativa que exibe sua experiência na aldeia é a Cerfam, um centro de excelência em práticas agrícolas contra a fome e a desnutrição, mantido pelo governo de Costa do Marfim, com apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP).

“Nosso objetivo é identificar e documentar boas práticas de luta contra a fome e a desnutrição na África. A ideia é identificar práticas locais e disseminá-las pela África. Precisamos encontrar soluções para os desafios africanos, incluindo as mudanças climáticas e o crescimento demográfico”, explica o diretor da Cerfam, Marc Nene.

O apoio político e financeiro a ações que promovam uma nutrição saudável e sustentável é justamente o objetivo da cúpula N4G, organizada pelo governo francês e que contará com representantes governamentais de 76 países, além da sociedade civil e setor privado.

WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto que modifica o sistema eleitoral dos EUA com foco na prevenção de fraudes eleitorais. O texto menciona o Brasil como exemplo positivo na aplicação de sistemas de segurança nas eleições, especificamente o uso da biometria.

“Os Estados Unidos agora falham em aplicar proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania”, diz o documento.

Segundo o governo Trump, a ordem executiva visa fortalecer a verificação da cidadania dos eleitores, proibindo cidadãos estrangeiros de “interferirem nas eleições”. O decreto permite que os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social forneçam acesso a bancos de dados federais aos estados para checar a cidadania dos eleitores.

O decreto permite que os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social forneçam acesso a bancos de dados federais aos estados para checar a cidadania dos eleitores. Trump mencionou a necessidade de confirmação da cidadania, através de passaporte americano, documento de identidade válido ou identificação militar.

BRASÍLIA – A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, disse, nesta terça-feira (25), em Brasília, que emendas parlamentares são ferramentas para o exercício da democracia, mas que, dependendo da forma como elas são conduzidas, podem inviabilizar políticas públicas consideradas essenciais para o país.

Ela afirmou que se deve levar em conta o fato de que é o Executivo o poder com maior capacidade de enxergar o país em sua totalidade. “Os parlamentares também têm uma visão de país, mas, em geral, ela é muito específica do local por onde foram eleitos”, argumentou Tebet durante o programa Bom dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Democracia

“As emendas são uma forma de se fazer democracia, dividindo atribuições com parlamentares. Mas elas precisam de limites no conteúdo e na forma”, afirmou a ministra em meio a críticas sobre os altos valores de recursos destinados a emendas parlamentares por meio do Orçamento secreto.

Segundo Simone Tebet, as emendas, atualmente, têm mais transparência. “Mas ainda não chegamos no nível de transparência que precisamos, no entendimento do STF [Supremo Tribunal Federal] e da população”, acrescentou ao alertar sobre os riscos que grandes volumes de recursos para emendas parlamentares podem implicar para as contas públicas.

Acrescentou que “ainda temos um grande problema para o futuro do Brasil a ser pensado com relação às emendas parlamentares. Sou e sempre fui a favor de emendas parlamentares, mas elas [as emendas] não podem ser feitas de uma ordem que vá impedir, no futuro, que políticas essenciais para o Brasil sejam feitas de forma planejada e organizada”, disse ela ao defender que quem tem a visão do todo do país é o Poder Executivo federal.

Simone Tebet explicou que quase metade do Orçamento livre fica nas mãos do Congresso Nacional, na forma de emendas, e que apenas os outros 50%, destinados a investimentos públicos, ficam com o governo federal. “As contas, assim, não fecham. Não será possível atender todas as necessidades dessa forma”, alertou a ministra.

Avanços

Acrescentou que houve recentemente avanços com relação às emendas que passaram a ter mais transparência e rastreabilidade. “Mas o valor, o montante [isso] é muito pesado. Não é assim em lugar nenhum do mundo”, argumentou.

“Temos mais ou menos R$ 200 bilhões livres, descontadas as despesas obrigatórias, para investimentos no Brasil. Mas temos ainda uns descontos relacionados a pisos da educação e da saúde, a serem retirados disso. Baixa então para algo em torno de R$ 140 bilhões”, acentuou.

“Quando vemos que R$ 60 bilhões desse valor serão para emendas parlamentares, vemos que é exatamente o valor para o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Então, o que sobra para investir no Brasil [soma] R$ 60 bilhões. Exatamente o valor que o Congresso está levando em emendas esse ano”, acrescentou ao defender que o assunto seja debatido com “toda honestidade e serenidade, sem polarização nem politização”, finalizou.

CHINA – O Grande Prêmio da China, realizado na madrugada deste domingo (23), em Xangai, deixou as maiores emoções para o pós-prova. O australiano Oscar Piastri, da McLaren, que largou na ponta, venceu a corrida sem maiores problemas, e foi acompanhado no pódio por Lando Norris, também da McLaren, e George Russell, da Mercedes.

No entanto, o que chamou mais atenção na China foi o que aconteceu após o fim da disputa. Os dois pilotos da Ferrari – Lewis Hamilton e Charles Leclerc – além de Pierre Gasly, da Alpine, acabaram desclassificados.

Leclerc e Gasly foram punidos pelo mesmo motivo: a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) identificou que os carros dos dois estavam abaixo do peso mínimo exigido. Já Hamilton foi desclassificado após ser constatado que a prancha de madeira que fica abaixo do carro estava com espessura menor do que a permitida.

As punições foram especialmente custosas para a Ferrari, que viu seus pilotos perderem 18 pontos no total (Leclerc, quinto, havia somado dez pontos; Hamilton, em sexto, somara oito), total considerável na corrida pelo título de construtores. Já Gasly não havia somado pontos, pois terminou na 11ª colocação.

