CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2004 DE 21 DE JUNHO DE 2023

Ano 9 | nº 2004 |21 de junho de 2023   NOTÍCIAS Preços estáveis para o mercado do boi gordo, em São Paulo Após o aumento de ontem, as cotações para todas as categorias estão estáveis na comparação diária Na praça de São Paulo, o boi "comum" (direcionado ao mercado interno) é negociado por R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas valem R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com dados da Scot Consultoria.

clipping

Ano 9 | nº 2004 |21 de junho de 2023

 

NOTÍCIAS

Preços estáveis para o mercado do boi gordo, em São Paulo

Após o aumento de ontem, as cotações para todas as categorias estão estáveis na comparação diária

Na praça de São Paulo, o boi "comum" (direcionado ao mercado interno) é negociado por R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas valem R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com dados da Scot Consultoria. O "boi-China" é vendido por R$ 245/@ em São Paulo, sem ágio em relação ao animal "comum", acrescentou a Scot. Na região de Paragominas no Pará, o preço da arroba do boi está estável na comparação dia a dia. Para a vaca e a novilha, queda de R$4,00/@ e R$5,00/@, respectivamente. Na exportação de carne bovina in natura, até a terceira semana de junho, foram exportadas 114,5 mil toneladas de carne bovina in natura. A média diária embarcada foi de 10,4 mil toneladas, aumento de 43,5% comparada a junho/22, o faturamento médio diário está em US$53,2 milhões, aumento de 7,4% na mesma comparação.

SCOT CONSULTORIA

Preço da arroba do boi gordo volta a subir

O mercado físico do boi gordo registrou um aumento nos preços nesta terça-feira (20), com negociações acima da média de referência

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos estão enfrentando uma escassez de animais prontos para abate, o que contribui para a elevação dos preços. A oferta de animais terminados tem diminuído, em contraste com o volume expressivo que levou a uma queda nos preços ao longo de maio. Espera-se que os reajustes sejam mais significativos no próximo mês, quando o número de animais prontos para o mercado será ainda menor. No entanto, é importante ressaltar que o perfil de consumo projetado para 2023 não indica uma alta explosiva no mercado do boi gordo. Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 248. Em Dourados (MS), o preço da arroba foi indicado em R$ 231. Já em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 208, enquanto em Goiânia (Goiás) foi de R$ 228 e em Uberaba (MG), R$ 227. No mercado atacadista, os preços permanecem estáveis. Segundo Iglesias, os frigoríficos têm buscado ajustar seus estoques, mas a demanda mais fraca durante a segunda metade do mês limita a recuperação dos preços no atacado. Além disso, as proteínas concorrentes, como a carne de frango, continuam sendo mais competitivas em comparação com a carne bovina, o que é relevante para a parcela da população com menor renda. O quarto traseiro foi cotado a R$ 18,15 por quilo, sem alterações. Já o quarto dianteiro teve preço de R$ 13,30 por quilo, também sem mudanças. A ponta de agulha foi precificada em R$ 13,00 por quilo, mantendo-se estável.

AGÊNCIA SAFRAS

Mortes de bois por hipotermia passam de 2.700 em Mato Grosso do Sul

Nova Andradina e Batayporã lideram casos. Pesquisadores alertam para medidas de prevenção

