CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2005 DE 22 DE JUNHO DE 2023

Ano 9 | nº 2005 |22 de junho de 2023   NOTÍCIAS Em São Paulo, mercado do boi gordo estável Nas praças paulistas, as cotações permaneceram estáveis para todas as categorias, o volume de ofertas de bovinos aparentemente diminuiu No interior de São Paulo, conforme apuração da Scot Consultoria, as cotações ficaram estáveis para todas as categorias, enquanto o volume de ofertas de boiadas gordas aparentemente diminuiu.

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Ano 9 | nº 2005 |22 de junho de 2023

 

NOTÍCIAS

Em São Paulo, mercado do boi gordo estável

Nas praças paulistas, as cotações permaneceram estáveis para todas as categorias, o volume de ofertas de bovinos aparentemente diminuiu

No interior de São Paulo, conforme apuração da Scot Consultoria, as cotações ficaram estáveis para todas as categorias, enquanto o volume de ofertas de boiadas gordas aparentemente diminuiu. Com isso, o animal macho "comum" (destinado ao mercado doméstico) segue valendo R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O "boi-China" paulista está em R$ 245/@ (prazo, valor bruto), sem ágio, portanto, diz a Scot, acrescentando, porém, que há registro de negócios em R$ 250/@. Na região de Dourados em Mato Grosso do Sul, as escalas de abate estão encurtando e os compradores ofertaram mais R$5,00/@ de boi e mais R$2,00/@ de novilha, o preço está estável para a vaca. Na região Sul de Minas Gerais, com a oferta de bovinos ajustada à demanda, os preços de todas as categorias permaneceram estáveis nesta quarta-feira (21/6).

SCOT CONSULTORIA

Preços do boi sobem com queda na oferta

Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi atingiu R$ 248. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 241

O mercado físico do boi gordo registrou aumento nos preços na quarta-feira (21). Essa tendência de alta deve se consolidar durante o próximo período de virada de mês. As escalas de abate indicam uma redução na oferta em grande parte do país, assim como os frigoríficos estão com estoques menores em comparação ao mês de maio. A oferta de animais terminados é menor neste momento e espera-se uma diminuição ainda maior em julho, quando não haverá um grande volume de animais confinados no mercado. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, haverá uma oferta residual de animais terminados a pasto. Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi atingiu R$ 248. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 241. Em Cuiabá, a arroba ficou em R$ 208, enquanto em Goiânia, Goiás, foi indicado o valor de R$ 228 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), o preço da arroba foi de R$ 227. No atacado, de acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere que há pouco espaço para reajustes, o que é comum durante um período tradicionalmente caracterizado por menor demanda. Outro aspecto a ser destacado é a competitividade das proteínas concorrentes, especialmente a carne de frango, em comparação com a carne bovina. Isso é relevante para a parcela da população com menor renda, como assinalado por Iglesias. O quarto traseiro foi precificado em R$ 18,15 por quilo, mantendo-se estável. O quarto dianteiro teve um preço de R$ 13,30 por quilo, também inalterado. A ponta de agulha foi vendida a R$ 13,00 por quilo, sem alterações.

AGÊNCIA SAFRAS

Confinamento de gado deve ficar estável em 2023

É a segunda vez desde 2015 que o número de animais confinados não crescerá de um ano para outro, segundo censo divulgado pela dsm-firmenich

O confinamento de gado deve se manter praticamente estável em 2023, depois de crescer seis anos consecutivos, segundo o censo divulgado pela dsm-firmenich, dona da marca de nutrição animal Tortuga, na quarta-feira (21/6). O número de animais confinados caiu 20% de 2015 para 2016, mas depois engatou uma sequência de altas. Em 2023, cerca de 7 milhões de animais serão confinados, uma queda de 0,5%. Em relação ao dado de 2015, primeiro ano do Censo de Confinamento da empresa, houve um aumento de 47%. "Não é um ano fácil. Mais uma vez o pecuarista vai ter de produzir com muita eficiência", avaliou Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de ruminantes da dsm-firmenich para a América Latina. A boa notícia é que a relação entre custo e preço do boi tende a ser mais positiva para os confinadores neste ano. A empresa estima que esses negócios tiveram um prejuízo médio de R$ 49 por cabeça no ano passado. Em 2023, a projeção é de um lucro superior a R$ 400 por animal. Os custos dos principais insumos da atividade (boi magro e ração) e uma queda nas cotações do boi gordo pegaram muitos confinamentos, que não haviam travado seus preços, no contrapé em 2022. O pesquisador Thiago Carvalho, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que participa da análise dos indicadores de desempenho do estudo, afirma que os preços do milho cederam apenas na reta final do ano passado, impactando o desempenho dos confinamentos. Ele comentou que confinadores das regiões de Lins (SP), Bocaiúva (MG) e Ji-Paraná (RO) operaram com preços de venda abaixo dos custos. "Cada um teve um problema específico, desde tentar alongar dias de confinamento à espera de preços melhores [o que gerou custos maiores] até a qualidade do boi magro", disse. Hugo Cunha, gerente técnico de Confinamento da dsm-firmenich para a América Latina, afirma que, agora, a tendência é que o quadro se reverta, "com a queda do valor da reposição e dos custos, principalmente do milho". Mas ele salientou que essas projeções partem do cenário observado no primeiro dos três tours do ano. Logo, as estimativas podem mudar nos próximos relatórios. Cunha acrescentou que o lucro dos confinamentos havia caído em 2021 para R$ 22 por cabeça, após atingir um pico histórico de mais de R$ 700 por animal em 2020. "Foi um ano que fugiu da média histórica", ponderou. O movimento dos preços do boi acompanha o ciclo de oferta no país, que começou a apontar para um aumento na disponibilidade de animais em 2021.