No entanto, juntando-se as três punições, o brasileiro Gabriel Bortoleto, que havia concluído a prova em 17º lugar, subiu para a 14ª posição. Depois de abandonar a prova em sua estreia na categoria, no GP da Austrália, o piloto da Sauber conseguiu terminar uma corrida na Fórmula 1 pela primeira vez.

Com os resultados, Piastri foi a 34 pontos na classificação de pilotos, em quarto lugar. Ele está atrás Norris (líder com 44), Max Verstappen, da Red Bull (segundo com 36), e George Russell, que tem 35.

A próxima corrida será no Japão, no dia 6 de abril.

O ex-boxeador norte-americano George Foreman, uma lenda do esporte, morreu aos 76 anos. A família do campeão fez o anúncio na noite desta sexta-feira (21), em uma postagem no Instagram. O motivo do falecimento não foi divulgado no comunicado.

Campeão olímpico em 1968, na Cidade do México e detentor do cinturão dos pesos-pesados em dois períodos completamente distintos, nas décadas de 70 e 90, Foreman é considerado um dos principais nomes da história do esporte.

O comunicado na página oficial do ex-pugilista diz que ele “partiu cercado por entes queridos”. Na nota, Foreman é definido como “um humanitário, um atleta olímpico e duas vezes campeão mundial dos pesos pesados”.

O texto também o coloca como um homem respeitado, de disciplina, convicção e protetor de seu legado.

Foreman iniciou no boxe de forma tardia, porém avassaladora. Vindo de uma infância atribulada no Texas, ele foi acolhido por um projeto social para ensinar habilidades a jovens e resolveu aprender boxe para mostrar aos amigos que não tinha medo, segundo afirma o site do próprio Foreman.

Aos 19 anos, ele se tornou campeão olímpico em 1968.

Logo depois, ele enveredou pela carreira profissional, na qual emendou vitórias nos 37 primeiros embates. Em uma das lutas mais emblemáticas da história do esporte, em 1972, ele tomou o cinturão de Joe Frazier ao derrotá-lo por nocaute técnico.

A perda do trono dos pesos-pesados também veio em momento memorável: em 1974, no então Zaire (hoje República Democrática do Congo), em combate que ficou conhecido como a “luta do século”, Foreman acabou derrotado por Muhammad Ali.

Em 1977, Foreman anunciou a aposentadoria dos ringues e se concentrou na religião, pregando como pastor. Ele também realizou trabalho comunitário em Houston.

No entanto, vendo a situação financeira apertar, em 1987, George Foreman decidiu por retornar às lutas. Após 23 vitórias consecutivas, ele teve a chance de recuperar o cinturão em 1991, mas foi derrotado por Evander Holyfield.

No entanto, apenas quatro lutas depois, recebeu outra chance e, ao bater Michael Moorer, se tornou novamente o número 1 entre os pesos-pesados, aos 45 anos. Assim, Foreman seria o mais velho campeão mundial na categoria em toda a história.

Em 1997, ele se aposentou novamente, desta vez em definitivo. Além de um renomado boxeador, Foreman se tornou um bem-sucedido homem de negócios, com a criação do famoso grill que leva o seu nome.

O norte-americano passou os últimos anos de sua vida sendo reverenciado como uma das grandes lendas do esporte.

As entregas ocorrem desde 2019, visando fortalecer os municípios que possuem potenciais produtivos na atividade

MANAUS – Em alusão ao Dia Mundial da Agricultura e ao Dia Nacional da Aquicultura, comemorado nesta quinta-feira (20/03), o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), destaca, os investimentos executados no setor primário para potencializar as atividades voltadas à agricultura familiar e na piscicultura.


De acordo com o secretário da Sepror, Daniel Borges, são ações que o Governo do Amazonas realiza anualmente, para atender os produtores rurais de todos os municípios do estado, visando diversificar a matriz econômica do interior, e a geração de renda aos beneficiados.
“Estamos seguindo a determinação do governador Wilson Lima trabalhando por aqueles que mais precisam. São mudas para que os agricultores familiares possam produzir e ter mais uma fonte de renda após a colheita. E também entregamos os alevinos da mais alta genética que é a semente da piscicultura”, diz Daniel.


Desde 2019 até 2024, foram entregues aproximadamente 350 mil mudas de citros (laranja e limão), café e banana, distribuídos para 12 mil produtores rurais dos 61 municípios do estado, e para a zona rural de Manaus. Os investimentos somam cerca de R$4 milhões.

Neste período, também, foram entregues mais de 18 mil kits da agricultura familiar, composto por sementes de hortaliças, frutíferas e grãos, atendendo os 62 municípios do estado. Cada produtor recebeu 1 kit. Investimento de R$ 4 milhões.


Para a atividade da piscicultura, foram entregues 8,6 milhões de alevinos e 12,8 milhões de pós-larvas de tambaqui, matrinxã e pirapitinga, a mais de 5,6 mil piscicultores em municípios do Amazonas, que possuem potencial produtivo no segmento. Os investimentos somam cerca de R$1,5 milhão.

As pós-larvas e os alevinos são produzidos no Centro de Tecnologia, Produção e Conservação de Recursos Pesqueiros (CTPC), em Presidente Figueiredo (distante 117 quilômetros de Manaus). Local que é referência na reprodução de espécies nativas. Além de reprodução, o Centro desenvolve estudos de melhoramentos genéticos e de aprimoramento dos sistemas produtivos dessas espécies.