As mortes de bovinos por hipotermia no Mato Grosso do Sul chegaram a 2.725 casos notificados em 92 propriedades rurais do Estado, até 19 de junho. Nova Andradina, na região sudeste, é a cidade com o maior número de óbitos por hipotermia. A cidade registrou 601 mortes, distribuídas em 32 propriedades rurais. O dado faz parte de nota técnica divulgada no início da noite de hoje (20/06) pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro), Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação e Governo do Mato Grosso do Sul. Batayporã, no leste do Estado, foi a segunda cidade com o maior número de casos de morte, com 396 em 21 propriedades, seguida por Aquidauana, com 386 mortes em uma única propriedade, e Rio Verde de Mato Grosso, na região do Pantanal, com 368 mortes também em uma propriedade. Outra nota técnica, elaborada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Famez/UFMS) em parceria com a Iagro, por meio do Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, chama atenção ainda para medidas de prevenção, uma vez que a expectativa é que as condições adversas do clima se prolonguem. "É importante adotar as medidas preventivas, a fim de proteger os animais que permanecem expostos e evitar novas mortes", ressalta Ricardo Amaral de Lemos, professor da Famez/UFMS. Entre as medidas de prevenção para evitar a morte de bois por hipotermia estão manter os bovinos em áreas de abrigos artificiais, naturais ou que estejam cercados por barreiras, a fim de reduzir as correntes de vento, como reservas arbóreas; possibilitar acesso à pastagem de qualidade, mesmo durante a seca; aplicar suplementação alimentar, com orientação de um veterinário; e monitorar o estado de saúde do rebanho, incluindo a aferição da temperatura corporal dos bovinos. No caso de períodos com previsão de frio, os especialistas alertam para que os bovinos sejam agrupados em um local com lonas no solo. Fogueiras e feno são alternativas paliativas, mas que podem ajudar a aumentar a temperatura corporal dos animais. A Iagro ainda não calculou as perdas financeiras com base no número de casos atualizados. Até esta segunda-feira (19/06), a agência registrava um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. O frio dos últimos dias em Mato Grosso do Sul, com temperaturas entre 5º a 9º, somado a ventos e chuvas, foram a causa para os casos de hipotermia. O desenvolvimento da doença está relacionado ainda às condições corporais e nutricionais do gado, assim como à falta de abrigos e áreas de reserva arbórea, entre outros aspectos. A hipotermia é diagnosticada clinicamente em bovinos quando a temperatura retal é menor que 37º C. Os especialistas explicam que, bovinos magros, por não terem gordura, apresentam pouco isolamento térmico. Por isso, são os mais suscetíveis a morrer de hipotermia.

VALOR ECONÔMICO

Exportações de carne bovina de MT são recorde no acumulado do ano

As exportações de carne bovina do estado de Mato Grosso foram recorde nos primeiros cinco meses de 2023, 1,49% acima do registrado no mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)

O volume de exportação total de carne bovina do estado de janeiro a maio foi de 245,96 mil toneladas equivalente carcaça, segundo relatório divulgado pelo Imea nesta semana, compilando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Seviços (MDIC). A alta no volume de carne bovina exportada por Mato Grosso no ano contrasta com a queda de 8% nas exportações totais de carne bovina do Brasil de janeiro a maio. O recorde de exportações de Mato Grosso ocorreu apesar da suspensão das vendas brasileiras de carne bovina para a China por cerca de um mês devido ao caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no Pará. A participação da China no volume total de exportações de carne bovina mato-grossense caiu para 45,04% em 2023, de 49,67% em 2022, mas o país asiático manteve-se como o maior importador do produto. Já o Egito, segundo maior comprador da carne bovina do estado, elevou as importações em 35,9%, aumentando sua participação no total exportado por Mato Grosso em 2,51 pontos percentuais em relação a 2022.

CARNETEC

ECONOMIA

Dólar à vista fecha em alta de 0,42%, a R$4,795 na venda

Após atingir a menor cotação em mais de um ano, o dólar à vista fechou a terça-feira em alta, numa sessão marcada pela aversão a ativos de maior risco, como o real brasileiro, após a China anunciar um corte nas taxas de juros menor que o esperado pelo mercado, lançando dúvidas sobre a recuperação econômica do gigante asiático

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,795 reais na venda, com alta de 0,42%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,21%, a 4,8000 reais. Após atingir na segunda-feira o menor nível de fechamento desde 31 de maio do ano passado, o dólar à vista sustentou ganhos ante o real durante praticamente toda a sessão da terça-feira, ainda que oscilasse em margens estreitas. Por trás do movimento estava a tendência vinda do exterior, com os mercados repercutindo a notícia de que a China cortou suas principais taxas de referência pela primeira vez em dez meses, em uma ação para dar suporte ao crescimento econômico. A taxa primária de empréstimo (LPR) de um ano foi reduzida em 10 pontos-base, para 3,55%, enquanto a LPR de cinco anos sofreu corte pela mesma margem, para 4,20%. Embora todos os 32 participantes de uma pesquisa da Reuters projetassem reduções em ambas as taxas, o corte na taxa de cinco anos foi menor do que muitos esperavam. Neste cenário, na cotação máxima do dia o dólar à vista atingiu 4,8093 reais (+0,72%) às 14h12. Com a moeda norte-americana perto de 4,80 reais, exportadores entraram nos negócios na ponta de venda, o que pesou sobre as cotações. Isso conduziu o dólar a níveis mais baixos até o fechamento.