GLOBO RURAL

Seriam necessários R$ 382 bi para recuperar pastagens degradadas no Brasil

Pesquisadores buscam soluções para desafios em relação aos cuidados com o solo, como crédito, comando e controle do desmatamento, rastreabilidade, monitoramento e mensuração dos resultados

O valor considera uma média de R$ 4 mil por hectare para recuperar o pasto e torná-lo produtivo novamente. Um estudo inédito, que mapeia inciativas de pecuária sustentável em desenvolvimento no Brasil, realizado por pesquisadores da Partnerships for Forests revelou que seriam necessários R$ 382 bilhões para recuperar áreas de pastagens degradadas ou de baixíssima produtividade no país. Estima-se que uma área entre 100 milhões e 150 milhões de hectares esteja nessas condições. O valor considera uma média de R$ 4 mil por hectare para recuperar o pasto e torná-lo produtivo novamente.

GLOBO RURAL

ECONOMIA

Banco Central mantém juros em 13,75% ao ano mesmo com ofensiva do governo e do setor produtivo

Com a estabilidade da taxa Selic pela sétima reunião consecutiva e recuo das expectativas inflacionárias, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos do site MoneYou indicam que o juro real brasileiro está agora em 7,54% ao ano. Em segundo lugar na lista que considera as economias mais relevantes, aparece o México (5,94%), seguido da Colômbia (5,16%). A média dos 40 países avaliados é de -0,73%

Sob renovada ofensiva do governo e do setor produtivo para a queda de juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central perseverou em sua estratégia e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida — ou mais de 10 meses. A decisão foi unânime. A decisão de hoje, que mantém a Selic no maior nível desde janeiro de 2017, já era amplamente aguardada pelo mercado financeiro. Dos 46 analistas consultados pelo Projeções Broadcast na última semana, 45 previam estabilidade dos juros básicos e apenas um projetava queda de 0,25 ponto porcentual, a 13,50%. Apesar da manutenção, notícias favoráveis se acumularam desde a última reunião, em maio, em relação ao cenário inflacionário e aos riscos considerados pelo Copom. Houve surpresa desinflacionária nos dados do IPCA de maio e as expectativas de inflação começaram a ceder de forma mais consistente, ainda que permaneçam acima da meta. Além disso, houve forte valorização da moeda brasileira, e o avanço do novo arcabouço fiscal reduziu a curva longa de juros. No último Boletim Focus, a expectativa para o IPCA de 2023 era de 5,12% — ainda acima do teto da meta (4,75%) –, contra 6,05% na pesquisa anterior ao Copom de maio. Já a projeção para 2024, foco da política monetária, cedeu de 4,18% para 4,00%, contra o centro da meta de 3,0%. No longo prazo, as expectativas estão em 3,80%. Diante das "boas novas", o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem sinalizado espaço para queda de juros à frente, mas tem pedido "paciência" e repetido que é só "um voto de nove" no colegiado. Outros membros do Copom, como o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Dias Gomes, afirmou que há "sinais preliminares" de melhoria. No mercado, a aposta é de queda da Selic em agosto.

