Após bombardeios contra militares houthis, EUA afirmam que não querem guerra no Iêmen

O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, afirmou nesta sexta-feira, 12, que os Estados Unidos não querem uma guerra no Iêmen.

Após bombardeios contra militares houthis, EUA afirmam que não querem guerra no Iêmen

O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, afirmou nesta sexta-feira, 12, que os Estados Unidos não querem uma guerra no Iêmen. Ele declarou que o país ainda está avaliando os resultados da ação militar conjunta realizada na quinta-feira, 11, com o Reino Unido, na qual foram realizados 73 bombardeios contra posições militares houthis em províncias do Iêmen. “Não estamos buscando uma guerra no Iêmen contra os houthis. Queremos que eles parem seus ataques”, disse. EUA e Reino Unido fizeram ontem 73 bombardeios contra posições militares houthis em várias províncias do Iêmen, matando cinco combatentes, de acordo com os insurgentes. A ação dos EUA e do Reino Unido foi uma resposta aos ataques que as embarcações têm sofrido no Mar Vermelho e que têm causado problemas na logística dos países.

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“Tudo o que o presidente (Joe Biden) tem feito desde o início dos ataques, no final de novembro, foi planejado para diminuir sua capacidade (dos houthis) de fazer isso, mas também para enviar um forte sinal de que eles devem pará-los”, acrescentou Kirby. De acordo com o Comando Central americano, 21 drones e aeronaves usados pelos rebeldes foram abatidos. “Sabemos que o Irã apoia os houthis assim como apoia Hezbollah e Hamas. Certamente continuaremos a responsabilizar o Irã por suas ações desestabilizadoras”, disse Kirby, sem descartar a possibilidade de sanções econômicas. O Irã é um dos principais financiadores dos rebeldes houthis. Os EUA também consideram adicionar os houthis de volta à sua lista de grupos terroristas. Em fevereiro de 2021, Biden os retirou da lista, revertendo uma decisão do governo do ex-presidente Donald Trump, afirmando que seria uma forma de evitar dificultar o acesso de sua população a alimentos ou combustível.

*Com informações da EFE