Fotos: Emerson Martins/Sepror

As vendas do metal precioso para o país totalizaram US$ 11,14 milhões, representando 99,42% das exportações amazonenses para o país europeu

MANAUS – Em fevereiro deste ano, o Amazonas exportou ouro, incluído em sua versão platinada e outras formas semimanufaturadas, tendo a Alemanha como principal destino. As vendas do metal precioso para o país totalizaram US$ 11,14 milhões, representando 99,42% das exportações amazonenses para o país europeu e impulsionando a balança comercial, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

No contexto geral, a Corrente de Comércio do Amazonas em fevereiro totalizou US$ 1,33 bilhão. As exportações registraram US$ 59,92 milhões, enquanto as importações somaram US$ 1,27 bilhão. Os dados estão disponíveis no Portal do Planejamento https://portaldoplanejamento.am.gov.br/.

“A corrente de comércio do Amazonas com o resto do mundo continua pujante. Importamos US$ 1,3 bilhão em componentes e mercadorias para o nosso comércio e para o Distrito Industrial, e exportamos cerca de US$ 60 milhões. São números significativos, importantes e relevantes”, destacou o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa.

A Alemanha foi o principal destino das exportações amazonenses, impulsionadas pelo ouro. A China ocupou o segundo lugar, com destaque para a exportação de ferronióbio, que totalizou US$ 6,72 milhões, representando 93,51% das exportações do estado para o país asiático.

Origens das importações

Por outro lado, a China também se destacou como principal origem das importações do Amazonas. O item mais importado foi outros suportes gravados, que somou US$ 81,40 milhões, representando 15,32% do total. O Vietnã ficou em segundo lugar no ranking, sendo responsável pelo fornecimento de processadores e controladores, mesmo combinados com memórias, avaliados em US$ 42,33 milhões, correspondendo a 43,17% das importações vindas do país.

Interior

Entre os municípios amazonenses que mais exportaram em fevereiro, Presidente Figueiredo liderou com o envio de ferroligas à China, totalizando US$ 6,72 milhões. Em seguida, Itacoatiara se destacou na exportação de madeira serrada ou endireitada, com um volume de US$ 222,49 mil para os Países Baixos (Holanda).

No quesito importações, Itacoatiara também se destacou, registrando um volume de US$ 1,38 milhão na aquisição de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos da Rússia. Silves, por sua vez, importou US$ 711,60 mil em bombas para líquidos, com dispositivo medidor, e elevadores de líquidos provenientes do Japão.

Balança Comercial

O acompanhamento da Balança Comercial do Amazonas é realizado pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo), vinculado à Secretaria Executiva de Planejamento (Seplan) da Sedecti. O estudo tem como objetivo monitorar a evolução das relações comerciais do estado, permitindo uma análise detalhada das dinâmicas de exportação e importação, além de oferecer dados segmentados por setores econômicos e países parceiros.

Fotos: Bruno Leão/Sedecti

MANAUS – A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) participou de reunião realizada nesta quinta-feira (13/03) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), no centro de Manaus, para dar continuidade à elaboração do calendário de eventos do agronegócio no Amazonas.

O encontro contou com a participação de entidades representativas do agro amazonense, além de criadores, organizadores de eventos, Associação Amazonense de Municípios (AAM) e Superintendência do Ministério da Agricultura no Amazonas (Mapa/AM).

O Secretário da Sepror, Daniel Borges, destacou a importância da criação do calendário no Amazonas, como dar mais notoriedade aos eventos agropecuários do interior. “Nos propormos a criação desse calendário que está em elaboração e coordenação da Faea, e a Sepror estará presente em todas as feiras do interior. São eventos como esse que movimentam a economia dos municípios que possem essa vocação”, diz.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Faea, Muni Lourenço, com participação do representante da Sepror, o assessor técnico Luiz Otávio Rodrigues e da superintendente do Ministério da Agricultura no Amazonas (SFA-AM), Dionísia Campos.

Participaram da reunião criadores de bovinos, ovinos e caprinos, organizadores de esportes equestres, de feiras agropecuárias e representantes da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf).

Fotos: Isaac Maia/Sepror

Silvia Waiãpi (PL-AP) é uma representante indígena de grande destaque no cenário político brasileiro e nome de peso para a sucessão do governo nas próximas eleições no estado do Amapá.

MACAPÁ – Embora seja uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). uma manobras política entre senadores apoiadores do governo petista, proposta por seus respectivos partidos, vai alterar a composição atual da Câmara dos Deputados, pois haverá troca de parlamentares – o cálculo inicial indica que pelo menos 7 serão substituídos.

 

Os ministros entenderam nesta quinta-feira (13/3) que a invalidade das “sobras das sobras” na divisão das cadeiras remanescentes nas casas legislativas vale para as eleições de 2022 e não a partir de 2024, conforme decisão anterior do próprio tribunal. E esta não primeira vez que o STF desaprova suas próprias decisões, numa demonstração de fragilidade jurídica no país.


A decisão desta quinta-feira deverá ser enviada à Justiça eleitoral e à Câmara dos Deputados – eles deverão fazer os cálculos dos votos e analisar quem entra e quem sai. A revisão da data ocorreu após os partidos Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB ingressarem com recurso contra o prazo estabelecido pelo STF.


Segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a decisão deve levar à perda de cargo os deputados Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Puppio (MDB-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP-TO) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF).

 

Silvia Waiãpi (PL-AP) é uma representante indígena de grande destaque no cenário político brasileiro e nome de peso para a sucessão do governo nas próximas eleições no estado do Amapá. Ela teme que outras ações sejam tomadas ainda em Brasília visando inviabilizar sua candidatura cuja vitória seria de grande destaque para a particiação indígena na administração pública brasileira, tornando-se referência de ascensão dos povos originários.


E devem assumir as vagas: Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSol-AP), André Abdon (Progressistas-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Rafael Bento (Podemos-RO), Tiago Dimas (Podemos-TO).