O ESTADO DE SÃO PAULO

Dólar à vista fecha em baixa de 0,56%, a R$4,7681 na venda

Mesmo com os investidores à espera da decisão do Banco Central sobre a Selic, marcada para o início da noite, o dólar à vista teve uma nova sessão de perdas ante o real na quarta-feira, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedia após comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a inflação nos EUA

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7681 reais na venda, com baixa de 0,56%. Esta é a menor cotação de fechamento desde 31 de maio de 2022, quando atingiu 4,7542. Na B3, às 17:05 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,57%, a 4,7725 reais. Após os recuos das últimas semanas, o dólar à vista chegou a ensaiar uma recuperação na manhã da quarta, enquanto investidores aguardavam pelo depoimento de Powell à Câmara norte-americana. Powell começou a falar às 11h e seus comentários não reforçaram necessariamente uma visão mais dura — ou hawkish, no jargão do mercado — sobre o futuro da política monetária nos EUA. Apesar de dizer que o combate à inflação tem "um longo caminho a percorrer", o chair do Fed afirmou que pode fazer sentido aumentar os juros a um "ritmo mais moderado". Com a fala de Powell, que se estendeu até o início da tarde, o dólar foi se firmando em queda ante diversas divisas ao redor do mundo, incluindo o real.

REUTERS

Ibovespa fecha na máxima desde abril de 2022 na espera do BC; Petrobras ajuda

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, acima dos 120 mil pontos pela primeira vez desde abril de 2022, em sessão marcada por expectativas para a decisão de política monetária do Banco Central, em especial sinais sobre o rumo da Selic à frente, tendo Petrobras entre os principais suportes

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56 %, a 120.295,13 pontos, máxima de fechamento desde 4 de abril de 2022, de acordo com dados preliminares. No melhor momento do dia, chegou a 120.518,52 pontos. Na mínima, a 119.332 pontos. O volume financeiro no pregão somava 24,7 bilhões de reais.

REUTERS

Emprego formal surpreende e analistas já reveem projeções

Com exceção de 2020, quando a covid afetou as estatísticas, taxa de formalização do mercado de trabalho brasileiro é a maior desde 2016

Após um movimento de retomada que priorizou os empregos do setor informal, que têm pior qualidade e remuneram pior, a recuperação do mercado de trabalho brasileiro tem sido capitaneada pela criação de vagas no setor formal, em especial as com carteira assinada. Em linha com o crescimento mais forte que o esperado da economia brasileira desde o início do ano, essa modalidade de emprego também vem surpreendendo, levando analistas a revisarem suas projeções para o mercado de trabalho no fim do ano. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a economia abriu 1,9 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no setor privado nos últimos 12 meses até abril, na série ajustada. Destes, 705 mil apenas nos quatro primeiros meses do ano. Já o salário médio real de admissão chegou a R$ 2.015,58, ainda 8% abaixo do patamar visto em janeiro de 2020. O número ajudou a taxa de formalização do mercado de trabalho a alcançar 61,1% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua. Exceção feita a 2020, quando a taxa de formalização teve um salto em meio à onda de demissões ocorridas na pandemia, afetando sobretudo as camadas de renda mais baixa, esse nível não é visto desde 2016, no início da série histórica da Pnad Contínua. "Tanto o Caged quanto a Pnad vêm mostrando aumento da oferta de vagas formais. De certa forma, isso faz parte do processo de normalização do mercado de trabalho, após um início de recuperação pós-pandemia focado no setor informal. O que tem surpreendido é a magnitude da melhora do setor formal", afirma o economista da LCA Consultores Bruno Imaizumi. Para Imaizumi, a maior parte desses empregos pode ser explicada pela normalização após a pandemia – não apenas escritórios e lojas, mas também escolas e hospitais. A administração pública, continua, se beneficiando dessas tendências e também da mudança de governo. "Vimos uma retomada de abertura de vagas no setor público após quatro anos de perdas e é de se esperar que um governo do PT se reflita em uma tendência mais forte de contratações", diz. O mesmo raciocínio vale para a construção, que também se mantém aquecida devido ao estoque de concessões feitas recentemente. "Embora seja um setor mais sensível a crédito e com grande participação de trabalhadores informais, a gente vê alguma resiliência principalmente pela retomada das obras públicas, um ramo em que a formalização do vínculo de emprego é mais exigida." Há ainda um possível outro motivo para essa recuperação mais forte que o esperado, diz Imaizumi. "O que talvez possamos estar subestimando são os efeitos das reformas conduzidas na década passada", diz. "A gente sabe que a reforma trabalhista, por exemplo, reduziu muito a litigância de má-fé e que pequenas empresas – as que mais contribuem para geração de vagas – são muito afetadas pela abertura de um processo trabalhista. Logo, essa redução da litigância pode ter contribuído para que mais empresas tenham conseguido sobreviver." Para Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, outro fator que pode estar colaborando para uma maior retenção do mercado de trabalho formal é a reforma da Previdência. "Não é algo muito palpável, é mais uma hipótese que temos e que ainda carece de dados. Mas o que temos observado é que a entrada na força de trabalho de população com mais de 50 anos cresceu. Ainda precisa de robustez econométrica para comprovar que isso ocorreu por causa da reforma da Previdência. Mas faz sentido: a reforma elevou o tempo necessário para o trabalhador se aposentar por tempo de contribuição. E o perfil de quem tipicamente se aposenta por esse esquema é o trabalhador do mercado formal", nota.