REUTERS

Ibovespa fecha em queda com ajustes à espera do BC

O Ibovespa fechou em queda na terça-feira, reflexo de ajustes após encostar nos 120 mil pontos na véspera, com agentes financeiros aguardando o desfecho da reunião de política monetária do Banco Central, principalmente sinais sobre os próximos movimentos da Selic

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,31%, a 119.481,16 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo chegado a 118.415,66 pontos no pior momento. O volume financeiro somava 22,9 bilhões de reais.

REUTERS

Com baixas em todos os grupos, IPPA segue em queda em maio

Em maio, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) registrou baixa de 7,7% na comparação com o mês anterior, em termos nominais

A queda esteve atrelada aos recuos observados em todos os grupos de alimentos: IPPA-Grãos (-10,7%), IPPA-Pecuária (-6,5%), IPPA-Cana-Café (-2,4%) e IPPA-Hortifrutícolas (-1,8%). No mês, observou-se que o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, caiu 2,9%, indicando que, de abril para maio, os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário externo, houve queda de 2,7% dos preços internacionais dos alimentos, cujo índice é divulgado pela FAO, e baixa de 0,8% da taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen. De janeiro a maio, o IPPA/CEPEA acumulou queda de 11,5% em relação ao mesmo período de 2022 – superior à observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, de 2,0%. Na mesma comparação, verifica-se que os preços internacionais dos alimentos também acumularam baixa importante (-15,1%), enquanto a taxa de câmbio nominal situa-se 0,6% acima do patamar observado no mesmo período de 2022.

CEPEA

Ibre eleva PIB após sinais de alívio do juro e resultado do 1º trimestre

Cenário mais favorável faz projeção de crescimento subir de 0,8% para 1,3% no Boletim Macro

A expectativa de início do afrouxamento monetário deve dar respiro à atividade econômica, que já vinha amargando os efeitos dos juros em patamar alto. Esse cenário de redução da taxa de juros em breve e o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre levaram o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) a reduzir o pessimismo e revisar a projeção de crescimento do PIB em 2023 de 0,8% para 1,3%. Na edição de junho, o Boletim Macro destaca que a decisão sobre os juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, será o destaque desta semana. "Após muitos meses de política monetária apertada, com o juro real em terreno restritivo desde o fim de 2021, o Banco Central começa a colher os frutos: a inflação corrente e as expectativas inflacionárias estão cedendo, mesmo que de forma gradual", diz o boletim, ao lembrar decisões do Federal Reserve (Fed, o BC americano) e o Banco Popular da China (banco central chinês) na mesma linha. "Finalmente a queda dos juros pode começar a ser discutida. Antes era especulação lá fora e aqui. Mas a política monetária começa a mostrar efeitos sobre atividade, especialmente sobre a demanda doméstica e, consequentemente, setores cuja atividade dependem dela", afirma Silvia Matos, Coordenadora do Boletim Macro. Apesar do resultado melhor que o esperado no início do ano, puxado principalmente pelo setor agropecuário, ela ressalta a demanda fraca no PIB do primeiro trimestre, apesar da expansão dos gastos sociais e da resiliência do mercado de trabalho. "A política monetária está atuando, e os juros estão fazendo efeito, apesar do cabo de guerra entre política fiscal e monetária", afirma. "Se tivéssemos uma política fiscal menos expansionista, o efeito da política monetária poderia ter sido mais forte e os juros poderiam até já ter descido." No boletim, Matos e Armando Castelar lembram que o PIB cíclico representa 65% do valor adicionado na economia e é composto por atividades mais sensíveis à política monetária. O restante dos setores, como agropecuária, indústria extrativa, serviços públicos e atividades imobiliárias, é agrupado no que se denomina PIB exógeno. "Desde o terceiro trimestre do ano passado, o PIB cíclico tem permanecido próximo da estagnação, após expressivo crescimento no primeiro semestre de 2022", afirmam. No primeiro trimestre, 1,7 ponto percentual do crescimento de 1,9% do PIB veio da contribuição das atividades menos sensíveis à política monetária. Dados relativos a abril também apontam para desaceleração do PIB cíclico. O Indicador de Atividade Econômica (IAE) do FGV Ibre subiu 0,7% em abril, ante março, e 3,4% na comparação com abril de 2022. Desses, 2,9 pontos percentuais vieram do PIB exógeno, e 0,5 ponto percentual, do cíclico. Para o segundo trimestre, a projeção é de alta de 1,5% do PIB, na variação anual. A contribuição do PIB exógeno para o segundo trimestre seria de 1,6 ponto percentual, e a do PIB cíclico, de -0,1%. Na comparação com o trimestre anterior, deve haver queda de 0,6%, sendo -0,4 ponto percentual relativo ao PIB cíclico e -0,2 ao exógeno.

VALOR ECONÔMICO

GOVERNO

Agricultura familiar terá mais recursos

Montante para o Pronaf será superior ao da temporada atual, afirma Ministro

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que os valores do Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/24 já foram definidos pela cúpula do governo e que os números serão maiores que os da temporada atual, mas não revelou detalhes. Segundo ele, o orçamento para a equalização de juros também vai ter acréscimo, mas a taxa dos financiamentos para os pequenos produtores deverá ficar no patamar atual de 6% ao ano. O Ministro admitiu que os detalhes do plano seguem em elaboração, principalmente em relação à definição dos componentes ambientais e produtivos que poderão gerar alguma redução nos juros para algumas operações. "A ideia é que essas boas práticas sejam premiadas com taxas de juros menores", afirmou Paulo Teixeira após reunião ontem com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). "Já temos resultado sobre valor [do Plano Safra], é um valor muito expressivo", completou. Na safra atual, o valor disponibilizado para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) chegou a R$ 60,1 bilhões após remanejamentos. O objetivo do MDA é oferecer juros mais baratos para atividades sustentáveis, como itens da sociobiodiversidade, e para a produção de alimentos como arroz e feijão. O Ministro destacou que, sem esses descontos, a taxa do Pronaf ficará em 6%, mesmo índice da safra 2022/23, que termina dia 30. "Tem esse ajuste do componente ambiental que devemos definir até terça-feira que vem", disse Teixeira. O Plano Safra da Agricultura Familiar vai ser anunciado na próxima quarta-feira (28/06). Ele afirmou ainda que o anúncio do Plano está pendente da decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre o aumento das exigibilidades do crédito rural, ou seja, o percentual que as instituições financeiras que atuam no segmento são obrigadas a aplicar nos financiamentos ao setor. A intenção é elevar o índice que bancos e cooperativas devem emprestar, o que aumenta a disponibilidade final de recursos do Plano Safra. Os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda defendem o aumento das exigibilidades, mas o Banco Central resiste. "Ainda requer um voto no CMN, mas o governo já se alinhou, já está fazendo diálogo com Banco Central", disse Teixeira. "Acho que poderá haver um consenso", completou. O setor produtivo também quer a elevação dos índices dos atuais 25% para 30% o direcionamento sobre depósitos à vista, de 59% para 64% no caso da poupança rural e de 35% para 50% nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). O Ministro aproveitou para defender a redução da taxa básica de juros, tema em debate no Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana. Segundo ele, a diminuição da Selic abre espaço para que o orçamento da equalização seja mais bem aproveitado e possa render mais, já que encurta o espaço entre o custo que os bancos têm para captar os recursos a ser emprestados e a alíquota cobrada nas operações. Os incentivos com juros menores para quem apresentar adicionalidades ambientais também fazem parte do plano da agricultura empresarial, construído pelo ministro Carlos Fávaro e que será anunciado no dia 27 de junho. "São ideias extremamente positivas, isso é música para os nossos ouvidos, porque nós já cumprimos tudo isso. Se o governo efetivamente conseguir buscar os recursos para equalizar mais juros ainda para produtores com boas práticas é extremamente positivo", disse o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR).

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: preços fecham em alta na terça

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve elevação de 3,64%/1,75%, chegando a R$ 114,00/R$ 116,00, enquanto a carcaça especial aumentou 3,57%/2,27%, custando R$ 8,70/kg/R$ 9,00/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (19), houve alta de 1,50% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,10/kg, incremento de 2,63% no Paraná, alcançando R$ 5,47/kg, avanço de 1,30% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 5,44/kg, crescimento de 3,42% em Santa Catarina, chegando em R$ 5,44/kg, e de 1,51% em São Paulo, fechando em R$ 6,05/kg.

Cepea/Esalq

Frango: cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 1,75%, valendo R$ 5,60/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,37/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,49/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (19), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, cotados, ambos, em R$ 6,12/kg.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Fukushima, no Japão, desenvolve sistema de avaliação precoce de carne bovina baseado em IA

A Prefeitura de Fukushima, no Japão, desenvolveu um sistema baseado em inteligência artificial para avaliar a qualidade da carne bovina enquanto o gado está sendo criado.