Por esses cálculos, pode haver mudanças em metade da bancada do Amapá, estado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). O Partido Liberal também pode perder duas cadeiras.

MANAUS – O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), promoveu, nesta terça-feira (11/03), o curso de Boas Práticas do Manejo e Gestão da Piscicultura, para piscicultores do Ramal da Queijaria, situado no quilômetro 26, BR-174, zona rural de Manaus. 

De acordo com o secretário da Sepror, Daniel Borges, são ministrados cursos voltados ao desenvolvimento da piscicultura em municípios que possuem potencial produtivo na atividade, além da realização da entrega de alevinos e toda a assistência técnica e extensão rural aos piscicultores atendidos. 

“Buscamos realizar todo o acompanhamento ao piscicultor, ministrar cursos para a profissionalizar o setor, entregar alevinos da mais alta genética, e depois realizar o acompanhamento da produção de pescado. Muitas das vezes, o próprio Governo adquire o pescado por um valor justo”, ressalta Daniel. 

No local, mais de 20 produtores foram capacitados pelos engenheiros de pesca da Secretaria Executiva-Adjunta de Pesca e Aquicultura da Sepror, Oster Machado e Karla Almeida.

Durante o curso, foram abordados temas voltados à regularização ambiental, questões econômicas, e aspectos técnicos, tais como qualidade de água, solo apropriado para a instalações de piscicultura, povoamento dos viveiros, arraçoamento (fatores de criação), qualidade da água, biometria, despesca, entre outros.

Fotos: Divulgação/Sepror

CAREIRO DA VÁRZEA (AMAZONAS) – O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), mediou, neste domingo (09/03), o encontro de negócios entre pescadores de sete localidades do entorno do Lago do Rei e da sede do município de Careiro da Várzea (distante 25 quilômetros de Manaus), com representantes de frigoríficos de Manacapuru, Itacoatiara e Manaus.

“Buscamos garantir o desenvolvimento na indústria da pesca amazonense. Todo ano a Sepror participa da abertura da pesca do mapará em Careiro da Várzea, com técnicos para dar todo apoio necessário para que a pesca e a comercialização seja um sucesso”, detalhou o secretário de estado de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges.

O encontro de negócios antecede o início do novo período de pesca do mapará, realizado no Lago do Rei, em Careiro da Várzea, que começa no dia 16 de março (domingo), um dia depois do final do período de defeso.

O gerente de Pesca da Secretaria Executiva Adjunta de Pesca e Aquicultura da Sepror, João Bosco, explicou que o encontro de negócios define o preço a ser praticado pelos frigoríficos compradores do pescado no local. Em 2024 o mapará foi adquirido a R$ 5 reais o quilo para uma produção superior a 300 toneladas.

“Esperamos que a produção deste ano supere o último volume, proporcionando consequentemente maiores ganhos para as comunidades envolvidas na atividade e para os compradores, que após submeter o pescado a processo de beneficiamento industrial para em seguida ser colocado no mercado”, disse Bosco.

Participaram das negociações as localidades de Inema, Cambixe, São José, Costa da Terra Nova, Paraná da Terra Nova, Marimba, Paraná do Rei e cidade de Careiro da Várzea, sede do município.

As atividades intensas de pescadores no Lago do Rei vão iniciar em 16 de março, ocorrendo durante três dias seguidos com dezenas de canoas recolhendo extensas redes de pesca com 1.500 metros de comprimento por 8 metros de altura e malha de 45 milímetros. Esta especificação de tamanho da malha determina a capturas dos peixes maiores e permite o desenvolvimento dos menores, proporcionando maior produtividade.

Foto: Divulgação/Sepror

RIO GRANDE DO SUL – A Embrapa Florestas marcará presença no estande da Embrapa na Expodireto 2025, que acontece de 10 a 14 de março, em Não-Me-Toque-RS. A feira, em sua 25ª edição, se consolidou como um dos maiores eventos do agronegócio no Brasil e no mundo. A Embrapa Florestas levará diversas tecnologias e soluções resultantes de pesquisa florestal.

Um dos temas presentes será o Sistema de produção de eucalipto, que consiste em técnicas para o cultivo eficiente deste gênero, visando à alta produtividade e qualidade da madeira. O público também poderá conferir os Softwares SIS Eucalipto e SISILPF, ferramentas digitais para o planejamento e o manejo de sistemas de produção de eucalipto e integração lavoura-pecuária-floresta. Ainda dentro deste tema, os visitantes vão poder conversar sobre estes sistemas que integram árvores, pastagens e animais, promovendo a diversificação da produção com a produção de alimentos e madeira em uma mesma área e a recuperação de áreas degradadas, melhoria da qualidade do solo, fornecimento de sombra para o gado, além de sequestro de carbono, pauta importante nas discussões sobre mudança do clima.

Dando ênfase ao tema Restauração Florestal e Restauração de Ecossistemas Degradados, a Embrapa Florestas vai abordar técnicas para a recuperação de áreas degradadas, com foco na recomposição da vegetação nativa e na conservação da biodiversidade. Outra tecnologia a ser conferida no estande será a Enxertia de Araucária para produção precoce de pinhão, um método que reduz o tempo de produção de pinhões para aproximadamente metade do tempo de uma araucária comum, aumentando a rentabilidade dos produtores e conservando esta espécie nativa.

O público ainda poderá saber mais sobre os resultados de pesquisa e orientações da Embrapa para controle de pragas florestais, como a solução biológica Nematec, que tem controlado com eficácia a vespa-da-madeira, praga que ataca o pínus e traz grandes prejuízos às plantações. Além destas tecnologias, os visitantes encontrarão publicações sobre erva-mate, e os livros editados pela Embrapa Florestas e parceiros sobre pinhão e palmito pupunha.

