PRIMEIRO ônibus elétrico a circular em Manaus vai atender linha da Universidade Federal do Amazonas

"Ainda temos a possibilidade de mais veículos para o ano que vem. Só com este veículo entregue hoje, são 105 toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser jogados no ar", disse o prefeito.

Foto: Reprodução internet

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MANAUS - Até o fim do ano, a frota do transporte coletivo da cidade deve contar com 14 veículos do modelo. O primeiro ônibus 100% elétrico foi entregue em Manaus, nesta segunda-feira (4). O exemplar vai fazer parte da linha 125, que atende a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Até o fim do ano, a frota do transporte coletivo da cidade deve contar com 14 veículos do modelo.

A prefeitura ainda não informou quando o exemplar vai entrar em operação.

Batizado "PreservAR", o ônibus elétrico vai rodar com a frase "Eu sou amigo da Amazônia".

Segundo a prefeitura, o coletivo será um agente transformador no processo de descarbonização do ar, e trará benefícios ao meio ambiente.

O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que o coletivo é o primeiro de 14 ônibus elétricos que vão transitar no transporte coletivo de Manaus até o fim deste ano.

"Ainda temos a possibilidade de mais veículos para o ano que vem. Só com este veículo entregue hoje, são 105 toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser jogados no ar", disse o prefeito.

O coletivo tem layout que lembra uma onça pintada. Além disso, possui carroceria Caio Millennium de 12 metros de comprimento, suspensão totalmente pneumática do Mercedes-Benz O-500 U e ar-condicionado.

Tem capacidade é de 27 passageiros sentados e 43 em pé, com espaço para uma cadeira de rodas. A autonomia pode chegar a 250 km.

Estudo

O primeiro ônibus da frota vai atender a Ufam, que firmou parceria com a Prefeitura de Manaus. Nos próximos meses, os alunos da universidade farão um estudo que indicará os benefícios da implementação do veículo elétrico no sistema de transporte coletivo da cidade.

"Nós temos as nossas particularidades, um clima mais quente, um asfalto mais abrasivo, um relevo diferente, por isso é importante esse tipo de estudo", explicou o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins.