Ibovespa opera em alta pelo 5º dia seguido

Ibovespa opera em alta pelo 5º dia seguido
Na quarta-feira, o principal índice da B3 fechou em alta de 0,17%, a 113.708 pontos. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (18), a caminho da quinta alta consecutiva, endossado pela trajetória positiva de praças acionárias no exterior.

Às 10h37, o Ibovespa subia 0,19%, a 113.958 pontos. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,17%, a 113.708 pontos, renovando a máxima desde 20 de abril. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular avanço de 10,22% no mês. No ano, a alta é de 8,48%.

Congonhas e outros 14 aeroportos devem passar para a iniciativa privada

O que está mexendo com os mercados?

No exterior, as bolsas tinham viés de alta em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed) poderá seguir um caminho menos agressivo no ritmo de elevação da taxa de juros na maior economia do mundo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2.000, para 250.000 na semana encerrada em 13 de agosto, informou nesta quinta-feira o o Departamento do Trabalho.

A ata da última reunião do Fed reforçou as apostas de que o BC dos EUA deve elevar a taxa básica de juros americana em 50 ponto percentual na próxima reunião, em setembro,, e encerrar o ciclo de altas até o fim deste ano – em 3,25% ao ano. Desde março, o Fed já aumentou sua taxa de juros em 2,25 pontos percentuais.

A ata da reunião de 26 e 27 de julho, publicada na quarta-feira, mostrou que, embora as autoridades do Fed "tenham observado que o mercado de trabalho permaneceu forte", muitos também notaram "que havia alguns sinais iniciais de um abrandamento das perspectivas para o mercado de trabalho".

Os preços do petróleo tinham alta de mais de 1% nesta quinta-feira, com o barril de Brent cotado acima de US$ 95.

Por aqui, a agenda econômica do dia tem como destaque o leilão de concessão do aeroporto de Congonhas e mais 14 aeroportos. O governo prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões durante os 30 anos da concessão.