Foto: Katia Pichelli

BRASÍLIA – O senador Magno Malta (PL-ES) apresentou um Projeto de Lei voltado para aliviar os custos e fortalecer os pescadores brasileiros. A proposta, de número 562/2025, pretende garantir a isenção do ICMS sobre o óleo diesel usado pelas embarcações pesqueiras em todo o Brasil.

Segundo o parlamentar, na prática, isso significa menos gastos para quem trabalha no setor, mais fôlego financeiro para as famílias e mais competitividade para um segmento que movimenta bilhões na economia e mantém milhares de empregos, especialmente em comunidades tradicionais e regiões mais vulneráveis.

Ele aponta que, atualmente, esse tipo de benefício depende de subsídios federais que nem sempre chegam na hora certa, e às vezes nem chegam. Com a proposição de Magno Malta, a isenção do imposto estadual cortaria burocracias e garantiria que a ajuda chegue direto na ponta beneficiando pescadores de todos os tamanhos e de todas as regiões do país.

De acordo com o senador, mais do que economia, essa medida é fundamental para proteger a cultura pesqueira e garantir segurança alimentar para a população.

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, só em 2024 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de pescado. Grande parte dessa produção vem da pesca artesanal, que sustenta milhares de famílias Brasil afora. Mas o custo é alto. Até 38% das despesas dessas embarcações vão só para pagar o diesel.

Malta aponta que já existem exemplos que funcionam. Estados como Santa Catarina, Alagoas e Rio Grande do Norte já adotaram isenção parecida e conseguiram resultados positivos. Ajudaram as comunidades pesqueiras e não tiveram prejuízo na arrecadação. Agora, a ideia é estender esse benefício para o país todo.

Em síntese, ainda é necessário que o projeto passe por todas as etapas até a aprovação. Mas Malta acredita que a urgência do tema e sua importância social vão sensibilizar o Congresso, garantindo uma vitória para quem vive da pesca, que, aponta ele, é mais do que um trabalho, um verdadeiro legado que atravessa gerações.

WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou no sábado, 1º, duas medidas para aumentar a produção doméstica de madeira serrada, incluindo uma diretriz para que o Departamento de Comércio investigue os possíveis danos que as importações do material representam para a segurança nacional.

A ordem executiva visa aumentar os possíveis suprimentos de madeira e madeira serrada e possivelmente reduzir os custos de habitação e construção. O objetivo é simplificar o processo de licenciamento, recuperando mais madeira das florestas e expandindo a quantidade de produtos de madeira que podem ser oferecidos para venda, de acordo com um funcionário sênior da Casa Branca que falou sob condição de anonimato.

O funcionário disse que a ordem também ajudaria a evitar incêndios florestais e melhoraria o habitat dos animais. A ordem simplificaria o processo de licenciamento para a obtenção de produtos de madeira.

O Canadá, o Brasil e a Alemanha, entre outros, estão envolvidos em subsídios relacionados à madeira serrada que colocam os Estados Unidos em desvantagem.

BRASÍLIA – As contas externas do país tiveram saldo negativo em janeiro de US$ 8,655 bilhões, informou nesta quinta-feira (23) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 4,407 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 4,3 bilhões no superávit comercial, em razão, principalmente, do aumento das importações. Também contribuiu para o resultado negativo nas transações correntes, o déficit em serviços, que aumentou em US$ 1 bilhão. Em contrapartida, o déficit em renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) recuou em US$ 1,1 bilhão.

Em 12 meses encerrados em janeiro, o déficit em transações correntes somou US$ 65,442 bilhões, 3,02% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 61,194 bilhões (2,79% do PIB) no mês anterior. Já em relação ao período equivalente terminado em janeiro de 2024, o aumento no déficit foi maior, com o resultado em 12 meses negativo em US$ 24,490 bilhões (1,11% do PIB).

De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, que se inverteu a partir de março de 2024. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos e estoques de boa qualidade.

As exportações de bens totalizaram US$ 25,371 bilhões em janeiro, uma redução de 5,9% em relação a igual mês de 2024. Enquanto isso, as importações atingiram US$ 24,148 bilhões, o maior valor para meses de janeiro da série histórica iniciada em 1995, com elevação de 12,8% na comparação com janeiro do ano passado.
Com os resultados de exportações e importações, a balança comercial fechou com superávit de US$ 1,223 bilhão no mês passado, ante o saldo positivo de US$ 5,563 bilhões em janeiro de 2024. A redução é de 78%.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a queda nas exportações se deu em razão da redução dos preços internacionais dos bens exportados pelo Brasil, enquanto as quantidades estão estáveis. No caso das importações, o valor recorde se deve ao aumento nas quantidades importadas pelos brasileiros.

“O volume de bens importados aumentou 19,5% em janeiro. Se você separa as importações entre quantidade e preços, a demanda interna por bens importados cresceu ainda mais que o aumento expresso em valor”, explicou Rocha.

O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – somou US$ 4,552 bilhões em janeiro, ante os US$ 3,531 bilhões em igual mês de 2024, crescimento de 28,9%.

Segundo o BC, há crescimento na corrente de comércio de serviços, com diversificação na conta. Na comparação interanual, uma das maiores altas, de 53,6%, foi nas despesas líquidas com transporte, somando US$ 1,442 bilhão, resultado dos aumentos na corrente de comércio e no preço dos fretes internacionais.