Normalmente, a qualidade da carne bovina é avaliada com base na camada de gordura e na cor da carne após o abate do gado.

"Esperamos aumentar a competitividade de nossos produtos bovinos, que diminuíram após o desastre (março de 2011)", disse Meguru Hara, do instituto de pesquisa pecuária do Centro de Tecnologia Agrícola de Fukushima, referindo-se ao grande terremoto e tsunami no leste do Japão e ao desastre subsequente. na usina nuclear nº 1 de Fukushima. Os produtos de carne bovina são classificados com base na quantidade e qualidade da carne por animal. Até agora, o ultrassom tem sido usado em alguns casos para verificar o estado do gado antes do embarque, para que ele possa ser embarcado com carne de melhor qualidade. Mas Hara apontou que esse método depende das pessoas que fazem as avaliações. "Experiência é essencial, e há diferenças individuais." Juntamente com a Universidade de Agricultura e Medicina Veterinária de Obihiro e outros, o governo de Fukushima começou a desenvolver o sistema de avaliação precoce de carne bovina baseado em IA em 2019. O governo da província e outros alimentaram a IA com imagens de ultrassom de gado para avaliar a qualidade de sua carne e se havia espaço para crescimento. Espera-se que o sistema de avaliação precoce ajude os pecuaristas a reduzir os custos de alimentação e melhorar a taxa de rotatividade dos estábulos de gado, permitindo que eles enviem o gado mais cedo se houver pouco espaço para crescimento e comecem os preparativos para inserir animais com altas classificações em exposições competitivas. "A IA é tão boa quanto uma pessoa com um bom olho para julgar a qualidade da carne", disse Isao Inukai, um criador de gado de 73 anos na cidade de Date, na província de Fukushima. Inukai disse que costumava enviar animais na ordem em que os comprava quando eram bezerros. Após a introdução do sistema de avaliação de IA, "posso reorganizar a ordem do (gado) a ser embarcado enquanto observo os dados", disse Inukai. "A chave para fortalecer o poder da marca (da carne bovina de Fukushima) é oferecer gado de alta qualidade de forma estável e ganhar prêmios em exposições competitivas", disse Hara, do instituto de pesquisa pecuária de Fukushima. "Nosso objetivo é melhorar a precisão do sistema, alimentando as avaliações reais (da qualidade da carne bovina) de volta à IA".

The Japan Times

Cota Hilton: Brasil exporta apenas 30% de carne bovina para Europa

A Cota Hilton é uma das fatias de mercado de exportação que pode garantir um maior valor agregado à carne bovina. No entanto, até o final de maio, o Brasil exportou apenas pouco mais de 30% de sua cota. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes. Quem deu detalhes sobre a comercialização de carnes brasileiras à União Europeia foi o zootecnista Juliano Jubileu, diretor de exportações JBS/Seara na Europa

"A Cota Hilton é realmente uma oportunidade de ouro, mas vemos que o Brasil ainda deixa um volume considerável que não é utilizado. Estamos deixando de agregar valor ao produto brasileiro", diz Jubileu. São comercializados através dela cortes de carne bovina fresca ou resfriada, sem osso e de alto padrão, oriundos de animais inteiros de 13 a 24 meses com apenas dentes de leite, ou animais castrados ou fêmeas de 25 a 36 meses de idade com até 4 dentes incisivos alimentados exclusivamente a pasto até os dez meses de idade. Entre os países que exportam carne bovina através da Cota Hilton estão Argentina, Austrália, Uruguai, Brasil, Nova Zelândia e Paraguai. A Cota referente a julho de 2022 a junho de 2023, com dados até 31 de maio deste ano foi estabelecida a exportação de 49,17 mil toneladas. No acumulado foram efetivamente exportadas 41,36 mil toneladas, 84,12% da cota. O Brasil é o que mais está deixando de aproveitar. Da cota brasileira de 8,94 mil toneladas, foram exportadas apenas 2,92 mil toneladas, o que corresponde a 32,61% da cota. "Podemos ver que a Argentina, o Uruguai e o Paraguai usam em sua totalidade a cota", diz Jubileu. Respectivamente, Argentina, Uruguai e Paraguai já enviaram pela cota 97,66%, 95,92% e 94,73% de suas cotas.

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