Bombardeio israelense na Síria mata sete membros da Guarda Revolucionária iraniana

Um bombardeio israelense destruiu o anexo da embaixada do Irã em Damasco nesta segunda-feira (1º), resultando na morte de pelo menos oito pessoas, incluindo sete membros dos Guardiões da Revolução islâmica, entre eles dois altos dirigentes.

Bombardeio israelense na Síria mata sete membros da Guarda Revolucionária iraniana

Um bombardeio israelense destruiu o anexo da embaixada do Irã em Damasco nesta segunda-feira (1º), resultando na morte de pelo menos oito pessoas, incluindo sete membros dos Guardiões da Revolução islâmica, entre eles dois altos dirigentes. O exército ideológico do Irã condenou o ataque, afirmando que sete de seus membros, incluindo dois altos comandos da Força Qods, estavam entre as vítimas. Teerã prometeu responder de forma decisiva a este ataque sem precedentes contra um edifício diplomático iraniano na Síria, onde o país persa e seus aliados apoiam o governo de Bashar Al Assad, considerado inimigo de Israel.

O Ministério da Defesa sírio informou que o ataque destruiu completamente o edifício, resultando em mortes e feridos. As autoridades sírias estão trabalhando no resgate das vítimas sob os escombros. O bombardeio deixou apenas a porta do edifício de pé, identificando-o como a seção consular da embaixada do Irã. O embaixador iraniano na Síria, Hossein Akbari, afirmou que o ataque foi realizado com aviões de combate F-35 e seis mísseis. O porta-voz do Exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, não comentou as informações da imprensa estrangeira sobre o incidente.

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O Irã atribuiu o ataque a Israel e pediu uma resposta séria da comunidade internacional. Enquanto isso, o Hamas condenou o ataque como uma escalada perigosa, e seus aliados libaneses do Hezbollah afirmaram que o inimigo não passará sem ser punido. A Rússia também condenou o ataque israelense como inaceitável. Este bombardeio ocorreu após uma série de ataques israelenses na Síria que resultaram em baixas significativas, incluindo soldados sírios e combatentes do Hezbollah.

*Com informações da AFP