Outro destaque foi no déficit em serviços de propriedade intelectual, ligados a serviços de streaming, totalizando US$ 768 milhões, aumento de 29,1%. Serviços de telecomunicação, computação e informações, também puxados por operações por plataformas digitais, chegaram a US$ 998 milhões, alta de 22%.

No caso das viagens internacionais, em janeiro, o déficit na conta fechou com alta de 13,1%, chegando a US$ 979 milhões, resultado de US$ 805 milhões nas receitas (que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil) e de US$ 1,784 bilhão nas despesas de brasileiros no exterior.

Em janeiro de 2024, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 5,613 bilhões, 16,2% abaixo do registrado em janeiro do ano passado, de US$ 4,371 bilhões. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.

A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 287 milhões no mês passado, contra superávit US$ 258 milhões em janeiro de 2024.

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) caíram 28,4% na comparação interanual, explicado pelos reinvestimentos de lucro por parte das empresas que já estão no país. O IDP somou US$ 6,501 bilhões em janeiro, ante US$ 9,080 bilhões em igual período de 2024, resultado de ingressos líquidos de US$ 4,726 bilhões em participação no capital e de US$ 1,776 bilhão em operações intercompanhia.

O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 68,491 bilhões (3,16% do PIB) em janeiro, ante US$ 71,070 bilhões (3,25% do PIB) no mês anterior e US$ 66,581 bilhões (3% do PIB) no período encerrado em janeiro de 2024.
Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.

No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve saída líquida de US$ 715 milhões em janeiro, composta por retirada líquida de US$ 2,370 bilhões em títulos da dívida e entrada líquida de US$ 1,655 bilhão em ações e fundos de investimento. Nos 12 meses encerrados em janeiro, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram saídas líquidas de US$ 8,5 bilhões.

O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 328,303 bilhões em janeiro, redução de US$ 1,426 bilhão em comparação ao mês anterior.

BRASÍLIA – O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, esteve em Macapá (AP) nesta segunda-feira (24) para a cerimônia de entrega de equipamentos ao Instituto Federal do Amapá (Ifap). A ação, realizada por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), contou com um investimento total de R$ 948,3 mil.

Os itens serão usados para capacitação profissional e transporte, além de ampliar o acesso dos alunos aos cursos e atividades do Instituto. O objetivo é promover conhecimento, tecnologia, inovação e o desenvolvimento do Amapá por meio da educação. Entre as entregas realizadas, estão dois micro-ônibus, um microtrator, dez máquinas de costura industriais e 70 barracas de feira livre completas. Os recursos foram viabilizados por meio de Termos de Execução Descentralizada (TEDs) do MIDR.

O ministro Waldez Góes destacou a importância da expansão das unidades do Ifap no estado como forma de valorizar a educação enquanto fonte de conhecimento e inovação.  “Então nós estamos também garantindo insumos, equipamentos, ajudando nesse processo de formação e de transferência de conhecimento para aquele que está na ponta que é o agricultor”, afirmou.

Ele também salientou a parceria crucial dos institutos para fortalecer o desenvolvimento regional. “O Ifap é um grande parceiro no desenvolvimento regional, por estar presente na vida da comunidade, trazer a comunidade para dentro do instituto, isso nasceu com os institutos federais de educação. E o Amapá tem sido agraciado com o campus do Oiapoque, do Vale do Jari, de Macapá, de Santana, do Porto Grande, de Pedra Branca e, futuramente, de Tartarugalzinho. Então para gente isso é só o começo de muitas parcerias”, concluiu o ministro.

Para o reitor do Ifap, Romaro Antônio da Silva, a aquisição de novos equipamentos é importante para que a instituição chegue de forma mais estruturada à comunidade, fortalecendo a educação no estado. “Considerando todas essas ações, e com o aporte do MIDR, vamos fomentar a economia criativa e possibilitar ações de micro empreendedorismo somando para que a nossa população tenha melhores condições para desenvolver suas atividades”, destacou.

O professor Osvaldo Vasconcelos trabalha no Núcleo de Inovação Tecnológica ressalta que os veículos repassados vão fazer o diferencial no trabalho diário. “Especialmente as vans para nossas ações de mobilização institucional, o microtrator para o campus de Porto Grande e as máquinas de costura para os programas de empoderamento da mulher. Então, são muito interessantes para atender aqui os arranjos produtivos locais”, observou.

O evento contou com a presença do reitor do Ifap, Romaro Antônio da Silva; a deputada federal Maria Goreth da Silva; o deputado federal Dorinaldo Malafaia; o superintendente da décima primeira superintendência regional da Codevasf, Hilton Rogério Maia Cardoso, além de outros representantes do Instituto Federal do Amapá em outros municípios do estado.

O Ifap

O Instituto Federal do Amapá foi criado em 2008 e tem como missão a educação profissional pública de excelência em todos os níveis e modalidades de ensino. O Ifap busca integrar ensino, pesquisa e extensão. Ele é constituído pelos campi Laranjal do Jari, Macapá, Porto Grande e Santana, além do campus Avançado Oiapoque e do Centro de Referência em Educação a Distância Pedra Branca do Amapari, estrategicamente localizados para contribuir com o desenvolvimento do estado.

Macapá, a capital, possui cerca de 366.484 habitantes, o que representa 75% da população do estado. Já o município de Laranjal do Jari, que tem a terceira maior concentração populacional, com 40.357 habitantes, também integra a região do Vale do Jari, que agrega os municípios de Vitória do Jari (11.519 habitantes) e Almerim, no Pará (31.192 habitantes).

