Irã diz na ONU que atacou Israel em "autodefesa" e critica Conselho de Segurança

O Irã justificou seu ataque a Israel como uma medida de autodefesa em resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.

Irã diz na ONU que atacou Israel em

O Irã justificou seu ataque a Israel como uma medida de autodefesa em resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais. A república islâmica atribuiu o ataque ao exército israelense, que não assumiu nem negou a autoria. Na reunião no Conselho de Segurança da ONU neste domingo (24), a diplomacia iraniana chamou a atenção da falta de condenação em relação a este episódio na Síria. “O Conselho de Segurança falhou em seu dever de manter a paz e a segurança internacionais ao não condenar o ataque de 1º de abril contra o consulado iraniano em Damasco. Então, o Irã não teve escolha a não ser exercer seu direito à autodefesa”, disse Amir Saeid Iravani, embaixador iraniano nas Nações Unidas. Ele afirmou que Teerã não deseja uma escalada, mas responderá a qualquer ameaça ou agressão. Antes, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, pediu “todas as sanções possíveis” ao Irã, Ele enfatizou a necessidade de ação imediata para conter a situação.