VALOR ECONÔMICO

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$ 1,5 bi em junho até dia 16, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$ 1,589 bilhão em junho até o dia 16, em movimento puxado principalmente pela via financeira, informou na quarta-feira (21) o Banco Central

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 1,587 bilhão em junho até o dia 16. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de junho até o dia 16 foi negativo em US$ 2 milhões. No acumulado do ano até 16 de junho, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de US$ 10,570 bilhões.

REUTERS

EMPRESAS

Minerva é condenada a pagar R$ 1,39 milhão por más condições no transporte de gado vivo

Ação foi proposta este ano pelo Ministério Público de São Paulo após conclusão de inquérito sobre embarque de animais no porto de Santos em 2017

A Justiça de São Paulo condenou em primeira instância o frigorífico Minerva por maus tratos durante o transporte de 30 mil cabeças de gado para embarque no porto de Santos com destino à Turquia em 2017. Em sua decisão, o juiz da 4ª Vara Cível de Santos, Frederico dos Santos Messias Vistos, acatou o pedido feito Ministério Público do Estado para o pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 1,39 milhão. A Ação é fruto de um inquérito aberto pelo MP durante as apurações sobre maus tratos na exportação dos animais para a Turquia, fato que chegou a gerar a suspensão da exportação de gado vivo em todo o país à época. Neste caso, os promotores focaram nas condições de transporte terrestre dos animais até o porto. Segundo auto de infração lavrado da Secretaria do Meio Ambiente do Município de Santos citado pelo Ministério Público, os veículos que levavam os animais tinham pouca ventilação, espaço insuficiente, além de "carroceria insalubre, com madeiramento em mau estado de conservação". Além disso, o trajeto dos veículos desde sua origem, no interior do Estado, até Santos, teria levado de 10 a 13 horas, quando o limite máximo regulamentar é de 8 horas, deixando alguns animais extenuados e, inclusive, levando-os a viajar sobre seus próprios dejetos. O fato gerou multa de R$ 1,39 milhões na época, usada como base para o pedido de indenização realizado cinco anos depois pela promotoria e aceito pela justiça. "Independentemente da sanção administrativa já aplicada pelo Poder Executivo Municipal à requerida, cumpre, aqui, buscar sua responsabilização civil pelo dano moral coletivo decorrente do sofrimento físico e psíquico infligido injustamente aos animais inspecionados pelo Município", afirma o Ministério Público em sua petição inicial.

GLOBO RURAL

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos com alta no PR e RS

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 114,00/R$ 116,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,70/kg/R$ 9,00/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (20), o preço ficou estável somente em Santa Catarina, valendo R$ 5,44/kg. Houve alta de 0,98% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,16/kg, elevação de 0,55% no Paraná, alcançando R$ 5,50/kg, crescimento de 1,29% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 5,51/kg, e de 0,50% em São Paulo, fechando em R$ 6,08/kg.

Cepea/Esalq

Custo médio de produção do suíno registra queda de 9,9% em maio

Levantamento da Embrapa através de sua Central de Inteligência de Suínos e Aves, apontou que o custo de produção do suíno vivo na região Sul apresentou nova queda em maio, proporcionada por nova baixa verificada nos Estados sulinos pelo terceiro mês consecutivo

O custo médio de maio a partir dos custos aferidos nos três Estados da Região retrocedeu para R$5,81, significando o maior índice mensal de queda no decorrer do ano, atingindo 9,9%, enquanto apresentou retrocesso de 16,5% sobre o mês de abertura do ano. A comparação com o mesmo período de 2022 perdeu a relevância diante da alteração dos parâmetros para o levantamento do custo no decorrer de 2023 sem que os anos anteriores tenham sido corrigidos. Mesmo atingindo quedas consecutivas, o custo médio de criação na região Sul segue acima do recebido na comercialização do cevado e, com isso, os suinocultores sulistas seguem absorvendo prejuízos.

EMBRAPA

Mercado do frango estável no PR e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,36%, valendo R$ 5,58/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,37/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,49/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (20), a ave congelada teve queda de 0,65%, chegando a R$ 6,08/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,98%, fechando em R$ 6,18/kg.

Cepea/Esalq

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