Fonte: MIDR

Pixel Brasil 61

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”

SALVADOR – A partir de 2025, a Bahia terá uma infraestrutura portuária mais moderna. A Ocyan S.A., empresa que presta serviços para o setor de óleo e gás, construirá quatro RSVs, embarcações de apoio para lançamento e operação de pequeno veículo controlado remotamente (ROV, na sigla em inglês), que atuam no manuseio e montagem de equipamentos submarinos. O projeto de apoio marítimo, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 2,7 bilhões e poderá gerar 1,1 mil empregos.

O Porto de Salvador, principal rota de exportação do Polo Petroquímico de Camaçari, movimentou 5,5 milhões de toneladas de cargas entre janeiro e outubro de 2024, a maioria delas composta por contêineres e fertilizantes. As informações são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Além desse estaleiro, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Ele acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

Outra empresa contemplada pelo FMM na Bahia, a Belov, prestadora de serviços de engenharia portuária, subaquática, naval e offshore, ficará encarregada de construir uma balsa para navegação interior, o que poderá demandar a mão de obra de 175 trabalhadores. O investimento será de R$ 24,3 milhões.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.

“Mas a indústria pode ir além, estando na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações e torres eólicas, aproveitando todo o potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61.

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também reduz os custos logísticos, como combustível e manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano, o fundo já destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação naval.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.

Pixel Brasil 61

O segredo está no Amazonas onde reunião do Codam relembra marco da urna eletrônica e reforça investimentos em inovação

MANAUS – A 312ª reunião do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam) evidenciou o papel essencial da ciência, tecnologia e inovação para o crescimento industrial e social do estado. Durante a sessão, foram prestadas homenagens a pesquisadores e profissionais que contribuíram significativamente para o desenvolvimento tecnológico no Amazonas, incluindo aqueles que participaram da criação do protótipo precursor da urna eletrônica, desenvolvido em 1981 por estudantes da antiga Universidade de Tecnologia do Amazonas (Utam).

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, destacou a interconexão entre demanda social, pesquisa acadêmica e viabilidade industrial, ressaltando que “tudo nasce na academia”. Ele relembrou a criação do protótipo da urna eletrônica em 1981, um marco da tecnologia nacional, desenvolvido por professores e estudantes da então Utam, hoje Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA).

“A ciência, a tecnologia e a inovação antecedem a produção industrial. Primeiro, ocorre uma demanda da sociedade. Em seguida, a academia, por meio da pesquisa, busca soluções e oferece um produto à indústria, que avalia sua viabilidade. Na sequência, o produto é disponibilizado e a sociedade usufrui dele. Portanto, tudo nasce na academia. É assim que as coisas acontecem”, afirmou Serafim.

O secretário também ressaltou a relevância do Codam para o desenvolvimento econômico e tecnológico do estado. Em 2024, as contribuições arrecadadas pelo conselho somaram R$ 1,98 bilhão para o interior do Amazonas, R$ 192 milhões para a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e R$ 840 milhões para a UEA, fortalecendo a relação entre indústria e ciência.

“Nas reuniões do Codam, no momento em que aprovamos projetos e concedemos incentivos fiscais de ICMS, também estabelecemos as condições para que as empresas usufruam dos benefícios. As principais contrapartidas são as contribuições para o interior, a Afeam e a UEA, que, como braço mais vascularizado da ciência, tecnologia e inovação, servem diretamente à sociedade amazonense”, enfatizou Serafim.

Urna eletrônica tem história no Amazonas

O professor da EST/UEA, Angilberto Muniz, um dos estudantes envolvidos no projeto, compartilhou sua experiência sobre a criação do protótipo. Segundo ele, a ideia surgiu da necessidade de realizar uma eleição interna no diretório acadêmico da universidade.

“No final do meu curso de engenharia, eu e o Jackson Saraiva já éramos conhecidos por criar engenhocas. Quando surgiu a demanda por uma ‘máquina de votar’, fomos chamados para desenvolver um protótipo. O resultado foi um sucesso e chamou a atenção do governo”, relembrou Muniz.

O professor aposentado Hugo Menezes, um dos principais idealizadores do desenvolvimento da urna, destacou os desafios enfrentados pela equipe para a criação do protótipo. “Na época, não tínhamos todos os componentes disponíveis em Manaus. Eu mesmo viajei para São Paulo e fui à famosa rua Efigênio, onde se vendia muito material eletrônico. Adquiri o necessário e trouxe para Manaus”, relatou.

Ele também explicou que a motivação por trás do projeto surgiu da demanda social e política por eleições mais seguras. “Eu era secretário da contagem de votos na primeira zona eleitoral e percebi desafios no processo de apuração. A chamada ‘urna prenha’ era uma das dificuldades enfrentadas. Então, pensamos em uma solução tecnológica para tornar o sistema mais seguro e eficiente”, afirmou Menezes.

O impacto do projeto foi tão grande que o então Ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel, veio a Manaus conhecer a inovação. No entanto, a ideia ficou adormecida até a década de 1990, quando as urnas eletrônicas foram implementadas nas eleições municipais de 1996. Os equipamentos foram fabricados em Manaus pela empresa Procomp e, desde então, passaram por diversos aprimoramentos. Atualmente, continuam sendo produzidos na Zona Franca de Manaus pelas empresas Positivo e Borel.

O professor Muniz ressaltou a importância do projeto para a democracia brasileira. “Investir em tecnologia para modernizar o processo eleitoral é uma forma de valorizar a democracia. Quanto mais fácil for votar, maior será o interesse das pessoas em participar do processo eleitoral”, afirmou.

Personalidades homenageadas

Durante o evento, foram homenageadas personalidades que marcaram a história da ciência e tecnologia no Amazonas, incluindo o professor doutor José Aldemir (in memoriam), primeiro presidente da Fapeam, e o professor Claiton Tozzi (in memoriam), um dos criadores do protótipo da urna eletrônica. Também receberam reconhecimento Hugo Menezes dos Santos, Angilberto Muniz, além da presidente e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargadoras Carla Reis e Nélia Caminha Jorge. Os professores Jackson Saraiva e Marilene Corrêa de Freitas serão agraciados na próxima reunião do Codam.

Durante a reunião, houve ainda uma exposição das urnas eletrônicas viabilizadas pelo TRE-AM e a empresa Positivo. A desembargadora Nélia Caminha, vice-presidente do TRE-AM, destacou a relevância da homenagem e do resgate da história.

“É gratificante a gente receber essa homenagem. Nós não sabíamos, não tínhamos conhecimento de que a ideia original teria partido daqui da Utam, hoje UEA. Então é com orgulho que a gente recebe essa notícia e essa homenagem, porque daquele tempo para cá, a urna se modificou e modernizou-se, e esperamos que surjam cada vez mais ideias para melhorar a forma do eleitor manifestar a vontade de eleger seus líderes”, destacou Caminha.

A Boreo Indústria de Componentes, subsidiária da Positivo Tecnologia, apresentou a urna eletrônica durante a reunião do Codam. Produzido no Polo Industrial de Manaus, o equipamento recebe incentivos do Governo do Amazonas, por meio da Sedecti, para sua fabricação local. A outra parcela da produção é fabricada em Ilhéus, na Bahia, onde a Positivo mantém uma unidade industrial.

“O hardware e o software dessa versão da urna são totalmente nacionais. Tanto que obtivemos homologação pela Portaria 950 do MCTI, concedida apenas a produtos 100% nacionais. Essa é a primeira urna a receber essa regulamentação. A Positivo é uma empresa nacional e essa urna reforça essa identidade”, destacou líder técnico de pesquisa da Positivo, Thiago Boutin.

Inovação e futuro na EST/UEA

O diretor da EST/UEA, Jucimar Junior, destacou os esforços do governador Wilson Lima para impulsionar projetos de inovação por meio do fomento à ciência e tecnologia.

“O exemplo da urna eletrônica demonstra o potencial de inovação do Amazonas. Estamos trabalhando para resgatar esse legado deixado pela Utam, consolidando a EST/UEA como referência na criação de aplicativos e produtos que impactam a sociedade”, afirmou.

Fotos: Bruno Leão/Sedecti

O objetivo é difundir na capital a produção de queijos de alta qualidade, já reconhecidos em outros estados e até outros países e fabricados em municípios amazonenses.

MANAUS – Consagrada com o maior número de prêmios conquistados dentre as queijarias amazonenses a Queijaria D’Lourdes, de Autazes, no Amazonas, já ganhou reconhecimento nacional e internacional. Pensando em expandir o mercado de queijos produzidos no Amazonas, a Associação dos produtores, a Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (FAEA) e a Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), alinharam uma edição especial da Feira do Queijo no Carnaval (Carna Pro queijo), quando serão comercializados queijos especiais, com Indicação Geográfica (IG) e com o Selo Arte, que autoriza a comercialização em todo o território brasileiro.

O encontro para comercialização dos queijos especiais vai ser realizado no dia 28 de fevereiro, no estacionamento do Sistema Sepror, das 8h as 16h.  Duas queijarias irão disponibilizar 600 quilos de queijos de alta qualidade (300 quilos de cada produtor), dando a oportunidade ao público de Manaus para conhecer, degustar e comprar os queijos que colocaram o Amazonas no mapa mundial da produção de queijos especiais.

Irão participar a queijaria D’Lourdes, premiada com a “Ricota de Búfala” e a Fazenda Água Verde Queijaria Original, premiada com medalha de prata no quesito “Queijo Coalho de Búfala”, ambas situadas em Autazes.

De acordo com o secretário da Sepror, Daniel Borges, investir na produção de queijos é fortalecer uma atividade consolidada no mundo inteiro e que cresce exponencialmente no Amazonas.

“São produtos vistos e apreciados em todo o país e que geram novos negócios para o nosso setor primário. Nossos queijos já ganharam prêmios e reconhecimento lá fora. A feira Carna Pro Queijo é uma oportunidade única para que os manauaras conheçam nossos queijos especiais”, convida Borges.

O Governo do Amazonas investe de diversas maneiras para desenvolver a produção de laticínios nos municípios que possuem potencial produtivo na atividade, como por exemplo o programa de melhoramento genético. Novas tecnologias, como a inseminação artificial em bovinos e bubalinos, e a certificação do Selo Arte de produtos das queijarias do Amazonas, estão abrindo novos horizontes quanto aos derivados do leite.

ExpoQueijo 2024

O Evento, que teve início na quinta-feira (27), e se encerra neste domingo (30/06), é uma vitrine para o mundo queijeiro artesanal. Empresários, estudantes, pesquisadores, produtores rurais e o público geral podem prestigiar a produção de queijo das regiões de todo o Brasil.

O movimento visa fortalecer a marca do queijo brasileiro e potencializar a agricultura familiar para a geração de riqueza, emprego e renda em todo o território nacional.

Selo Arte

Concedido pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), o Selo Arte atesta a comercialização de produtos de origem animal em todo o país. A certificação garante a qualidade do produto, produzido de acordo com as normas sanitárias.

Vitrine do Agro

Em Parintins, os produtos da Leiteira Macurany estiveram em exposição no Turistódromo, localizado na avenida Amazonas, ao lado da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, entre os dias 26 a 30 de junho.

Além dos produtos da Macurany, também tiveram mais de 60 itens da agricultura familiar e do extrativismo sustentável que foram parte da amostra do agro amazonense.

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